Foi inaugurada hoje, dia 31, uma estátua de 182 metros de
altura (sendo 157 metros sem o pedestal), na Índia, em homenagem a Sardar Patel, ministro do Interior durante o
primeiro governo indiano pós-independência. Patel é considerado um dos heróis
nacionais, responsável pela manutenção da unidade do território daquele país. A
estátua superou a do Buda do Templo de Primavera, na China, de 153 metros (com
128 metros sem o suporte), como a estátua mais alta do mundo. O primeiro-ministro
indiano, Narendra Modi, esteve presente na inauguração. Foi ele próprio quem
propôs a construção do monumento, quando era chefe de governo do seu estado
natal, Gujarate. O custo da homenagem foi de cerca de 404 milhões de dólares, o
que motivou críticas, tanto pelo elevado valor, quanto pelo impacto ambiental. Os
defensores da construção alegam que o monumento atrairá turistas à região,
possibilitando o seu desenvolvimento. fr
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quarta-feira, 31 de outubro de 2018
terça-feira, 30 de outubro de 2018
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
40 anos da Primeira Comunhão
Hoje, dia 29 de outubro,
faz 40 anos em que eu fiz a Primeira Comunhão, na Capela Nossa Senhora do
Rosário de Pompeia, em Todos os Santos. A catequista da minha turma foi a Irmã Lorena
Pereira. fr
domingo, 28 de outubro de 2018
Jair Bolsonaro é eleito presidente da República
A votação através do voto
eletrônico permite uma rápida apuração dos votos, e jà às 19:21 o país estava
conhecendo oficialmente quem foi eleito o próximo presidente da República. O
capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro, atualmente filiado ao PSL
(Partido Social Liberal), foi eleito com pouco mais da metade dos votos
válidos.
Esta
foi uma eleição marcada pela disseminação de mentiras pelas redes sociais, as
chamadas “fakes news”. E a eleição de Bolsonaro deveu-se em grande parte ao
ódio pelo PT (Partido dos Trabalhadores). Muita gente votou nele dizendo ser
contrária à corrupção, mesmo a sua candidatura contando com o apoio de
políticos envolvidos justamente em práticas de corrupção, que estão sendo
investigadas pela Operação Lava Jato. E muitos votaram nele reconhecendo não
gostarem dele e de suas posições extremistas em defesa da tortura, e contra as
mulheres, empregadas domésticas, nordestinos e homossexuais.
Agora,
como brasileiro, vou torcer para que Bolsonaro faça um ótimo governo, e que
respeite as normas democráticas. O sucesso do seu governo vai beneficiar o
país, já tão sofrido por conta da roubalheira dos políticos, com índices
enormes de desemprego e subemprego, e péssimos serviços públicos de Saúde,
Educação e Segurança Pública. O Brasil tem que estar acima dos partidos e de
qualquer ideologia política. fr
Votei no segundo turno, e torço pelo melhor para o Rio e o Brasil
Votei, hoje à tarde, no segundo turno. Ao
contrário do primeiro, cheguei e já fui chamado pelas mesárias para votar, não
tinha fila. Foi tudo rápido e fácil. E desta vez não vi ninguém distribuindo
panfletos, nem papeis espalhados no chão. Os meus votos foram para os ‘menos
piores’, não simpatizo com nenhuma das candidaturas.
Infelizmente, há décadas não surgem novas
lideranças políticas no Brasil. Nós temos no país políticos que estão há anos
sendo reeleitos, e elegendo os seus parentes, mas nada fazem de bom para o
povo. Eu votei no Haddad, não por simpatia ao PT, que foi uma decepção quando
esteve na presidência, mas por discordar do radicalismo manifestado pelo
Bolsonaro, que defende abertamente a tortura, e é apoiado por vários deputados
investigados por corrupção pela Operação Lava Jato. E votei no ex-prefeito
Eduardo Paes para o governo do estado do Rio de Janeiro, por ser o seu
adversário, o ex-juiz federal Wilson Witzel, do PSC,
uma incógnita, e que apoia as ideias de Bolsonaro.
Estas eleições foram marcadas pelas chamadas fakes news, mentiras espalhadas como
sendo notícias verdadeiras. Muita sujeira! Espero que, independente de quem
seja eleito, continue havendo investigação por parte do poder Judiciário das
práticas de corrupção por todo o país. O Brasil não pode continuar sendo
roubado por esses políticos pilantras, seja de que partido político for. E que
se invista em saneamento básico, Saúde, Educação e Segurança Pública. E é
preciso que o número de desempregados diminua.
