SEJA ÉTICO

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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Mais um assalto na frente das câmeras

Mais um assalto a uma equipe de televisão ocorreu ontem. Uma repórter da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo na Baixada Santista, em São Paulo, estava entrevistando ao vivo o diretor de Vigilância em Saúde do município, no estacionamento do Paço Municipal. Por trás, chegou um rapaz de bicicleta e apontou uma arma para o cinegrafista (à direita, na reprodução da imagem da TV, acima) e a equipe, derrubando a câmera e roubando celulares, relógios e correntes dos profissionais da TV e do entrevistado. Com a queda da câmera, a entrevista foi cortada. Mais tarde, o bandido foi identificado pela Delegacia Sede de Guarujá como sendo Luan do Nascimento da Silva, de 21 anos, graças às imagens das câmeras de segurança do estacionamento. Mas até a divulgação de sua identidade, ele ainda não tinha sido preso. É a total certeza de impunidade que estimula ações ousadas como esta e outras já ocorridas. Pelo menos este foi identificado, espero que seja preso logo.  fr 

terça-feira, 28 de abril de 2015

Confundido e constrangido

Hoje, passando pela Praça da República, no Centro do Rio de Janeiro, fui abordado por um camelô que me cumprimentou como se já me conhecesse. "Oi, rapaz! Como vai? Pô, tu já ia passando e nem falava comigo... Agora eu aqui, saí de lá [como se eu fizesse alguma ideia de onde ele ficava antes!]" E apertou minha mão. Eu tentei dizer que ele estava me confundindo com outra pessoa, mas ele não deixava, e seguia falando, apontando para mim aos outros camelôs e dizendo que eu era da sua "área". Para minha surpresa me deu um perfume dos que ele vendia, e eu só queria seguir meu caminho e ir para o trabalho, mas logo em seguida pediu para "deixar algum" só para ajudar. Eu, já constrangido e só querendo me afastar, dei a ele 10 reais, sem nem olhar que perfume podia ser, até porque ele colocou rápido dentro de um saco plástico preto. Ele apertou a minha mão mais uma vez, e mandou um abraço para o pessoal "da área". Depois, no trabalho, pensei que aquilo podia ser uma estratégia para abordar as pessoas e vender o tal perfume, mas conversando com colegas eles viram na internet que o perfume (na realidade, uma colônia desodorante masculina Jequiti Portiolli Classic Blue, 100ml) custa R$ 79,90. E por mais que possa ser uma falsificação, claro, na mão de um camelô deve estar sendo vendido a uns R$ 40,00, imagino. Não é a primeira vez que alguém me cumprimenta na rua como se me conhecesse, mas nunca dei muita importância porque ficava por isso mesmo. Agora, acabei recebendo uma colônia por apenas 10 reais, sem ter pedido, e sem mesmo querer. Não vou usar, e vou acabar dando a alguém conhecido. Lamento não ter conseguido esclarecer a situação, mas o rapaz era muito decidido, e acabou por fazer chegar a um ponto que eu não conseguia mesmo sequer falar. Torço para não passar por isso de novo, até porque não faço questão nenhuma de ganhar nada de quem não conheço.  fr

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Dica de livro: "O Quinze"

"O Quinze", Rachel de Queiroz, José Olympio, 49ª edição, 1992.

O livro foi a estreia de Rachel de Queiroz como escritora, em 1930, com apenas 20 anos. A estória se passa no Ceará, mostrando os sofrimentos de uma família por conta da terrível seca de 1915. Sem emprego, Chico Bento se vê sem condições de sustentar a família: esposa, cinco filhos e a cunhada. Passando fome, sede, cansaço, procuram uma vida melhor na capital, mas no difícil caminho sofrem a humilhação de terem que se sujeitar à caridade, além de verem a família se separar. Até se encontrarem com Conceição, jovem professora de 22 anos e figura central do livro.  fr

