Visitei
recentemente o Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara dos Vereadores do Rio de
Janeiro desde 1977, na Cinelândia. Em 1989, assisti de dentro do plenário, com
acesso de imprensa, à sessão em que houve uma briga feia de vereadores com a
então presidente, Regina Gordilho, a quem eu entrevistei para um trabalho na
faculdade. Foi muito legal, e o trabalho recebeu nota 10. Desta vez, visitei a
Câmara dos Vereadores acompanhado de duas estagiárias, e uma delas foi me
mostrando o plenário e salas da Casa. O Palácio Pedro Ernesto foi inaugurado em
1923, para ser a nova sede do antigo Conselho Municipal, criado após a
proclamação da República, e, como não poderia deixar de ser no Brasil, o custo
da obra estourou em muito o orçamento inicial, com material utilizado de
primeira qualidade; os mármores importados de diferentes locais do mundo. Foi
também sede da Prefeitura; do Ministério da Educação, Cultura e Saúde; e da
Assembleia Legislativa do estado da Guanabara. É tombado pelo IPHAN (Instituto
de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e tem em seu interior obras de
arte de grande valor histórico. As votações dos projetos de lei ocorrem no
Plenário, e são abertas ao público. fr
1. A fachada do Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia.
2. A entrada principal.
3. Antiga câmara usada para votação secreta.
4. No plenário, ao fundo, o quadro "Suplício de
Tiradentes", de Francisco Aurélio Melo, óleo sobre tela.
5. A escadaria e o busto de Pedro Ernesto, prefeito do Rio de
Janeiro na década de 1930.
6. A bonita escadaria, em outro ângulo.
7. Um dos portões da entrada, visto por dentro.
8. A cúpula do plenário, cujo vitral representa "Alegorias à
Bandeira e à República".
9. No plenário, um dos espaços reservados ao público.
10. O salão nobre, decorado com muito luxo, onde são realizadas
recepções.
11. O grande tríptico (obra de arte composta por três painéis) de 50
m², de Eliseu Visconti. No centro, a figura feminina representa a cidade e a
masculina a legislação. O painel da esquerda homenageia o sanitarista Oswaldo
Cruz (saneamento) e o da direita o prefeito Pereira Passos (urbanização).
12. O quadro "Fundação da Cidade do Rio de Janeiro", de
Firmino Monteiro, óleo sobre tela.
13. Obra de Rodolpho de Amoedo, de 1923, óleo sobre tela.
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