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domingo, 11 de novembro de 2012

Médico debocha de paciente na Bahia

A receita em que o médico prescreve "cadialina", ou seja, cadeados na boca, na geladeira, no freezer,
no armário, no congelador e no cofre de casa, com uma caligrafia horrível, e sem sequer colocar o seu carimbo,
 com nome e CRM, um total desrespeito à paciente e falta de profissionalismo.
Em Salvador, no início do mês, um médico receitou a compra de cadeados para uma paciente que se queixava de dores no fígado e pediu um remédio para emagrecer. Os cadeados seriam para a boca da paciente, para a sua geladeira, para o armário, para o freezer, para o congelador e mais um para o cofre de casa (pelo menos é o que se depreende da péssima caligrafia do médico). Um absurdo a falta de respeito com que as pessoas são tratadas na saúde pública no Brasil. O ocorrido se deu em um posto móvel da Fundação José Silveira, conveniada à Secretaria de Saúde do estado da Bahia, no bairro do Uruguai, na periferia de Salvador.  A Fundação informou ter aberto uma investigação, durante a qual esse médico (se é que se pode chamá-lo assim), José Soares Menezes, está afastado de suas funções. O Conselho Regional de Medicina da Bahia recebeu a queixa da paciente, Adriana Santos, e comprometeu-se a abrir uma sindicância para apurar se houve infração ao código de ética da profissão. José Menezes disse ter sido “mal interpretado” por Adriana, e que tinha usado apenas uma “linguagem figurada”. É assim que a população humilde é tratada no Brasil, com descaso e deboche. E assim como ocorre em tantas outras situações, muito provavelmente o caso cairá no esquecimento e o médico não será punido. O Brasil é mesmo o país da impunidade! De que adianta o Brasil crescer e ser uma das maiores economias do mundo, se o povo é tratado dessa forma pelo poder público? Vergonha! fr

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