domingo, 26 de abril de 2015

Catadores não têm consideração, e sujam ainda mais a cidade

A cidade do Rio de Janeiro é suja. E é suja mais pela ação de maus cidadãos, que não se incomodam em jogar lixo nas ruas, do que necessariamente pela falta de limpeza pública. Um dos exemplos é o que fazem os catadores de papelão e latinhas que rasgam os sacos colocados nas ruas para serem coletados pela Comlurb e espalham o lixo na rua. Não têm a menor preocupação com a sujeira que fazem, nem com os riscos de entupir os bueiros e depois provocarem enchentes que podem causar a morte de pessoas. Na foto, registrei os sacos colocados na rua pelo funcionário do meu prédio ontem, sábado, e, depois de apenas duas horas, como um catador deixou a rua, com o lixo espalhado. Uma vergonha! Uma opção seria a instalação de coletores de resíduos subterrâneos, já uma realidade em vários países europeus e que começa a aparecer em algumas cidades brasileiras. O lixo é colocado em um recipiente de latão que leva para baixo do nível do chão, evitando que o lixo seja espalhado e mau cheiro. O custo parece ser alto, mas pode ser uma alternativa para o futuro. Alguma coisa tem que ser feita! fr

sábado, 25 de abril de 2015

Jornal Nacional homenageia Cid Moreira e Sergio Chapelin

Ontem, o Jornal Nacional foi especial. Por conta das comemorações pelos 50 anos que a Rede Globo completa amanhã, dia 26 de abril, o telejornal de maior audiência da televisão brasileira homenageou os dois apresentadores que por mais tempo estiveram sentados na sua bancada: Cid Moreira e Sergio Chapelin. Uma homenagem muito bacana! O Jornal Nacional foi ao ar pela primeira vez em 1º de setembro de 1969, com a apresentação de Cid Moreira e Hilton Gomes. Sergio Chapelin passou a apresentar o JN em 1972, e ficou na bancada duas décadas. Cid Moreira foi o apresentador do noticiário por quase 30 anos. Outros apresentadores do Jornal Nacional foram lembrados, inclusive alguns que estão atualmente em emissoras concorrentes.   
À época de Cid Moreira e Sergio Chapelin, os dois eram somente apresentadores, somente liam e davam a devida interpretação ao texto, redigido por outros. Os apresentadores atuais têm maior participação no programa. William Bonner, apresentador desde 1996, é também o editor-chefe. Renata Vasconcellos, que divide a atual bancada do JN desde 2013, é também editora-executiva. O tradicional "boa noite" de ontem, foi dado pelos quatro. Nos últimos anos, é inegável que o Jornal Nacional passou por várias mudanças, tornando-o mais ágil, dinâmico e melhorando muito sua isenção. É óbvio que imaginar um telejornal 100% independente e desvinculado dos interesses dos proprietários da emissora onde é exibido, é muita ingenuidade. Isso vale para todos os outros. No Brasil ou em qualquer outro país. Mas, que bom que o JN melhorou. E prestou uma bela homenagem. Parabéns!  fr

