SEJA ÉTICO

SEJA ÉTICO: Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução do conteúdo deste blog com a devida citação de sua fonte.

sábado, 23 de abril de 2016

Prédio da Receita Federal (antigo Ministério da Fazenda)

Alguns milhares de pessoas passam diariamente em frente ao antigo edifício-sede do Ministério da Fazenda, no Centro do Rio de Janeiro, mas nunca entraram nele, e até não sabem o que seja. Até 1960, quando o Rio ainda era a capital do país, os Ministérios ficavam espalhados pelo Centro. O prédio é enorme, tem a entrada principal pela Avenida Presidente Antônio Carlos, com colunas de 9.5 metros de altura, escadaria, vasos pesando cerca de dez mil quilos, e imponentes portas, que demonstram a grandiosidade pretendida no início do século 20. A construção do prédio foi coordenada por uma comissão de engenheiros, arquitetos e desenhistas sob a direção do engenheiro Ary Fontoura de Azambuja. O lançamento da pedra fundamental ocorreu em 3 de novembro de 1938, durante as comemorações do 8º ano da chamada 'Revolução de 1930'; e a inauguração do prédio foi em 10 de novembro de 1943, ambas as solenidades com a presença do então presidente Getúlio Vargas. O na época chamado Palácio da Fazenda foi idealizado para concentrar todos os órgãos fazendários e o Tribunal de Contas. Atualmente, o prédio é a sede regional do Ministério e da Receita Federal, com postos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Mesmo passado tanto tempo da mudança da capital, as pessoas ainda se referem ao prédio como 'Ministério da Fazenda'. Os relógios não marcam a hora correta, e o enorme prédio dá a sensação de muito espaço ocioso, com vários guichês sem funcionários, principalmente lembrando que hoje em dia as declarações de Imposto de Renda são facilmente entregues pela internet. Eu mesmo cheguei a entregar minha declaração nesse prédio, quando ainda era em papel. Ao contrário das primeiras décadas do século 20, quando o Brasil procurava mostrar ao mundo a sua importância através de grandes obras, atualmente o que se espera do Estado é o enxugamento de despesas e da máquina pública. fr

Nenhum comentário: