Ontem, na entrega do Oscar, em Los Angeles, ocorreu um
constrangimento de proporções cinematográficas. Ao anunciar o premiado na
categoria mais importante e esperada da cerimônia, o ator Warren Beaty hesitou,
passando para a colega Faye Dunaway dizer o nome de "La La Land: Cantando Estações", como
o melhor filme de 2016. Atores, diretor e os três produtores subiram ao palco,
sendo que estes últimos começaram a discursar em agradecimento ao prêmio
recebido. Enquanto isso, atrás, a equipe de produção do Oscar comunicava aos
supostos vencedores ter ocorrido um erro. O envelope entregue ao ator Warren
Beaty continha, na realidade, o nome da vencedora de melhor atriz coadjuvante, "Emma
Stone, La la land", o que teria gerado a confusão. Mais de DOIS MINUTOS depois,
ainda com todos no palco, o produtor Jordan Horowitz, que já tinha discursado
para agradecer o Oscar, anunciou que o ganhador seria o filme
"Moonlight", oferecendo a estatueta para os seus representantes, que,
então, subiram ao palco (assista ao vídeo, abaixo). Uma situação bastante
constrangedora. Essa trapalhada me lembrou outra, ocorrida em 2015, em Las Vegas,
na entrega do Miss Universo, quando o apresentador Steve
Harvey anunciou como vencedora a Miss Colômbia, para, dois minutos depois,
pedir desculpas, dizendo ter se enganado, e a vencedora seria a Miss Filipinas.
Um constrangimento também enorme para a colombiana, que chorava de alegria, com
a coroa sobre a cabeça, e que a teve retirada logo em seguida, para passar à
cabeça da filipina. Grandes trapalhadas! Se fosse no Brasil diriam que não podemos
ser levados a sério, que somos do Terceiro Mundo e outras barbaridades
preconceituosas. Mas os dois ridículos acontecimentos se deram nos Estados
Unidos. Vergonha alheia! fr
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