Desenho que passa pela Rede Globo e pela FX (da FOX), na TV
a cabo, Uma Família da Pesada (Family Guy) mostra situações muito incomuns e nada politicamente corretas vividas
por uma família. Apesar de ser um desenho, é mais para o público adulto do que
para o infantil, porque aborda questões mais elaboradas e polêmicas debatidas
no mundo, como política, religião, terrorismo, desemprego, sexo etc. O pai,
Peter Griffin, não pensa duas vezes em se aproveitar da esposa, dos filhos e
dos amigos, e não tem uma ética das mais sólidas. A mãe, Lois, um pouco mais
equilibrada (às vezes), tenta consertar as bobagens feitas pelo marido. São
três filhos: Chris, pouco inteligente; Meg, que é sacaneada o tempo todo pelo
pai, e tenta ser aceita pelos colegas na escola; e Stewie, um bebê extremamente
inteligente, que quer dominar o mundo, que fala fluentemente, mas dentro de
casa somente o seu cachorro, Brian, entende; diz detestar sua própria mãe, que
considera ter obrigação de servi-lo. Brian, o cachorro da família, é articulado,
anda com duas patas, come na mesa, bebe, fuma, é refinado, e o grande
companheiro de Stewie. Stewie e Brian são os meus personagens preferidos, e se
destacam em todo o seriado. Às vezes, o desenho exagera, e peca por momentos de
mau gosto, principalmente o personagem Peter, mas não é o habitual. Outros
personagens completam o elenco, entre eles o prefeito Adam West, da cidade fictícia de Quahog, Rhode Island,
onde a família Griffin vive. O interessante é que quem dubla o personagem no
original em inglês é justamente o ator Adam West, que viveu o Batman na série
de TV da década de 1960. fr
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