SEJA ÉTICO

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Documentário registra depoimentos históricos sobre a derrota de 1950


Recentemente, assisti ao documentário "Dossiê 50: Comício a favor do Náufragos", do jornalista Geneton Moraes Neto, na Globo News. Ele entrevistou todos os onze titulares da seleção brasileira vice-campeã mundial da Copa de 1950, na derrota de 2x1 para o Uruguai no Maracanã, que ficou conhecida como "Maracanaço". E mais o ponta direita uruguaio Gigghia, que fez o segundo gol, o gol do título, e único dos 22 jogadores que entraram em campo naquele domingo, dia 16 de julho de 1950, ainda vivo. As entrevistas foram realizadas em fitas cassetes, entre abril de 1986 e setembro de 1987. É, com certeza, um registro raro, de enorme valor histórico.
 
A narração do documentário é de Paulo Cesar Peréio, com uma dicção prejudicada provavelmente devido a problemas dentários. Algumas imagens foram mal escolhidas, pouco tinham a ver com o espírito da final no Maracanã: um anônimo fazendo 'embaixadinhas', por exemplo. E os atores Claudio Jaborandy, Milton Gonçalves e Chico Diaz interpretaram parte das respostas dos jogadores, algumas vezes repetindo o que se ouvia da boca dos atletas. Não ficou bom. Mas o principal do filme são os depoimentos, os dramas humanos daqueles brasileiros, jogadores marcados para sempre por conta de um dia, de uma derrota. A maioria morreu abandonada, esquecida, longe dos dias de glória, e com problemas financeiros e de saúde. O time: Barbosa, Augusto, Juvenal, Bauer, Danilo, Bigode, Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico.
 
O goleiro Barbosa, que jogava no Vasco da Gama, com certeza foi, de todos, aquele apontado como o maior culpado pela derrota. Afinal, ele teria engolido um frango no segundo gol uruguaio.  Barbosa conseguiu fazer piada, dizendo que, ao contrário do que dizia Gigghia, ele, o papa e Frank Sinatra não seriam os únicos a terem calado o Maracanã: "Eu também fiz o Brasil calar, e chorar todinho, não é só ele que tem o privilégio não!" E riu. Como ele conseguiu fazer piada com o assunto, não sei. Conta que os jogadores brasileiros tiveram suas imagens exploradas pelos políticos, que os usaram como "bonecos, garotos-propaganda". O goleiro explica que foi surpreendido pelo chute de Gigghia, pois esperava que ele cruzasse para a chegada de um companheiro na pequena área, como já tinha acontecido algumas vezes na partida. Mas  Gigghia chutou e a bola entrou. Barbosa diz que a derrota foi resultado da falta de respeito da seleção brasileira ao adversário, de excesso de confiança. É dele a frase mais marcante dos jogadores que participaram daquela final: "A pena máxima no Brasil é de 30 anos. A minha já dura 50 anos, jamais fui perdoado!."
 
O capitão do Brasil, Augusto (Vasco da Gama), disse que, mesmo após o fim do jogo, e da derrota, sonhou durante muitos dias que estava levantando a taça Jules Rimet, como campeão mundial.
 
Juvenal (Flamengo) voltou para sua residência, em Laranjeiras, de táxi, onde se trancou com a família.
 
Bauer (São Paulo) Um repórter da então revista O Cruzeiro o convencera a devolver a passagem de trem em que retornaria no dia seguinte ao jogo para São Paulo, para ficar no Rio para a "festa do título". Com a derrota, o repórter não voltou mais a procurá-lo e ele teve que voltar a São Paulo de favor, sentado no chão do trem. Dos onze titulares da seleção brasileira de 1950, apenas Bauer foi titular na Copa do Mundo seguinte, em 1954, na Suíça.
 
Danilo (Vasco da Gama). Critica o oportunismo dos políticos à época, que se aproveitaram dos jogadores para suas campanhas, às vésperas da eleição. Teve que sair do Rio de Janeiro.
 
Bigode (Flamengo) Reclama da fama de covarde que lhe colocaram por não ter revidado a um suposto tapa no rosto que Obdulio Varela teria lhe dado. Segundo ele, o jogador uruguaio lhe deu "um tapinha" no pescoço pedindo calma. "Uns dizem que me cuspiu na cara, outros que foi tapa. (...) Eu é que mais sofri, com essa calúnia."
 
