Eu e minha mãe estivemos hoje, dia 18 de junho, no Castelo de São Jorge;
já tínhamos ido lá no dia 9, mas o encontramos fechado por conta de uma greve
dos bilheteiros. O Castelo é também conhecido como Paço da Alcáçova, ou Paço de
São Jorge, e fica localizado na freguesia de Santa Maria Maior (Castelo), em
Lisboa. A referência ao santo é por ele ser o padroeiro dos cavaleiros e das
Cruzadas. O castelo é uma das mais antigas construções da cidade, tendo sido
construído pelos mouros no século 11, com o objetivo de ser uma fortificação de
defesa, durante a longa ocupação daquele povo africano na Península Ibérica.
Após a chamada Conquista Cristã, em que Dom Afonso Henriques, primeiro rei de
Portugal, com a ajuda dos cruzados, tomou Lisboa em 1147, o castelo dos mouros passou
a ser utilizado como residência da família real portuguesa, até o século 16.
Em 1255, Lisboa
tornou-se capital do reino, e o castelo foi elevado a Paço Real, e, tempos
depois, passou a Paço de Alcáçova, palácio de bispos e a ter outras
finalidades, dentre as quais forte militar. Foi neste castelo que Vasco da Gama
foi recepcionado após o sucesso de sua descoberta do caminho marítimo à Índia.
Depois que deixou de ser residência da família real, no início do século 16, o
castelo entrou em um período de decadência, até passar por restaurações em 1938-1940,
e em 1990. Atualmente, é um dos pontos turísticos mais visitados de Portugal. Possui
onze torres, e sua localização no alto de uma colina permite uma vista
privilegiada da cidade de Lisboa (ver minhas fotos, abaixo). Por sua
enorme relevância histórica, o Castelo de São Jorge é considerado Monumento
Nacional português desde 1910. Eu paguei 8,5 euros, e minha mãe o bilhete
sênior, de 5 euros. fr
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