Após
visitarmos o Monumento aos Descobrimentos, andamos um pouco mais e fomos até a Torre
de São Vicente, ou, como é mais conhecida, a Torre de Belém (veja a
distância na foto 7, que eu fiz de dentro da torre), que eu não tinha podido
conhecer da primeira vez que fui a Portugal, em 1983. O espanhol São Vicente de
Saragoça, que dá o nome
ao monumento, é o padroeiro oficial de Lisboa, mas perdeu
em aceitação popular para o português Santo Antônio, que acabou sendo adotado
pelos lisboetas como seu padroeiro de fato. A Torre de Belém é, provavelmente,
o grande símbolo de Portugal.
Localizada na margem direita do rio Tejo, ela já foi
totalmente cercada pela água, que foi gradualmente recuando durante os séculos,
o que fez com que a torre fosse incorporada à antiga praia de Belém; em 1983, foi
criado um lago artificial a fim de que ela continuasse dentro d’água. As
pessoas entram por uma ponte de madeira, conforme se pode ver pelas minhas
fotos.
A Torre de Belém foi construída entre os anos de 1514 e
1520, durante o reinado de Dom Manuel I, para a defesa da bacia do Tejo. Com o
passar do tempo a Torre de Belém deixou de ter essa finalidade, passando a ser
usada como registro aduaneiro, posto de sinalização telegráfica e farol. Os
antigos paióis eram usados como depósitos de alimentos, mas também chegaram a
servir de masmorras para presos políticos durante o reinado de Dom Filipe II de
Espanha (1580-1598) e de Dom João IV de Portugal (1640-1656).
Com aproximadamente 30 metros de altura e 40 metros de
comprimento, a Torre de Belém teve como arquiteto responsável pela sua
construção Francisco de Arruda. Ela tem em seu exterior imagens que homenageiam
o glorioso período das descobertas portuguesas, e de teor religioso, como a
imagem de São Vicente. Ao passar pela ponte levadiça e pela porta principal,
pode-se conhecer a chamada ‘casamata’, uma grande sala onde estão 17 canhões de
tamanhos diferentes, utilizados para atirar em embarcações inimigas (foto 5).
A Torre de Belém é Monumento Nacional
português; Patrimônio Mundial pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) desde 1983, e foi eleita
pelos portugueses uma das sete Maravilhas de Portugal, em 2007. “A torre quadrangular, de
tradição medieval, eleva-se em cinco pavimentos acima do baluarte, a saber: 1º andar - Sala do Governador; 2º andar - Sala dos Reis, com teto elíptico e
fogão ornamentado com meias-esferas; 3º andar - Sala de Audiências; 4º andar – Capela; 5º andar - Terraço da torre.”
Eu já tinha comprado o meu ingresso e o da minha mãe no Museu Nacional de Arqueologia do Mosteiro dos Jerônimos, o que nos fez ganhar tempo não tendo que entrar em fila. O ingresso custou seis euros, com 50% de desconto para aqueles com mais de 65 anos. Nós subimos por uma estreita escada em caracol, com 93 degraus, e as pessoas somente podem subir ou descer quando virem a sinalização indicativa, já que não há espaço suficiente para subir e descer ao mesmo tempo. Enquanto uns descem, as pessoas ficam aguardando no andar em que estiverem.
Eu fui até o terraço da Torre de Belém, de onde se tem uma bela vista da cidade de Lisboa, e minha mãe ficou na Sala de Audiências, descansando. Um belo passeio, valeu a pena conhecer! As fontes que eu utilizei para embasar o meu texto com os dados históricos foram, principalmente, a Wikipédia e a página do governo português sobre a Torre de Belém. fr
Eu já tinha comprado o meu ingresso e o da minha mãe no Museu Nacional de Arqueologia do Mosteiro dos Jerônimos, o que nos fez ganhar tempo não tendo que entrar em fila. O ingresso custou seis euros, com 50% de desconto para aqueles com mais de 65 anos. Nós subimos por uma estreita escada em caracol, com 93 degraus, e as pessoas somente podem subir ou descer quando virem a sinalização indicativa, já que não há espaço suficiente para subir e descer ao mesmo tempo. Enquanto uns descem, as pessoas ficam aguardando no andar em que estiverem.
Eu fui até o terraço da Torre de Belém, de onde se tem uma bela vista da cidade de Lisboa, e minha mãe ficou na Sala de Audiências, descansando. Um belo passeio, valeu a pena conhecer! As fontes que eu utilizei para embasar o meu texto com os dados históricos foram, principalmente, a Wikipédia e a página do governo português sobre a Torre de Belém. fr
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