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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Azeites extravirgens: quais evitar, quais comprar

No Brasil, os produtos anunciam qualidades que não têm, e a fiscalização, que deveria coibir essa propaganda enganosa, não o faz. Os azeites extravirgens são um exemplo. O azeite extravirgem tem menor acidez que o virgem. De acordo com teste de qualidade feito pela Proteste, ONG de defesa dos direitos do consumidor, de 20 produtos, oito foram reprovados por fraude contra o consumidor ou classificação diversa da informada no rótulo, tendo sido solicitada a sua retirada do mercado.
As marcas FIGUEIRA DA FOZ, TRADIÇÃO, QUINTA D'ALDEIA e PRAMESA tiveram comprovada, através de análise em laboratório, a prática de adulteração, com a adição de outros óleos vegetais, o que a lei proíbe.  
As marcas QUALITÁ, BEIRÃO, CARREFOUR DISCOUNT e FILIPPO BERIO informam no rótulo serem extravirgens, quando, na realidade, são apenas virgens, que são mais baratos. Ou seja, o consumidor está pagando mais caro.
O teste considerou como efetivamente azeites extravirgens as marcas LA ESPAÑOLA, CARBONELL, SERRATA, GALLO e BORGES.
A pesquisa da Proteste apontou a marca COCINERO como a mais bem avaliada, com a melhor relação custo-benefício. Seus pontos fracos são a embalagem ser de plástico, já que as de vidro escuro conservam melhor o alimento; e o seu rótulo, que não traz a informação da data de envase (a colocação do azeite na embalagem). Mas ela apresentou os melhores resultados e os melhores preços, em média.
Essas pesquisas são de enorme importância para a orientação do consumidor. Na realidade, os produtos que não estão adequados, nem deveriam ter sido autorizados para venda. Eu, ontem, já pude comprar o azeite extravirgem sabendo qual o melhor, e paguei R$ 16,58 no Walmart, de fato um preço bem razoável diante das outras marcas que estavam no mercado. fr

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