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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

ONU aprova resolução contra embargo pelo 20º ano consecutivo

A Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas aprovou, ontem, resolução condenando o embargo econômico, comercial e financeiro praticado pelos EUA contra Cuba desde 1962. Foram 186 países favoráveis, três abstenções e somente dois países contrários: os Estados Unidos, claro, e Israel. É o 20º ano consecutivo que a ONU aprova resolução neste sentido, mas sem nenhum resultado prático, já que o embargo permanece, apesar do fim da Guerra Fria, da União Soviética e da tão propalada “ameaça comunista” usada pelos EUA para justificar a adoção de medidas coercitivas contra Cuba a partir da década de 1960.
O representante dos EUA, Ron Godard, defendeu o embargo, afirmando que o embargo é uma "questão bilateral" entre o seu país e Cuba: "Nosso objetivo é conseguir um ambiente mais aberto em Cuba, melhorar os direitos humanos e liberdades fundamentais".
Ron Godard apenas não explicou porque os EUA adotaram a prática da tortura em presos iraquianos, porque mantêm relações diplomáticas e comerciais com regimes ditatoriais, e ao longo de todos esses anos apoiaram ditaduras, como a chilena de Augusto Pinochet.
O embaixador do Uruguai na ONU, José Luis Cancela, em nome do Mercosul, afirmou que o embargo contra Cuba "é um exemplo de políticas obsoletas que não têm lugar na atualidade".
O representante da Venezuela, Jorge Valero Briceño, considerou a aprovação da resolução pela ONU "um chamado quase universal para colocar fim ao bloqueio", considerando “vergonhoso que esse chamado não seja ouvido ano após ano por aqueles que com frequência violam o direito internacional".
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