terça-feira, 21 de abril de 2015

O caminho que Tiradentes percorreu da prisão à forca

Hoje, refiz o trajeto que Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, percorreu há exatos 223 anos, ao ser levado da cadeia à forca. Evidentemente, muita coisa mudou no Rio de Janeiro, as ruas cariocas no século 18 eram bem mais estreitas, a população aumentou enormemente e os prédios, atualmente, claro, são bem diferentes. Aproveitei a tranquilidade do Centro do Rio de Janeiro em um dia de feriado, porque em dias normais, a movimentação de pessoas, carros e ônibus seria enorme. A quase totalidade das pessoas que por lá passam, nem desconfiam que foi justamente ali que esse acontecimento histórico ocorreu. 1. Tiradentes saiu da cadeia onde passou os seus últimos anos de vida, desde sua prisão, em maio de 1789; atualmente o local é a Assembleia Legislativa (ver sobre ela em 'Minhas Fotos'). 2. A Coroa portuguesa quis fazer de Tiradentes um exemplo, e, assim, desestimular novas tentativas revolucionárias, por isso ele foi conduzido a pé até a forca, à vista da população; o cortejo seguiu pela Rua da Cadeia, atual Rua da Assembleia. 3. Tiradentes passou pelo atual Largo da Carioca, onde já estavam à época o Convento e a Igreja de Santo Antônio, e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência (à direita na foto). 4. Em seguida, seguiu pela Rua do Piolho, atual Rua da Carioca; a intenção era expor o "criminoso" a todos. 5. O cortejo continuou pelo Campo da Lampadosa, atual Praça Tiradentes, que, paradoxalmente, tem atualmente em destaque a estátua de D. Pedro I. 6. Já próximo ao local onde seria executado, Tiradentes foi conduzido pela Rua do Real Erário, atual Avenida Passos. 7. A Tiradentes foi permitido acompanhar sua última missa, na Igreja de Nossa Senhora da Lampadosa, mas não lhe permitiram entrar, afinal, era considerado um traidor, um inconfidente; na década de 1930, a igreja foi derrubada e novo prédio foi construído. 8. Por fim, considerado por muitos historiadores como o local onde estava a forca, entre as atuais Avenida Passos e Rua Senhor dos Passos. Não há consenso a respeito da localização. Tiradentes subiu os 21 degraus que o levaram à forca, e depois de executado teve também o corpo cortado em mais quatro partes, que foram espalhadas pregadas em postes pelo caminho que levava a Minas. A cabeça ficou pendurada em um poste, "em lugar mais público" da então Vila Rica, atual Ouro Preto. A casa onde Tiradentes morava  em Vila Rica foi derrubada, e o terreno salgado "para que nunca mais no chão se edifique". Tiradentes foi considerado "infame", assim como seus "filhos e netos". Os seus bens foram confiscados. Esta foi a sentença a que foi condenado Tiradentes. Tudo para mostrá-lo como um exemplo a quem ousasse "tramar" novamente contra a metrópole. Após a proclamação da República, Tiradentes teve sua imagem resgatada e reconstruída para torná-lo o grande herói da independência do Brasil.  fr

domingo, 19 de abril de 2015

Frases: Paulo Cézar Lima


"Eu vendi a minha medalha da FIFA e a miniatura em ouro da Taça Jules Rimet, do título mundial de 1970, para comprar cocaína." Paulo Cézar Lima, ex-jogador do Botafogo, e atacante reserva da seleção brasileira campeã mundial no México.

sábado, 18 de abril de 2015

Botafogo derrota o Fluminense e garante vaga na final


Em uma vitória de superação, o Botafogo derrotou hoje, no Estádio Nilton Santos, o Fluminense por 2x1. Logo nos primeiros segundos do primeiro tempo, Elvis se contundiu, saindo do jogo, e outros jogadores terminaram o jogo sentindo cãibras. Como no sábado passado, o Fluminense vencera também pelo mesmo placar, a decisão foi na marca dos pênaltis. E o Fogão levou a melhor, vencendo por 9x8. Os goleiros bateram as últimas cobranças. O goleiro do tricolor, Diego Cavalieri, chutou por cima do travessão. E Renan, substituto do titular do Botafogo e da seleção brasileira, Jefferson, cobrou e fez o gol que levou o Glorioso a mais uma final, que será disputada contra o vencedor da outra semifinal, de amanhã, Flamengo ou Vasco da Gama. O Fluminense não contou com o seu principal jogador, Fred, punido por declarações em que levantou suspeitas contra a Federação do Estado do Rio de Janeiro. Como o futebol é um esporte coletivo, se o Fluminense depende tanto assim de um único jogador não merece mesmo o título. E apesar de ser o campeão da Taça Guanabara, o Botafogo teve apenas a vantagem de dois empates, não a de dois resultados iguais, contra o quarto colocado. Eu prefiro a forma de disputa de antes, quando havia dois turnos (a Taça Guanabara e a Taça Rio), e depois os dois campeões jogavam entre si para decidir o campeão do estadual. Ou, então, que se reduza o número de clubes, e todos se enfrentem duas vezes nos dois turnos, para depois haver a decisão entre os dois vencedores. Esta é ainda melhor. Seja como for, o Fogão está na final!  fr

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Dica de filme: "36"

36 (“36 Quai dês Orfèvres”)
França, 2004, Ação
Direção: Olivier Marchal
Com: Daniel Auteuil, Gerard Depardide
Uma gangue comete seguidos roubos em Paris, executando-os com muita violência. Pressionada pela imprensa, a polícia precisa dar uma resposta rápida e eficiente. Dois policiais, chefes de divisões de segurança diversas, estão à frente do caso, cada qual com os seus métodos e interesses. Aquele que conseguir prender os bandidos conseguirá também o cargo de diretor geral. O filme mostra que a polícia de um país como a França também tem a sua “banda podre”: corrupção, violência e práticas justiceiras.  fr