Friaça (São Paulo). Pelo menos por enquanto, é o único jogador brasileiro a ter marcado um gol em Copa do Mundo no Brasil. Disse que prêmios foram prometidos a quem fizesse o primeiro gol contra o Uruguai, mas depois do jogo ninguém cumpriu o prometido, apesar de ter cobrado as promessas. Após o jogo, teve um surto e diz que só lembrava ter chegado com o seu carro em Teresópolis. Sua família ficou preocupada, sem notícias. Conta que foi o prefeito da cidade que o reconheceu e o levou a uma clínica para se recuperar.
 
Zizinho (Bangu) Depois do Maracanaço, teve vontade de abandonar o futebol. Conta que após a final, quando todos os jogadores brasileiros estavam chorando no vestiário, viu um dirigente da CBD (Confederação Brasileira de Desportos) vibrando por conta da renda do jogo.
 
Ademir Menezes (Vasco da Gama) Contou que foi feita uma foto da seleção antes da final, da qual, segundo ele, fizeram uma montagem, colocando uma faixa em que se lia "Os campeões do mundo". Após a derrota para o Uruguai, Ademir conta que pegou a esposa e foi até Itacuruçá, onde se hospedou em um hotel e ofereceu pagar a diária em dobro para que ninguém soubesse que ele estava lá. Mas não adiantou. Foi de Ademir o depoimento mais contundente do filme. Ele afirmou que o grande culpado da derrota do Brasil para o Uruguai "foi o Juvenal, ele que deveria ter dado combate a Gigghia".
 
Jair (Palmeiras) Disse que Ari Barroso, compositor e vereador, "prometeu emprego para todo mundo na prefeitura", mas depois não cumpriu.
 
Chico (Vasco da Gama) Conta ter proposto a Ademir e a Zizinho que ele faria uma falta desleal no Obdulio Varela, considerado o líder da seleção uruguaia, para tirá-lo do jogo, mas eles não aceitaram a ideia. Segundo ele, se tivesse acontecido, o placar poderia ter sido outro. Ainda lamenta também que teria empatado o jogo quando estava 2x1 em um chute, mas o Ademir interceptou a bola; segundo ele, seria o gol do empate e do título. Disse que passou uma semana depois da final sonhando que o jogo ainda seria realizado.
 
Geneton Moraes Neto foi ao Uruguai e também entrevistou Gigghia. Em junho de 2012, Gigghia sofreu um acidente, tendo seu carro atingido por um caminhão, chegando a ficar em coma. Doente, morando em uma casa simples, alugada, de apenas dois quartos, e contando com a ajuda financeira de terceiros, Gigghia é o único jogador daquela final de 1950 ainda vivo. Segundo ele, os dirigentes uruguaios já tinham retornado a seu país no dia anterior à final, não acreditavam na vitória do Uruguai. Ele e os demais jogadores campeões precisaram juntar dinheiro para comprar algo para comer e festejar a conquista no quarto do Hotel Paysandu, no Flamengo.  fr

Só se for no Brasil da propaganda eleitoral...

"Estamos a um passo de acabar com a pobreza absoluta em todo o território nacional." Presidente Dilma Rousseff, em pronunciamento obrigatório em cadeia de TV e rádio, ontem.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Casal picha estátua de Drummond


O que fazer com pessoas como essas? Um casal pichou a estátua de Carlos Drummond de Andrade, em Copacabana, à 1h20 de ontem, e teve a ação gravada por uma das câmeras da prefeitura. Até o momento, de acordo com a imprensa, esse casal de marginais ainda não foi identificado. Esses idiotas picham estátuas e outros monumentos e prédios públicos e depois a prefeitura tem que limpar, e quem paga a conta, claro, somos nós, que pagamos o dinheiro do custo da limpeza. Um absurdo. Eu pergunto apenas por que a prefeitura não acionou a polícia no momento em que esse casal de vagabundos estava emporcalhando a estátua de Drummond? Assim, eles teriam sido identificados e presos na hora, e isso serviria de exemplo para que outros imbecis como eles não tornem a fazer o mesmo. Tolerância zero com esse tipo de atitude!   fr

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O brasileiro tem que se fazer respeitar como consumidor

Às vésperas da Copa do Mundo do Brasil, ano que vem, o uniforme oficial da seleção brasileira está à venda nas lojas. Vi, ontem, na loja Paquetá a camisa por R$ 229,90 e o calção por R$ 109,90. É isso mesmo que você leu! Se a pessoa quiser comprar camisa e calção vai pagar R$ 339,80, ou seja, praticamente a metade de um salário mínimo ainda vigente no país (R$ 678,00). Completamente fora da realidade! Por mais que eu possa comprar, eu não pago esses valores por uma camisa e um calção! E todos os brasileiros deveriam fazer o mesmo. Quem sabe, as empresas de vestuário passariam a nos respeitar se os brasileiros deixassem encalhar nas lojas as camisas de clubes e da seleção brasileira? Eu faço a minha parte!   fr

