Hoje, mais uma vez cenas de violência, covardia e barbárie
chocaram o Brasil. Em Joinville, a partida entre Atlético Paranaense e Vasco da
Gama foi interrompida aos 16 minutos do primeiro tempo por conta de briga entre
bandidos, pseudo-torcedores. Eu assistia ao vivo a partida pela TV, e fiquei
chocado com tanta violência. Uma briga generalizada. E o pior foi a cena em que
alguns chutavam e pisavam a cabeça de um rapaz já caído na arquibancada. A
partida foi interrompida por mais de uma hora. Pelo que ouvi na TV, não havia
policiais dentro do estádio, apenas fora, porque teria ficado decidido pelo
Ministério Público e pela Polícia Militar de Santa Catarina que a segurança do jogo
dentro do estádio deveria ficar sob responsabilidade de particulares, já que o
evento é privado. A briga durou alguns minutos até que os primeiros policiais
entrassem. Lamentável! Quatro rapazes estão hospitalizados, alguns em estado
grave. Um helicóptero pousou no campo para o socorro deles. É muito provável,
claro, que também os feridos tenham se envolvido na briga, e não sejam vítimas
inocentes. Antônio Lopes, que já foi treinador do Vasco e de outros clubes,
identificando-se como dirigente do Atlético aparecia nas imagens visivelmente
transtornado, criando ainda mais confusão porque queria que o jogo fosse
realizado, enquanto os dirigentes do Vasco defendiam a sua suspensão. O jogo
foi reiniciado e terminou 5x1 para o Atlético. É evidente que as cenas estão
sendo divulgadas pelo mundo inteiro, às vésperas do Brasil sediar uma Copa do
Mundo, e assustando milhares de estrangeiros que pretendem vir ao Brasil para
acompanhar o Mundial. Brigas em estádios de futebol acontecem há muito tempo,
no Brasil e no mundo. E vão continuar a acontecer por aqui enquanto a Justiça não
for mais rigorosa com esses bandidos. Bandidos! Não torcedores, porque
torcedores não brigam, não depredam estádios, não saem de casa para criar
tumulto. São bandidos! E têm que ser tratados assim pela imprensa, pela polícia
e pela Justiça. Não adianta condenarem esses bandidos com o pagamento de cestas
básicas ou proibi-los de ir aos estádios durante um tempo. Esses bandidos têm
que ser identificados, julgados e condenados à prisão. Enquanto eles forem
tratados com menor rigor, essas cenas vão continuar se repetindo. fr
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