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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Os campeonatos estaduais têm tradição e potencial para continuar existindo

Alguns comentaristas e locutores defendem o fim dos estaduais. Luiz Ribeiro, na rádio Tupi, é um deles. Dizem que os estaduais já não são mais os mesmos de antigamente, criticam a sua organização e qualidade técnica, além de acharem que eles atrapalham o calendário do futebol brasileiro. Eu não concordo. Que país no mundo pode dizer que tem um campeonato com a tradição que temos no Rio de Janeiro, com mais de 100 anos de história? Que país no mundo pode dizer que tem um campeonato como o do Rio, que foi disputado por jogadores do nível de Garrincha, Nilton Santos, Jairzinho, Tostão, Rivellino, Zico, Romário, Bebeto, Ronaldo e muitos outros? Se os campeonatos estaduais já não atraem a mesma atenção é porque os tempos são outros. Os estádios são menores, pode-se assistir aos jogos de vários países ao vivo pela televisão, os jogadores que se destacam acabam vendidos para o exterior. Tem que se levar em consideração tudo isso, e adotar medidas que tornem os campeonatos atrativos. Em primeiro lugar, cobrar dos clubes e das federações mais profissionalismo e seriedade. Oferecer mais conforto e segurança a quem deseja ir aos estádios. Reduzir os preços dos ingressos; é um absurdo cobrar 60 ou 80 reais por um ingresso para um jogo entre um clube grande contra outro menor. Tornar a estada do torcedor dentro do estádio mais agradável, com atrações antes do jogo e no intervalo. Organizar campeonatos com datas e locais previamente definidos, e que não sejam alterados por questões menores. Quanto à questão técnica, é evidente que bons jogadores sempre aparecem. E somente quando a economia do país estiver equilibrada os jogadores deixarão de buscar em outros mercados a remuneração que não conseguem ainda por aqui. Não se acaba com a doença matando o doente. fr

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