SEJA ÉTICO

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Imagem dos prédios antes do desabamento

João Carlos Rebello Caribé - G1

Vídeo do pânico no momento do desabamento



* No canto direito da imagem, clique para ver em 'Tela inteira'.

Tragédia no Rio de Janeiro



    
     Quarta-feira, três prédios desabaram na Avenida Treze de Maio, no Centro do Rio de Janeiro, sendo um de 20 andares, outro de dez, e um de quatro. Até este momento, quando escrevo este texto, nos primeiros minutos da sexta-feira, cinco mortes foram confirmadas. Algumas pessoas estão recebendo tratamento no Hospital Souza Aguiar, e há  mais de 20 desaparecidos. Familiares e amigos estão sofrendo pelas perdas e pela angústia resultante das buscas nos escombros. Tudo muito triste!
     O desabamento ocorreu pouco depois das 20h30, em plena Cinelândia. É uma região muito movimentada do Centro do Rio, em um local que, para mim, é um dos mais bonitos da cidade, onde ficam localizados o Teatro Municipal, a Câmara dos Vereadores, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional.


     E tudo poderia ter sido muito pior se tivesse ocorrido durante o dia, quando passam milhares de pessoas pelo local. Muito mais pessoas estariam nos prédios e nas ruas, e o pânico, com mais carros e ônibus circulando, agravaria a situação.
     Ontem, passando pelo local (que estava tomado por muita poeira), como faço todos os dias a caminho do trabalho, pude ver um cenário de destruição. A área do desabamento estava interditada, e o prédios mais próximos não funcionaram. Como podem três prédios caírem sem nenhuma explosão ou qualquer indício que explique esta tragédia? Autoridades descartaram a possibilidade do desabamento ter sido provocado por vazamento de gás, mas até o momento ainda não foi divulgada a causa. Vamos esperar os resultados da perícia técnica. Seja como for, é muito triste que uma tragédia destas aconteça. Lamentável!
fr

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Na China, em pleno Centro do Rio

      Hoje, passei grande parte do dia no Centro do Rio, por conta de um curso que estou fazendo. Das 8h30 às 17h30. Em pleno feriado (em homenagem a São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro), as ruas estavam praticamente vazias, em nada lembravam a movimentação e correria do dia a dia.
     À tarde, houve um intervalo para o almoço. Quase nenhum restaurante estava aberto. Eu fui almoçar em um restaurante (que também serve lanches) na Rua da Quitanda, o único que eu encontrei aberto por perto do curso. Daí em diante, o que aconteceu bem poderia ser usado como roteiro de um episódio do Chaves.
     O restaurante é de uma família de chineses, mas nem todos falam bem o português. A moça que veio me atender, com certeza filha dos donos, falava rápido em um português carregado de eles (pelo menos as palavras que eu consegui entender... rs). Não deu certo. Ela chamou uma senhora, provavelmente a mãe, esta se fazia entender bem. Feito o pedido, tive que esperar, sei lá, uns 10 minutos... Eu e outros clientes, que aguardavam às suas mesas.
     Quando, enfim, o prato chegou, pedi ao rapaz (o filho, pelo jeito) que me trouxesse azeite, para a salada. E nada dele entender. Nem repetindo algumas vezes, soletrando (a-zei-te), ele entendeu... ficava só olhando para a minha cara. Putz! Pedi para a mãe dele, que explicou a ele o que era.  O azeite (e mais um monte de temperos que eu nem queria), chegaram. Pedi guardanapos (é, a mesa estava vazia mesmo.... rs). E quem pensa que agora ele entendeu? Nada! Repeti, soletrei também e até mímica eu tentei. Ele fez uma cara de quem, dessa vez, tinha entendido: “caludo!” Não!!!! Mais uma vez tive que pedir para a tradutora do restaurante, a mãe.
     Pode parecer engraçado, mas eu estava com uma certa pressa. E, com certeza, todos os outros clientes... Eu queria almoçar e poder voltar ao curso, e não perder o início da aula. Teve uma moça, coitada, que esperou um bocado por um lanche, e acabou desistindo de comer no restaurante, e pediu para levar para “viagem”, porque tinha que voltar para o trabalho correndo.
     Além da enorme confusão linguística e a demora em atender os clientes, a família trabalhava sem muita preocupação com a higiene pessoal (não usavam uniformes, como se espera em um restaurante), e se vestiam de qualquer maneira. Pelo jeito, na China eles não dão muita importância para coisas como higiene e limpeza... rs
     A família é grande. Além da mãe e dos dois filhos, ainda tinha o marido e mais duas filhas, e mais duas crianças pequenas (de uns 7 anos, acho), que ajudavam a recolher os pratos de algumas mesas. E uma senhora, de mais idade, provavelmente a avó, que ficava sentada no lado de fora, tomando conta de uma criança ainda menor do que as outras (a rua é só de pedestres).
     E na hora de pagar ainda descobri que o cardápio estava desatualizado, e me foi cobrado a mais pelo almoço, que, diga-se de passagem, não foi nada caprichado para o tempo que demorou: arroz, feijão, bife (ou, segundo a filha que me atendeu primeiro, “calne de cavalo”...) e salada. E para beber, suco de laranja com acerola. Bom, diante da falta de opções, fazer o quê...? E o restaurante é até bem situado, com uma bela fachada. É um prédio no Centro histórico da cidade, muito bonito.
     Eu até que levei na boa, e cheguei até a achar engraçada toda essa situação. Outros clientes também riam (a filha/atendente chegava com o prato, levava em uma mesa, mas não era para lá, nem para a do lado... só perguntando para mãe. rsrs). Mas, não recomendo a ninguém. A não ser que alguém queira se ver em um quadro do Chaves, ou do antigo “Os Trapalhões”...
     Amanhã, volto ao Centro para mais uma aula, mas somente pela manhã. O pior é que domingo é novamente das 8h30 às 17h. Ou seja, tenho que torcer para encontrar algum lugar para almoçar onde pelo menos entendam o que eu falo! kkkkkkkkkkkkkkk
fr