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Bracher: Pintura e Permanência

Ontem, fui à exposição "Bracher: Pintura & Permanência", no primeiro andar do Centro Cultural Banco do Brasil, em seu primeiro dia. São 86 obras desse artista mineiro, Carlos Bernardo Bracher, de 74 anos, além de exibição de vídeos-documentários sobre sua vida e obra.  fr

  1. No dia, estavam gravando um vídeo com o artista, sentado, na sala de entrada de sua casa em Juiz de Fora, reconstruída com as peças, os quadros e móveis originais.
  2. Reprodução do ateliê do pintor Carlos Bracher, em Ouro Preto, Minas Gerais, no térreo do CCBB.
  3. "Tríptico das Montanhas de Minas", óleo sobre tela, 1976 (coleção do artista, Ouro Preto).
  4. "Duplo Autorretrato Cubista", óleo sobre tela, 1970 (coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro).
  5. Uma das salas da exposição no CCBB, com os quadros expostos.
  6. "Autorretrato Dourado", óleo sobre tela, 1983 (coleção do artista, Ouro Preto).
  7. O interior do ateliê do artista, reproduzido no térreo do CCBB.
  8. "Igreja São Francisco de Assis, São João del Rei", óleo sobre tela, 2014 (coleção do artista, Ouro Preto).
  9. "Violino, Partitura e Flores", 2000 (coleção do artista, Ouro Preto).
  10. "Retrato de Milton Nascimento", óleo sobre tela, 2000 (coleção Milton Nascimento, Rio de Janeiro).
  11. O cavalete e o material de pintura do artista.
  12. "Retrato de Chico Buarque", óleo sobre tela, 1999 (coleção Chico Buarque de Holanda).
  13. "Pão de Açúcar", óleo sobre tela, 2008 (coleção Paulo Chaves de Resende Martins, Brasília).

     

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Igreja Universal não aceita homenagem a Dom Hélder Câmara

É lamentável que em pleno século 21, e no Brasil, tenhamos que conviver com práticas preconceituosas, atrasadas e ignorantes. A Igreja Universal ainda se recusa a dizer o nome da Av. Dom Hélder Câmara, no Rio de Janeiro, onde ela tem dois dos seus templos. Prefere se referir a ela em seus programas exibidos na TV Record como "antiga Av. Suburbana", apesar do nome ter mudado há mais de 15 anos! As demais denominações evangélicas que têm igrejas na avenida usam o nome correto sem problema nenhum. A Universal não. Triste! Nada justifica essa atitude agressiva e desnecessária. Até porque as pessoas iriam se acostumar muito mais rápido se ninguém mais usasse o nome antigo. Dom Hélder Câmara é um nome respeitado não apenas pelos católicos, mas por todas as religiões. Ele combateu a ditadura militar e lutou contra a pobreza e a miséria no Brasil. A homenagem prestada a ele no Rio de Janeiro é merecida e todos devem aceitá-la com satisfação, sabendo que o homenageado fez por merecê-la.  fr

terça-feira, 14 de abril de 2015

A tradicional Rua do Ouvidor


Nas fotos, o início da tradicional Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro. Uma das mais antigas ruas da cidade, ela existe desde 1574, quando era chamada de Rua Desvio do Mar. É uma rua estreita, com sobrados antigos, e exclusiva para pedestres. Ao fundo das fotos, vê-se a Igreja de Nossa senhora da Lapa dos Mercadores, no número 35 (à esquerda), e a Igreja da Irmandade da Santa Cruz dos Militares, na esquina com a Rua Primeiro de Março nº 36 (à direita). Atrás, também nessa rua, um enorme edifício moderno, que contrasta com os antigos prédios desse trecho da Rua do Ouvidor. A Rua passou a ter o nome atual já no século 18, quando o Ouvidor Francisco Berquó da Silva Pereira passou a morar lá. Foi a primeira grande rua comercial do Rio de Janeiro; a rua onde foi instalada a primeira iluminação a gás e a primeira iluminação elétrica da cidade. Nesse tempo, chegou a ser a mais importante rua carioca, onde se instalavam os comerciantes europeus vendendo as grandes novidades da moda, e onde também estavam as sedes da maioria dos jornais. No trecho das fotos, estão localizados vários restaurantes. À noite, principalmente às sextas-feiras, ele fica tomado de mesas e cadeiras, aonde as pessoas vão para conversar e beber um pouco. No restante da rua, estão localizados prédios maiores e mais recentes. fr

