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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Museu Nacional

Estive dia 29 de janeiro no Museu Nacional, enfim reaberto seis dias antes, com a solução da falta de verba para pagamento do pessoal terceirizado da limpeza. A única vez que eu tinha ido lá foi ainda criança, em um passeio do colégio. Fundado por D. João VI em junho de 1818 com o nome de Museu Real, à época localizado no Campo de Santana. O Museu passou a funcionar no Palácio de São Cristóvao, na região conhecida como Quinta da Boa Vista, a partir de 1892. É a instituição de ciência mais antiga no Brasil, e é administrada pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) desde 1946. É considerado o maior museu em história natural da América Latina, e seu acervo é composto por nove milhões de peças, sendo 10 mil em exposição ao público, distribuídas em dois andares. Em destaque uma coleção de múmias e sarcófagos egípcios, réplicas de esqueletos de dinossauros, e móveis da família real e da família imperial.  Em uma das fotos que fiz (abaixo), pode-se ver o trono de D. João VI. O imponente prédio onde fica atualmente o Museu foi doado ao então príncipe regente pelo comerciante de escravos português Elias Antônio Lopes em 1º de janeiro de 1809. Uma atitude que nada teve de desinteressada, afinal as melhores residências no Rio de Janeiro foram desapropriadas para serem ocupadas pelos membros da comitiva do príncipe, com a vinda da família real para o Brasil. Elias Antônio se antecipou e, com isso, conseguiu muitas vantagens depois. O Paço de São Cristóvão passou a ser a residência da família real, e, depois, da família imperial. D. João VI passou a residir no Paço a partir de 1816, deixando o Paço Real (o Paço Imperial, no Centro da cidade). D. Pedro I e D. Pedro II e suas famílias também residiram no local. Nele nasceram, por exemplo, D. Maria da Glória II, rainha de Portugal de 1834 e 1853; D. Pedro II, o imperador brasileiro; e a Princesa Isabel. Com a proclamação da República, o prédio sediou a primeira Assembleia Constituinte do novo regime, que elaborou a Constituição de 1891. A ressalva que eu faço como visitante é o Museu não disponibilizar guias para acompanharem as pessoas nas visitas, em horários determinados. Pelo que me informaram, há guias somente para idas de estudantes previamente agendados. Seria muito bacana e útil em termos de informações e tornaria o passeio muito mais interessante. Mas conhecer o Museu Nacional é algo que eu recomendo a todos, não apenas aos turistas que vierem ao Rio de Janeiro. Imperdível! fr


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