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Hipocrisia

Hoje, a direção do BBB12 eliminou um dos participantes, na primeira semana de exibição do programa, devido a suspeita dele ter se aproveitado da inconsciência de uma 'sister', alcoolizada. Muita polêmica, presença da polícia, e o rapaz agora vai ter que se explicar, correndo o risco de sofrer um processo na Justiça.
Agora, vamos pensar um pouco... em programas como BBB e Fazenda, os escolhidos para participar são pessoas polêmicas e pré-dispostas ao conflito. Nas festas, disponibilizam bebida alcoólica à vontade. Depois, as emissoras adotam uma postura de falso moralismo com os 'barracos', brigas, vexames e a vulgaridade que resulta disso tudo.
E as pessoas que assistem, continuam a assistir. Claro, porque se realmente não concordassem com tudo o que costuma acontecer nesses programas, eles não teriam audiência e tantos patrocinadores.
E quando alguma emissora resolve colocar no ar um programa de um nível mais elevado, que proporcione discussão, reflexão, ganho cultural... quase ninguém assiste.
Quanta hipocrisia!
fr

domingo, 15 de janeiro de 2012

Os piores programas da TV brasileira (5)

UFC (Ultimate Fighting Championship), antes conhecido como “Vale Tudo”, depois como MMA (Mixed Martial Arts - Artes Marciais Mistas) é um espetáculo para quem curte violência. E uma péssima influência para os mais jovens assistirem e depois irem para as ruas, bares, estádios de futebol e festas colocarem em prática o que viram na TV. Seria muito mais útil as TVs ensinarem técnicas de autodefesa, e não estimular ainda mais violência. O programa era exibido pela Rede TV, e teve os seus direitos de exibição recentemente comprados pela Rede Globo. Lamentável!
fr

sábado, 14 de janeiro de 2012

"Ponta de Areia", "Fé Cega, Faca Amolada" e "Maria, Maria" (Elis Regina)