domingo, 12 de abril de 2015

Os políticos são o reflexo da sociedade

Hoje, milhares de pessoas foram às ruas, em várias cidades do Brasil, protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff e a corrupção em seu governo. Eu sou favorável a essas manifestações, é sempre bom ver o povo se organizando de forma pacífica para exercer o seu direito de expressar sua opinião nas ruas. Eu não estou satisfeito com esse governo, assim como não fiquei satisfeito com as administrações anteriores, seja do PT, seja do PSDB. Foram governos que deixaram a desejar.

Mas, sou de opinião que a falta de honestidade de nossos políticos, homens e mulheres, em Brasília, nos estados e nos municípios, é um reflexo da atitude das pessoas em seu dia a dia. Hoje, presenciei, na prática, o que estou escrevendo. No ônibus, paguei a passagem com uma nota de R$ 20,00, e fui sentar. Como acontece com certa frequência, a trocadora deu o troco a menos, acreditando que eu não iria conferir, e guardaria o dinheiro. Mas, eu conferi. E ela deu o troco como se eu tivesse pago duas passagens de R$ 3,40. Quando reclamei, ela deu a desculpa esfarrapada que pensava que uma moça tinha entrado comigo. Se fosse verdade, é óbvio que ela iria procurar receber o dinheiro dessa tal moça, afinal ela tem que pagar do seu bolso a diferença no final do seu dia de trabalho. Mas, não o fez.

Mais à frente, outro exemplo. Uma moça entrou com o filho, junto com várias outras, em um ponto em frente a uma igreja evangélica. Até aí nada demais, se não fosse o fato dessa moça ter pago com cartão de estudante. A trocadora, agora resolvendo criticar as atitudes amorais, reclamou (bem alto) que a moça estava errada. Segundo ela, para usar o cartão de estudante, a moça teria que estar uniformizada, e, pior, não em um domingo, quando todo mundo sabe que não tem aula. Apesar de estar com razão, a trocadora liberou o pagamento com o cartão de estudante. Em pleno domingo! A moça, provavelmente saindo da igreja, reclamou, "alegando" que a trocadora não era a "dona do ônibus", ou seja, de acordo com sua lógica torta, não devia estar tão atenta para essa prática errada que ela disse estar acostumada a fazer, e nenhum outro trocador reclamou.

A triste conclusão é que as pessoas no Brasil reclamam dos políticos, mas cometem os seus erros, os seus "jeitinhos", e são também desonestos, assim como os nossos "representantes" em Brasília, nos estados e nos municípios. Que moral, então, muitos dos que reclamam têm para criticar os políticos? É uma vergonha, mas os políticos são o reflexo da maioria dos cidadãos que no dia a dia desrespeitam a lei e procuram se beneficiar através de atitudes desonestas e antiéticas. Lamentável!  fr

sábado, 11 de abril de 2015

"A Turma do Lambe-Lambe", Daniel Azulay

Uma das lembranças de minha infância, o programa "A Turma do Lambe-Lambe", era apresentado por Daniel Azulay, na TVE, apenas para o Rio de Janeiro, e depois em rede nacional na TV Bandeirantes. Ele ensinava a desenhar brincando, e mostrava como transformar objetos simples e fáceis de conseguir - como embalagens de isopor de ovos, caixas de fósforos e de sapatos - em brinquedos. Entre os quadros do programa, havia o "Pincel Mágico", em que as crianças procuravam adivinhar qual o desenho que estava na tela em branco, à medida que Daniel Azulay pincelava por cima; o desenho aparecia aos poucos. Em geral, ele se vestia com uma gravata borboleta e suspensórios, e sempre se despedia dizendo "Algodão doce pra vocês!". E se auto-definia como sendo "o irmãozinho mais velho, que não era nem senhor, nem professor". Como eu gostava de desenhar, gostava muito do programa.
O Daniel Azulay chegou a mostrar na TV desenhos meus que eu enviei (na época, por carta mesmo, pelos Correios); um deles era o Pita, um dos personagens da Turma do Lambe-Lambe, que eu desenhei com a camisa do Botafogo. Lembro desse dia, fiquei muito contente em ver o Daniel Azulay me mandando um abraço e comentando os meus desenhos no ar. Muitos anos depois, em 1998, eu o conheci pessoalmente quando assisti à gravação de um novo programa que ele passou a fazer na TV Bandeirantes, "Oficina de Desenho Daniel Azulay". Entrevistei ele para uma reportagem que fiz sobre a história dos quadrinhos para a "Revista de Comunicação", uma ótima revista que era publicada no Rio de Janeiro e patrocinada exclusivamente pela Coca-Cola. Artista, desenhista, músico, educador, além de pintar também quadros e comandar a sua "Oficina de Desenhos Daniel Azulay". Uma das boas lembranças da minha infância. fr

