Apática,
a seleção brasileira é derrotada pela Colômbia por 1x0, em seu segundo jogo
pela Copa América, no Chile, e deveria ter sido por mais, por uns 3x0. No
primeiro tempo a nossa seleção foi dominada, e só levou perigo ao adversário no
final, quando Neymar quase fez o gol de empate, mas acabou tocando a bola com a
mão, levando cartão amarelo. Somente neste lance o goleiro colombiano apareceu.
Nunca vi a seleção tão apagada quanto nos primeiros 45 minutos, ficou acuada no
seu campo. No segundo, a seleção esteve menos ruim, mas nem de longe próximo do
que se espera do Brasil. Se a Colômbia tivesse mais determinação, poderia ter
goleado o Brasil, mas não soube concretizar as jogadas criadas com eficiência. O
goleiro Jefferson nem foi muito exigido, porque a pontaria colombiana não é das
melhores, e não pôde fazer nada no gol sofrido. Neymar, mais uma vez, estava
muito nervoso, chegou a puxar o árbitro pelo ombro quando levou o amarelo, e
poderia ter levado o segundo e ser expulso. E após encerrado o jogo, descontrolado,
chutou a bola em um colombiano e ainda tentou acertar uma cabeçada no
colombiano Murillo - o autor do gol da vitória de sua seleção -, que o estava
abraçando, e foi expulso, e vai ter que cumprir pelo menos dois jogos de
suspensão. Mesmo que este o tenha ofendido enquanto o abraçava, mesmo assim não
justiça a atitude de Neymar. Bacca, que empurrou o brasileiro na confusão, também
levou o vermelho. Neymar não jogou bem, até porque não tem companheiros que o
ajudem na seleção, está sozinho. O Brasil fez muitas faltas, e praticamente
nada criou. Firmino perdeu um gol de frente para o goleiro, depois que este
falhou ao chutar a bola, aos 13 minutos do segundo tempo. O estádio estava
tomado pela torcida colombiana, que vaiava a seleção brasileira, e apoiava
muito a sua. Foi a primeira derrota da seleção brasileira após o fiasco do
Mundial do ano passado, interrompendo uma sequência de onze vitórias sob o
comando de Dunga. Domingo, o Brasil tem que vencer a Venezuela para garantir
uma vaga para a segunda fase. Sem Neymar, e jogando de forma tão apática, pode
até a amargar mais uma humilhação diante de um adversário que até alguns anos
era nosso grande freguês. fr
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