Dia 19, completarão 30 anos da morte da cantora Elis Regina. Para quem curte boa música, como eu, vai gostar muito da lembrança e da homenagem. Aos mais novos, que não conhecem Elis Regina, podem aproveitar o vídeo para começar a se interessar em conhecer a obra desta cantora. Com certeza, vão perceber que a boa música tem interpretação, letra e conteúdo, bem diferente de algumas coisas que a mídia massifica no Brasil, e ainda chama de "música". fr

domingo, 8 de janeiro de 2012

As lojas também trocam nos sábados

Fui, ontem, trocar um guarda-chuva na Bagaggio. Um vendedor me informou que a loja não fazia trocas nos sábados "por causa do movimento, para não atrapalhar as vendas". Insisti e ele disse para falar "com a Amanda, para ver se ela abre uma exceção". Sensacional! Disse a ele que não havia nada disso no Código de Defesa do Consumidor, e que eu não estava esperando que "me abrisse uma exceção", nem que me fizessem nenhum favor. Procurei a tal da Amanda, no balcão de pagamento da loja, e após ela ficar desocupada, disse que queria fazer uma troca. Atrás dela, pendurado na parede um cartaz da Bagaggio informando que não eram feitas trocas nos sábados. Isso que é coragem! A Bagaggio desrespeita a Lei e ainda afixa isso na parede para deixar bem claro para todo mundo! rs Não sei bem porque, se ela me ouviu falando com o vendedor, sei lá, mas a Amanda não criou nenhum problema, apesar de ter uma certa quantidade de clientes para serem atendidos. Apenas perguntou quando eu tinha comprado o guarda-chuva (dia 30/12), e que eu escolhesse um novo. Nem me pediu para mostrar qual era o defeito (uma peça tinha se soltado na armação do que eu tinha comprado, e nem resistiu à segunda chuva deste ano!). Também nem precisei mostrar a nota fiscal da compra, que estava comigo. Impressionante como basta mostrar algum conhecimento do absurdo que essas lojas fazem com os consumidores para ter aquilo que é um direito seu respeitado! As pessoas que desconhecem os seus direitos, acabam sendo desrespeitadas, e se fosse o meu caso, eu seria obrigado a voltar na loja um outro dia para trocar o meu guarda-chuva. Um absurdo o que essas lojas fazem! E é importante que as pessoas saibam: os lojistas do país inteiro são obrigados, por Lei, a ter uma edição do Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal nº 8078/1990) à disposição dos clientes nos seus estabelecimentos.
* Agora, eu só espero que o novo guarda-chuva aguente mais do que o primeiro! rsrs  fr

sábado, 7 de janeiro de 2012

Real Gabinete Português de Leitura

Em maio de 1837, um grupo de 43 emigrantes portugueses resolve criar uma biblioteca voltada para os portugueses residentes no Brasil (país há menos de 15 anos independente). Em 1900, ela passa a ser pública, todos podem frequenta-la, não apenas os portugueses. Em 1906, o Rei D. Carlos atribui-lhe o título de “Real”: Real Gabinete Português de Leitura.
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Em 1935, o governo de Portugal determina que ele receba um exemplar de cada obra publicada no país, e atualmente é a instituição que possui a maior coleção de obras portuguesas fora de Portugal, algumas delas raras. O edifício da atual sede, localizada na Rua Luis de Camões nº 30, no Centro do Rio de Janeiro, foi construído entre os anos de 1880 e 1887. A sua fachada é inspirada no Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa. 
Consta que o Real Gabinete Português de Leitura recebe a visita de algo em torno de 150 pessoas por dia. Tenho ido lá nos últimos dias por conta de uma pesquisa sobre mosaico em pedra portuguesa. O lugar é muito bonito e atrai mesmo a ida de muitos visitantes, principalmente turistas. Apesar de muito bonito e muito interessante, o RGPL tem alguns problemas. Os turistas entram, na maioria das vezes, em grupos e munidos de máquinas fotográficas. Ficam menos de cinco minutos e saem sem saber nada mais do que sabiam sobre o lugar antes de lá chegar, até porque não há visitas guiadas. Mas para quem está pesquisando, toda essa movimentação de turistas é muito ruim.
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São várias pessoas conversando, mesmo que em voz baixa (alguns às vezes se excedem, o que provoca logo o pedido para que diminuam o tom de voz através de um shhhhhhhh! de uma das bibliotecárias). É o som das máquinas, o andar de lá para cá, e às vezes a curiosidade de alguma turista que procura ver por cima dos seus ombros o que você está pesquisando. Ou mesmo querendo tirar uma foto sua, como que para contextualizar a foto. Afinal, se é uma biblioteca tem que ter alguém pesquisando, lendo, não é mesmo? Tudo isso eu sei por experiência própria! rsrs E isso desconcentra bastante. Se fosse uma vez ou outra, tudo bem, mas não o tempo todo.
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Não há um sistema de ar condicionado, apenas um ventilador de coluna, que fica localizado em uma das extremidades do salão. Quem estiver longe, passa calor, principalmente no verão. Há mais dois ventiladores de mesa, mas estes estão direcionados apenas às bibliotecárias. A iluminação é insuficiente. Há uma claraboia e um enorme candelabro, mas se o dia estiver nublado, fica difícil prosseguir na leitura e pesquisa. Muito provavelmente por isso o horário de funcionamento termine às 18 horas, antes do anoitecer.
Um outro problema tem a ver com a segurança do acervo. Os visitantes podem entrar com todos os seus pertences, isto é, bolsas, mochilas, sacolas etc. Eu vi uma mãe que entrou com o carrinho de bebê e circulou livremente pelo salão. Como há apenas duas bibliotecárias para trabalhar nos seus afazeres e tomar conta de tantas pessoas, sendo apenas uma quando elas se revezam para almoçar, há sempre o perigo que alguém mal intencionado se aproveite de um momento de distração delas para subtrair algum livro. É proibido que as pessoas mexam nos livros, mas furtos em bibliotecas acontecem no mundo todo, ainda mais onde houver facilidade. E, além disso, os visitantes não são obrigados a apresentar nenhum documento para entrar, somente assinam um livro de presença. Apenas quem vai pesquisar preenche os seus dados, mas também eles não são conferidos.
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Até mesmo a Biblioteca Nacional já foi vítima de furtos, mas ela vem adotando cada vez mais medidas para evitá-los. Por exemplo, identificação do visitante, inclusive com fotografia através de uma web cam; proibição de entrada com qualquer tipo de bolsa, mochila e similares, que são deixados na recepção. Sejam visitantes ou pesquisadores. Não é para se desconfiar da honestidade das pessoas, claro, mas, também, não há como diferenciar visualmente os corretos dos desonestos, não é mesmo? Fica a dica para a administração do RGPL, que deve ter as suas dificuldades para implementar todas essas medidas (recursos financeiros, espaço físico etc.), mas, alguma coisa deve ser feita. E todos nós vamos gostar de saber que o valioso acervo desta importante instituição estará mais protegido. 
fr

