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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

País rico, em 84º lugar em qualidade de vida...

"Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil melhora, mas em ritmo mais lento

RIO - O desenvolvimento humano no Brasil cresceu no último ano, mas em ritmo mais lento que até então, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2011, publicado nesta quarta-feira [02/11/2011] pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O Brasil subiu uma posição no ranking global, passando da posição número 85 para o 84º lugar. O indicador passou de 0,715 para 0,718, uma alta de 0,41%, mantendo-se no grupo de desenvolvimento elevado - quanto mais perto de 1, mais desenvolvimento humano tem o país. No ano passado, o Brasil havia avançado quatro posições, pulando do 77º para a 73ª lugar. Os números mudaram porque houve algumas alterações nos critérios e mais 18 países foram incluídos no levantamento, agora com 187 nações.

A pequena elevação no desenvolvimento humano brasileiro veio pela saúde, segundo a Pnud. A expectativa de vida subiu de 72,9 anos para 73,5 anos. Já na educação, o número médio de anos de estudos do brasileiro ficou estacionado em 7,2 anos, o mesmo nível do Zimbábue, país que ocupou o último lugar no desenvolvimento humano em 2010. Este ano, o Zimbábue subiu 11 posições e está em 173º lugar. A lanterna do ranking coube ao Congo. A renda brasileira era de R$ 9.812 em 2010 e de R$ 10.162 em 2011, uma alta de 3,5%.

Apesar dos avanços, o Brasil ainda está atrás de 15 países da América Latina. Dois deles, Chile e Argentina, são classificados como nações do grupo de desenvolvimento muito elevado, na 44ª e 45ª posição, respectivamente. Ainda à frente do Brasil, mas no mesmo patamar de desenvolvimento humano elevado, estão Uruguai (48º lugar), Cuba (51º), México (57º), Panamá (58º), Antigua e Barbuda (60º), Trinindad e Tobago (62º), Costa Rica (69º), Venezuela (73º), Jamaica (79º), Peru (90º), Dominica (81º), Santa Lúcia (82º) e Equador (83º). O pior país da região ainda é o Haiti, na 158º posição.
A Noruega continua liderando o ranking, com índice 0,943. Na sequência aparecem Austrália, Holanda, Estados Unidos, Noza Zelândia, Canadá, Irlanda, Liechtenstein, Alemanha e Suécia. Nos últimos lugares, estão Congo (na 187º posição, com IDH 0,286), Níger, Murundi, Moçambique, Chade, Libéria, Burkina Fasso, Serra Leoa, República Centro-Africana e Guiné.
Rússia lidera entre os Brics
Entre os Brics, o grupo de nações emergentes mais relevantes, a líder é a Rússia (66º lugar, com IDH 0,755), seguido de Brasil (84º lugar, IDH 0,718), China (101º lugar e IDH 0,687), África do Sul (123º lugar, IDH 0,619) e Índia (134 º lugar e IDH 0,547).

A desigualdade continua sendo a grande mazela brasileira. Quando o IDH é ajustado pela desigualdade, o país cai para 97ª posição, com índice de 0,519, uma redução de 27,7% em relação aos 0,718 do índice geral. A diferença este ano ficou ligeiramente maior que os 27,2% de 2010, quando o país perdeu 15 posições.(...)"
Fonte: oglobo.com, 02/11/2011
Fabiana Ribeiro e Henrique Gomes Batista

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