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Operadora de telefonia faz propaganda enganosa


Ciganas pelo Centro do Rio

Recentemente encontrei na Av. Rio Branco, em pleno Centro do Rio de Janeiro, um grupo de ciganas abordando as pessoas. São mulheres de várias idades, algumas bem jovens, e vestem saias coloridas. Elas literalmente agarram as pessoas e oferecem ler a mão. E, depois, claro, pedem um dinheiro pelo "serviço prestado". Uma vez, já faz alguns anos, uma cigana me abordou na Cinelândia, quando eu estava em um jornaleiro. Ela pegou minha mão, "leu" alguma coisa, que eu nem lembro mais, e depois me pediu uma "colaboração". Como eu não solicitei que ela lesse minha mão, educadamente não lhe dei nenhum dinheiro, até para não estimular esse tipo de prática nas ruas. Mas há quem dá, por isso elas aparecem pelas ruas do Centro.   fr

domingo, 22 de dezembro de 2013

Histórica conquista do mundial de handebol feminino


O Brasil conquistou hoje o inédito e histórico título de campeão mundial de handebol feminino, ao vencer a seleção anfitriã da Sérvia por 22x20. Em uma campanha invicta, com nove vitórias, o Brasil torna-se, assim, o segundo país não-europeu a conquistar um mundial da categoria, o outro foi a Coréia do Sul em 1995, em 21 edições da competição. As brasileiras nunca tinham conseguido sequer chegar entre as quatro melhores seleções no mundial até hoje. A melhor classificação era o quinto lugar no mundial de 2011, em São Paulo. Por incrível que possa parecer, as emissoras de televisão brasileiras não transmitiram o mundial, nem mesmo a final. Depois, hipocritamente alardeiam apoiar o esporte brasileiro. Uma vergonha! A final foi realizada na Arena Belgrado com cerca de 20 mil pessoas torcendo contra, e diante da seleção da casa, a Sérvia. A campanha vitoriosa: 36x20 Argélia, 34x21 China, 25x23 Sérvia, 24x20 Japão, 23x18 Dinamarca, 29x23, Holanda, 33x31 Hungria, 27x21 Dinamarca e 22x20 Sérvia. A Dinamarca venceu a Polônia, e ficou com a terceira colocação no mundial. O handebol é um esporte que praticamente todos os brasileiros praticam na época de escola, e deveríamos estar disputando títulos mais frequentemente. No masculino, nas 23 edições do mundial, o Brasil nunca conseguiu chegar entre os quatro primeiros colocados, temos que mudar isso também! Parabéns Brasil!  fr

Faça o que eu digo, não faça o que eu faço!

 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Com tanto lugar para escolher...


O que leva as pessoas irem ao cinema e escolher na bilheteria lugares AO LADO de outros ocupados, com tanto lugar para escolher? Alguém pode me responder?   É medo de solidão? Carência?   flavioroberto.blogspot.com.br

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Portuguesa é punida, e Fluminense se salva do rebaixamento

Hoje, a classificação final do Campeonato Brasileiro de 2013 teve alterações. E, infelizmente, não foi resultado de vitórias dentro do campo. Mas, no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) que condenou a Portuguesa por unanimidade pela escalação irregular do jogador Héverton na última rodada da competição contra o Grêmio, com a perda de quatro pontos e multa de mil reais. Com a punição, a Portuguesa caiu do 12º para o 17º lugar, sendo rebaixada, e o Fluminense escapou mais uma vez do rebaixamento. Desta vez, beneficiando-se de um erro idiota e inaceitável da Portuguesa, que escalou um jogador que deveria cumprir suspensão. O clube paulista entrará com recurso no Pleno (segunda instância) do STJD. Mas dificilmente, terá sucesso. O regulamento beneficiou o Fluminense, que caiu em campo e merecia ser rebaixado! O Flamengo também foi condenado por unanimidade com a perda de quatro pontos e multa de mil reais pela escalação irregular do lateral-esquerdo André Santos no jogo contra o Cruzeiro na última rodada do Campeonato Brasileiro. Mas, como a Portuguesa foi rebaixada, o Flamengo se salvou do rebaixamento, terminando a competição em 16º lugar, ou seja, o último dos não rebaixados. O Flamengo também vai recorrer.  Ou seja, Flamengo e Fluminense escaparam por pouco do rebaixamento para a Segunda Divisão, uma vergonha!   fr
 

