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segunda-feira, 9 de julho de 2012

A informatização e o mundo dos livros


      A internet é, sem dúvida, um avanço tecnológico que possibilita infindáveis possibilidades para auxiliar às pessoas no trabalho, nos estudos e na vida de uma maneira em geral. Porém, percebo que as crianças e adolescentes, atualmente, acostumam-se desde cedo a usar o computador, e deixam de ter contato com algumas práticas que a minha geração, e as anteriores, tinham à sua disposição.
       Vou citar algumas. Ir a bibliotecas, por exemplo. Para quê eles vão querer se deslocar a bibliotecas, se acreditam ter todas as informações à disposição no mundo virtual? É verdade, mas eles acabam deixando de conhecer por dentro lindos prédios históricos, como a Biblioteca Nacional, para citar apenas um. E, cá entre nós, somente quem se acostumou a frequentar bibliotecas e a manusear os livros fisicamente sabe o prazer que pesquisar e estudar assim proporciona.
       Eu não deixo de ler os livros físicos, para poder sentir os livros nas mãos, o cheiro do livro novo. Sem contar, a praticidade de poder ler o livro físico em qualquer lugar, e não depender de energia elétrica ou baterias. Nada contra a pesquisa virtual, lógico. Eu também navego, mas não abro mão de visitar uma biblioteca de vez em quando... É muito bom! Outra coisa: os mais novos acabam se desacostumando a escrever à mão, deixam de desenvolver uma escrita própria, porque cada vez mais tudo é escrito nos computadores portáteis.
       Além disso, nas redes sociais é muito comum (infelizmente!) abreviações de palavras, tais como “vc”, ao invés de você; “abs” (abraços); “nunk” (nunca); “blz” (beleza), entre outras. E, pior, a substituição proposital de palavras por outras, de grafia incorreta: “naum” (não), “xegar” (chegar), “entaum” (então), “axar” (achar), e outras. Começam a escrever errado para parecer engraçado, diferente, mas, com o tempo, os jovens não sabem mais diferenciar o errado do certo, e isso pode lhes trazer problemas no futuro, quando precisarem entrar no mercado de trabalho, ou na faculdade.
       Seja como for, claro que não sou contra a informatização. Claro que não! Mas espero que os livros físicos, as bibliotecas e os textos escritos à mão nunca sejam substituídos inteiramente pela informática. Esta, que venha para se somar aos livros, integrar-se a eles; substituí-los nunca! fr 

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