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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Dia de manifestações contra as reformas do governo em todo o país

Hoje, em vários estados do país, foi dia de manifestações contra as reformas trabalhista e previdenciária. Eu estive à tarde em frente à Assembleia Legislativa e acompanhei por um tempo, até que a polícia militar começasse a atirar bombas de efeito moral contra as pessoas. Não havia nenhum motivo, nenhuma necessidade de reprimir uma manifestação que estava acontecendo de maneira pacífica. No momento em que os policiais começaram a repressão, o carro de som já estava se deslocando para a Cinelândia e as pessoas ou o acompanhavam ou começavam a se dispersar. Os policiais demonstraram um descontrole muito grande, atiravam bombas sem se preocupar em atingir com o gás pessoas que estavam ali se manifestando democraticamente, e muitos que trabalham nos prédios nas proximidades. As reformas são necessárias, mas não podem ser impostas de forma a penalizar os trabalhadores. É necessário que haja um debate mais aprofundado. Além disso, esse governo do presidente Michel Temer, a meu ver, não tem legitimidade para levar adiante essas reformas. É um presidente que participava de uma chapa com a ex-presidente Dilma Rousseff, que não tinha em seu programa eleitoral colocar em prática essas alterações tão radicais e prejudiciais aos trabalhadores. Quem votou neles dois não as referendou eleitoralmente. Sem contar o fato do presidente Temer e muitos dos seus ministros, e dos deputados federais e senadores que vão votar essas reformas estarem envolvidos em várias denúncias de práticas desonestas, a começar pela prática de corrupção. Chegando em casa, à noite, vi na televisão que houve brigas e quebra-quebra em vários lugares da cidade e do país, o que também é lamentável. Nesses momentos, muita gente com motivações outras acabam se misturando aos trabalhadores para promover a bagunça, e eles têm que ser detidos em identificados. Protestar pacificamente é democrático e está garantido na Constituição.  fr


 

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