Dica de filme: Um Dia Sem Mexicanos

UM DIA SEM MEXICANOS
(“A Day Without a Mexican”)
EUA/Espanha, 2004, Comédia
Direção: Sergio Arau
1/3 da população da Califórnia (EUA) é constituída de latino-americanos, que, de um momento para outro, desaparecem, sem deixar vestígios. Os estadunidenses se apercebem do quanto dependem desses milhões de trabalhadores, muitos explorados como mão-de-obra ilegal, recebendo salários muito baixos e sem nenhum direito trabalhista. O filme mostra como o maior império do mundo vê os países da América Latina: brasileiros, argentinos, chilenos, bolivianos, cubanos, tanto faz! Para eles, somos todos “mexicanos”! Como diz uma personagem do filme, “Afinal, estão todos ao Sul da fronteira!”   fr

domingo, 15 de dezembro de 2013

Os piores programas da TV brasileira (12)

O seriado Pé na Cova é muito ruim. Está mais para um drama do que uma comédia. Os personagens são exagerados, as piadas são batidas, e a estória que serve de pano de fundo é triste. Ruço, personagem de Miguel Falabella, também o autor da série, é dono de uma funerária no bairro de Irajá. A ex-esposa, Darlene, vivida pela Marília Pêra (a mais exagerada de todos!) é maquiadora de corpos para os enterros. A filha, Odete Roitman, faz strip-tease pela internet em casa, e namora a mecânica Tamanco, interpretada pela cantora Mar'tnália, filha de Martinho da Vila. O outro filho, Alexandersom, entra na política para se dar bem. No meio de infindáveis problemas familiares, dramas pessoais, e desentendimentos, as piadas são fracas e não divertem, o que seria o principal objetivo de uma série que pretende ser humorística. Pé na Cova está muito distante do "padrão de qualidade" que a Rede Globo faz questão de divulgar.   fr

sábado, 14 de dezembro de 2013

Jornada do Botafogo na Libertadores terá início no Equador


Com a derrota por 2x0 da Ponte Preta na quarta-feira, dia 11, para o Lanús, da Argentina, o Botafogo confirmou sua classificação para a Copa Libertadores da América de 2014, como o quarto colocado do Campeonato Brasileiro. A Conmebol realizou o sorteio na quinta-feira, definindo os confrontos do ano que vem. O Botafogo enfrentará o Deportivo Quito, do Equador, e se o vencer, passará ao Grupo 2 da Libertadores, do qual fazem parte Unión Española (Chile), Independiente José Teran (Equador) e o terceiro representante da Argentina (San Lorenzo ou Lanús). É o retorno do Botafogo à Libertadores, competição que disputou pela última vez em 1996.    fr

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Campeonato brasileiro de 2013


. O Cruzeiro igualou-se ao São Paulo em 2007, tornando-se o campeão com maior antecedência: quatro rodadas.

. O Botafogo conseguiu a sua melhor colocação no Campeonato Brasileiro desde a conquista de 1995, e a melhor com a disputa em pontos corridos.

. O Botafogo ainda depende do resultado da final na próxima quarta-feira da Copa Sul-Americana, na Argentina, para saber se estará classificado para a Copa Libertadores da América de 2014. Se a Ponte Preta não conquistar o título, a vaga é do alvinegro carioca. O clube paulista empatou a primeira partida no Pacaembu em 1x1 com o Lanús, e ambos decidirão em Buenos Aires o título.  Os já classificados para a Libertadores de 2014 são o Cruzeiro (campeão brasileiro de 2013), Grêmio, Atlético Paranaense, Atlético Mineiro (campeão da Libertadores de 2013) e Flamengo (campeão da Copa do Brasil de 2013).

. Seja como for, o Botafogo já está classificado diretamente às oitavas-de-final da Copa do Brasil de 2014.

. O que o Náutico foi fazer na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro? Disputou 38 jogos, perdeu 28, empatou cinco e conseguiu somente cinco vitórias. Os clubes que conseguiram a proeza de perder para o Náutico foram: 1x0 Corinthians (Pernambuco); 1x2 Ponte Preta (Campinas); 3x0 Coritiba (Pernambuco); 3x0 Internacional (Pernambuco); 0x1 Flamengo (Florianópolis). O Náutico levou 79 gols, e marcou somente 22, terminando a competição com um fantástico saldo negativo de 57 gols.