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A imprensa saúda o campeão!


Botafogo é campeão da Taça Guanabara

O Botafogo é campeão da Taça Guanabara! Os torcedores do Flamengo e a maioria da imprensa esportiva já davam como certa a conquista pelo Flamengo. Mas o Fogão venceu o Macaé ontem, e o Flamengo somente empatou em 0x0 com o Nova Iguaçu, penúltimo colocado e rebaixado para a Segunda Divisão. Calamos a boca de muita gente! Foram 15 jogos, 11 vitórias, 31 gols marcados e somente nove sofridos. Botafogo e Flamengo terminaram empatados em tudo. O critério que desempatou a favor do Glorioso foi justamente o confronto entre os dois. O Botafogo venceu o Flamengo por 1x0 na sétima rodada. Não tem melhor maneira de desempatar. Uma conquista merecida! A partir de agora, o Botafogo, como campeão da Taça Guanabara, tem a vantagem do empate, tantos nas semifinais, quanto nas finais, se passar pelo Fluminense, nos próximos sábados (dias 11 e 18). Flamengo e Vasco da Gama fazem o outro confronto, com a vantagem do empate para o primeiro, como segundo colocado na Taça Guanabara. Tem muita coisa pela frente, nada de comemorar antes da hora. Mas foi muito bom ver o Fogão já começar a dar a volta por cima, e responder as provocações no campo! É campeão!!!!  fr

Campanha vitoriosa do campeão da Taça Guanabara de 2015:

1x0 Boavista - 31/01 – São Januário  
2x2 Volta Redonda - 04/02 – Estádio da Cidadania
4x0 Bonsucesso – 07/02 – Estádio Nilton Santos
3x0 Bangu – 11/02 - Estádio de Los Larios
3x0 Friburguense – 18/02 - Estádio Eduardo Guinle
2x1 Nova Iguaçu – 21/02 – Estádio Nilton Santos
1x0 Flamengo – 01/3 – Maracanã
1x3 Fluminense – 08/3 – Maracanã
3x0 Tigres – 11/3 – Estádio Nilton Santos
3x0 Resende – 15/3 – Estádio Nilton Santos
1x0 Cabofriense – 22/3 -  Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo
1x1 Barra Mansa – 25/3 – Estádio da Cidadania
1x1 Vasco da Gama – 29/3 – Maracanã
4x1 Madureira – 05/4 – Estádio Nilton Santos
1x0 Macaé – 08/4 – Estádio Nilton Santos


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Dedo de Deus



Estive em Teresópolis, no domingo. Na foto, o 'Dedo de Deus', um pico com 1.692 metros de altitude, localizado na Serra dos Órgãos. O curioso é que, apesar de ser símbolo da cidade de Teresópolis, o 'Dedo de Deus' não fica localizado lá. Durante muito tempo, o município de Magé reclamou do fato dos teresopolitanos usarem a imagem do pico na divulgação do seu turismo. Em 1990, sem ter conseguido por fim à essa utilização, que julgava indevida, Magé teve o distrito de Guapimirim, onde fica o pico, emancipado. Assim, o 'Dedo de Deus", na realidade, fica no município de Guapimirim, mas é melhor visto de Teresópolis, que continua fazendo uso de sua imagem, a começar na bandeira. A imagem do 'Dedo de Deus' também está presente na bandeira do estado do Rio de Janeiro. A região é muito procurada para caminhadas e escaladas. fr