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Receita de poema dadaísta

Receita de poema dadaísta
Pegue um jornal.
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscientemente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
Tristan Tzara

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” Nelson Mandela  

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Chuvas, mortes e muita roubalheira todos os anos

Todo o ano a mesma coisa! Chuvas fortes, alagamentos, deslizamentos, mortes, destruição, tragédias. Prefeitos e governadores dando entrevistas dizendo que choveu mais do que o esperado e que farão todo o possível para abrigar as famílias que perderam as suas casas. O governo federal, por sua vez, promete toda a ajuda necessária, inclusive com a liberação de verbas. E, como sempre, nada muda! No Japão, atingido vez ou outra por tsunamis e terremotos devastadores, em meses a paisagem de destruição já está bastante diferente. Cidades são reconstruídas. No Brasil, 6ª maior economia do mundo, verbas e mais verbas são liberadas para serem desviadas por políticos demagogos e desonestos. As obras necessárias para evitar os alagamentos e deslizamentos que ocorrem todos os anos não são realizadas. E no final das contas, vidas são perdidas em uma tragédia anunciada que se repete ano a ano. Uma vergonha!
fr

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Dica de filme para se divertir

SANEAMENTO BÁSICO, O FILME
Brasil, 2007, Comédia
Direção: Jorge Furtado
Com Wagner Moura, Fernanda Torres
No interior do Rio Grande do Sul, pequena comunidade luta há anos para conseguir o tratamento do esgoto na localidade. A Prefeitura recusa mais uma vez a solicitação dos representantes dos moradores por falta de verba, mas a solução acaba sendo encontrada: pleitear verba para a realização de um filme, utilizando-a nas obras tão desejadas. O problema é que o filme precisa ser feito, com a apresentação de um roteiro e que seja no gênero ficção. Com o tempo, acaba surgindo um conflito de interesses curioso e engraçado. O que priorizar? O filme ou as obras?
fr

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Um ótimo ano para todos

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Ano NOVO é um ótimo momento
para renovarmos e reforçarmos a
busca por nossos objetivos, revermos
o que não foi tão bem no ano anterior,
e nos encher de esperanças que
 o ano que se inicia será muito feliz!
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