Metade do dinheiro que eu ganhava era para o "arrego" (gíria para propina).

Antônio Bonfim Lopes, o Nem, traficante, chefe do tráfico na Rocinha, preso quinta-feira, a policiais federais. Segundo ele, metade do seu lucro com o tráfico tinha que ser dado a policiais civis e militares do Rio de Janeiro. Estimativas da Polícia Civil calculam que o bandido faturava mais de 100 milhões de reais por ano.