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Transplante de cabeça começa a deixar de ser ficção

A ciência e a medicina têm avançado espantosamente nas últimas décadas. No final de fevereiro, a revista inglesa NewScientist publicou uma reportagem abordando a possibilidade de em 2017 termos o primeiro transplante humano de cabeça no mundo. A repercussão, claro, foi mundial. A pesquisa é desenvolvida pelo médico italiano Sergio Canavero, da Universidade de Turim, na Itália. Ele a apresentará oficialmente na conferência anual da Academia Americana de Cirurgiões Neurológicos e Ortopédicos, em Annapolis, Maryland, em junho, a fim de estimular que outros especialistas se unam à sua pesquisa. Segundo Canavero, a intenção é possibilitar que pessoas com doenças degenerativas ou câncer que tenha se espalhado pelo corpo possam continuar vivendo em um corpo de um doador que tenha tido morte cerebral. A pesquisa médica prevê que, após a cirurgia de transplante de cabeça, o paciente permaneceria de três a quatro semanas em coma, com eletrodos implantados no corpo a fim de estimular a medula, e, assim, fortalecer as novas conexões nervosas. Segundo o médico italiano, já existe condições de evitar uma possível rejeição do corpo à nova cabeça. A medicina já vem tentando o transplante de cabeças em animais. Os primeiros foram realizados em 1954, por um cirurgião soviético, em cachorros, mas eles sobreviveram poucos dias. Em 1970, ocorreu um transplante de cabeça entre macacos, na Universidade Case Western, em Cleaveland, Ohio, nos Estados Unidos, mas sem tentar reconectar a medula, mantendo o animal paralisado. O macaco sobreviveu nove dias. De acordo com Sergio Canavero, aspectos éticos e religiosos serão grandes dificultadores para o desenvolvimento de sua pesquisa nos Estados Unidos e na Europa, mas, se for preciso, a levará para outra região do mundo. E acrescenta que muitas pessoas já demonstraram interesse em se submeter à cirurgia. Eu sou de opinião que tais procedimentos não são impossíveis de se tornar realidade, deixando de vez de serem apenas tema de filmes e livros de ficção científica. O mundo daqui a 50 ou 100 anos é uma verdadeira incógnita. Assim como quando estudamos como ele era há 50 ou 100 anos antes, vemos como mudou comparável ao que passamos a ter à nossa disposição: transplantes de coração, pulmões, fígado; clonagem de animais, por exemplo. Desejo, porém, que todos esses avanços científicos e médicos favoreçam a todos no mundo, não apenas aos mais ricos, e que respeitem sempre aspectos éticos. Enfim, que sejam para salvar vidas e torná-las menos sofridas. fr

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Uma senhora idosa no banco dos réus

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Uma senhora idosa, com uma expressão doce e tranquila, estava no banco dos réus.
O juiz inicia a sessão, e pergunta-lhe a idade.
- Acabei de fazer 89 anos.
- Muito bem, conte-nos o que ocorreu no primeiro dia do mês de abril do ano passado.
- Eu estava sentada na cadeira de balanço, na varanda de casa, quando o filho dos meus vizinhos sentou-se ao meu lado.
- A senhora o conhecia?
- Não muito, só de vista.
- Continue... O que aconteceu depois?
- Ele começou a acariciar minha coxa.
- E a senhora, o que fez? O interrompeu?
- Não!
- Posso saber por que não?
- Porque... porque foi muito agradável! Ninguém havia feito isso comigo desde que o meu marido faleceu, há mais de 30 anos.
- Bem, e depois?
- Ele passou a acariciar os meus seios...
- Bom, nesse momento, a senhora mandou que ele parasse?
- Não!
- Por que não, minha senhora?
- Porque isso me fez sentir viva e feliz. Não me sentia assim há muito, muito tempo...
- O que houve depois?
- Bom... Eu já estava pegando fogo, fora de mim, completamente sem controle... Eu disse: ‘Você é lindo! E eu não sei o que é sentir um homem há anos... vamos pra cama, quero que você me possua!’
- Nossa! E ele, ele fez sexo com a senhora?
- Porra nenhuma! O safado riu, e gritou: “Primeiro de abril! Primeiro de abril!” Foi aí que eu dei os três tiros no filho da puta!
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