. Dois clubes cariocas foram rebaixados para a Segunda Divisão: o Vasco da Gama e o Fluminense (mais uma vez!).   fr

domingo, 8 de dezembro de 2013

Bandidos brigam em estádio e interrompem partida de futebol em Joinville


Hoje, mais uma vez cenas de violência, covardia e barbárie chocaram o Brasil. Em Joinville, a partida entre Atlético Paranaense e Vasco da Gama foi interrompida aos 16 minutos do primeiro tempo por conta de briga entre bandidos, pseudo-torcedores. Eu assistia ao vivo a partida pela TV, e fiquei chocado com tanta violência. Uma briga generalizada. E o pior foi a cena em que alguns chutavam e pisavam a cabeça de um rapaz já caído na arquibancada. A partida foi interrompida por mais de uma hora. Pelo que ouvi na TV, não havia policiais dentro do estádio, apenas fora, porque teria ficado decidido pelo Ministério Público e pela Polícia Militar de Santa Catarina que a segurança do jogo dentro do estádio deveria ficar sob responsabilidade de particulares, já que o evento é privado. A briga durou alguns minutos até que os primeiros policiais entrassem. Lamentável! Quatro rapazes estão hospitalizados, alguns em estado grave. Um helicóptero pousou no campo para o socorro deles. É muito provável, claro, que também os feridos tenham se envolvido na briga, e não sejam vítimas inocentes. Antônio Lopes, que já foi treinador do Vasco e de outros clubes, identificando-se como dirigente do Atlético aparecia nas imagens visivelmente transtornado, criando ainda mais confusão porque queria que o jogo fosse realizado, enquanto os dirigentes do Vasco defendiam a sua suspensão. O jogo foi reiniciado e terminou 5x1 para o Atlético. É evidente que as cenas estão sendo divulgadas pelo mundo inteiro, às vésperas do Brasil sediar uma Copa do Mundo, e assustando milhares de estrangeiros que pretendem vir ao Brasil para acompanhar o Mundial. Brigas em estádios de futebol acontecem há muito tempo, no Brasil e no mundo. E vão continuar a acontecer por aqui enquanto a Justiça não for mais rigorosa com esses bandidos. Bandidos! Não torcedores, porque torcedores não brigam, não depredam estádios, não saem de casa para criar tumulto. São bandidos! E têm que ser tratados assim pela imprensa, pela polícia e pela Justiça. Não adianta condenarem esses bandidos com o pagamento de cestas básicas ou proibi-los de ir aos estádios durante um tempo. Esses bandidos têm que ser identificados, julgados e condenados à prisão. Enquanto eles forem tratados com menor rigor, essas cenas vão continuar se repetindo.   fr

Largo da Carioca

Do alto de um prédio, fiz esta foto no Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro. Pode-se ver à esquerda, abaixo, o Convento de Santo Antônio; mais acima a Central do Brasil e o Palácio Duque de Caxias.   fr

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sorteio define os grupos da primeira fase do Mundial de 2014

 
Hoje, o mundo tomou conhecimento de quais serão os primeiros confrontos da Copa do Mundo no Brasil, em 2014. Foi realizado o sorteio para definir os grupos da primeira fase, na Costa de Sauípe, no município baiano de Mata de São João. O Brasil, cabeça de chave do grupo A, vai estrear no Mundial no dia 12 de junho contra a Croácia, na Arena Corinthians, em São Paulo. O segundo jogo será no dia 17 contra o México, na Arena Castelão, em Fortaleza, no Ceará. E no dia 23 o Brasil enfrenta Camarões, na Arena Mané Garrincha, em Brasília. Classificando-se, como queremos, claro, o Brasil enfrentará nas Oitavas de final  uma seleção do grupo B, formado por Espanha, Holanda, Chile e Austrália. No grupo D, ficaram três países campeões mundiais: Uruguai, Inglaterra e Itália, com certeza o grupo mais difícil. A Argentina ficou em um grupo considerado mais fácil, o grupo F, e jogará com Bósnia-Herzegovina, Irã e Nigéria. O Brasil não pegou um grupo difícil, e se quer ser campeão, não pode se complicar para vencer Croácia, México e Camarões. Mas tem que jogar com seriedade, e sempre respeitar a seleção adversária, seja quem for. Todas as seleções que jogarem com o Brasil vão entrar em campo ainda mais determinadas a nos vencer, ou pelo menos dificultar ao máximo a nossa vitória. Afinal, o Brasil é o país com maior tradição em Mundiais e estará sediando a Copa do Mundo. Quer mais estímulo para jogarem contra o Brasil? Seja como for, no Mundial de 2014 o país, a imprensa, a CBF, a comissão técnica, e, principalmente, os jogadores, não podem se deixar levar pelo excesso de confiança, como ocorreu no Mundial de 1950. É jogar sério, ofensivamente, mas sem descuidar da defesa, e com determinação para ganharmos mais uma Copa do Mundo!   fr