E, enfim, tenham a coragem de fazer uma reforma
política que diminua o número absurdo de senadores, deputados federais,
deputados estaduais e vereadores por todo o país. Assim, o Brasil vai
economizar muito, reduzindo a quantidade de assessores e mordomias de todo o
tipo. E reduza também o mandato de senador, de oito para quatro anos. O
presidente eleito tem que ter a consciência que vai governar para TODOS os brasileiros,
não apenas para os adeptos de sua candidatura. Sejam quem for os eleitos, após
o resultado, eu vou torcer muito para o seu sucesso. O sucesso do próximo
presidente e do próximo governador, vai trazer benefício para todos, Então, que
façam ótimos governos, é o que desejo! fr
sábado, 27 de outubro de 2018
Dica de livro: "Casa Velha"
Casa Velha, Machado
de Assis, com introdução de Lúcia Miguel Pereira e ilustrações de Santa Rosa;
Livraria Martins Editora, São Paulo, 1968, 202 páginas.
Em “Casa
Velha”, um padre relata o que lhe contou “um velho cônego da Capela Imperial” sobre
uma estória ocorrida com ele em abril de 1839, então com apenas 32 anos, justamente
o ano do nascimento de Machado de Assis.
Após ler “as Memórias que outro padre, Luís
Gonçalves dos Santos, o Padre Perereca chamado, escreveu do tempo do rei”, o
qual considerou “medíocre”, ele resolveu escrever um livro sobre o “reinado” de
D. Pedro I. O autor usa este termo, apesar da historiografia preferir
considerá-lo imperador, mesmo que um imperador sem um império propriamente. Em
1839, o Brasil estava sendo governado pela Regência Una de Pedro de Araújo
Lima, após a renúncia de D. Pedro I, e por conta do filho, Pedro de Alcântara,
ser ainda menor de idade.
O cônego, que não tem
seu nome identificado no livro, passa a frequentar a casa de dona Antônia,
viúva de um ministro, para pesquisar a biblioteca que ele deixou. E acaba
envolvido em uma complicada relação entre Félix, o filho da viúva, e Cláudia, a
“Lalau”, uma agregada da casa, de “não mais de dezessete anos” e que perdera os
pais bem cedo. Dona Antônia não queria que os dois se casassem. Apesar de amar
a moça, a quem educou, dizia que desejava alguém para o filho que estivesse à
altura do nome da família, enfim, uma questão de orgulho.
“A casa, cujo lugar e direção não é preciso dizer, tinha
entre o povo o nome de Casa Velha, e era-o realmente: datava dos fins do outro século.
Era uma edificação sólida e vasta, gosto severo, nua de adornos. Eu, desde
criança, conhecia-lhe a parte exterior, a grande varanda da frente, os dois
portões enormes, um especial às pessoas da família e às visitas, e outro
destinado ao serviço, às cargas que iam e vinham, às seges, ao gado que saía a
pastar. Além dessas duas entradas, havia, do lado oposto, onde ficava a capela,
um caminho que dava acesso às pessoas da vizinhança, que ali iam ouvir missa
aos domingos, ou rezar a ladainha aos sábados.”
Com a convivência, o próprio cônego percebeu
amar Lalau, mas sabia da impossibilidade de qualquer relação com ela. Procurou,
então, se esforçar para ajudá-la: “impedido de a amar na terra, procurava ao
menos fazê-la feliz com outro”. D. Antônia, no entanto, pediu a sua ajuda para
afastá-los, dizendo que o amor entre os dois era impossível por eles serem
irmãos. Lalau também seria filha do ex-ministro.
Atenção, a seguir vou escrever informações
sobre o final do livro, então, quem não quiser saber antecipadamente, pare
aqui!
O padre, então, passou a
querer afastar os dois, contando-lhes o seu parentesco, o que lhes causa grande
tristeza. Mas, ao revelar este segredo também à Dona Mafalda, tia de Lalau, com
quem ela voltou a morar após saber dos laços familiares que a uniam a Félix, a
parente desmentiu Dona Antônia. A verdade era que Lalau não era filha do
ex-ministro, mas que este havia tido um outro filho com a mãe dela, que morreu
prematuramente aos quatro meses de idade. Lalau já era nascida à essa época.
O padre confrontou Dona
Antônia, que lhe confessou ter mentido para separar o casal. Mas afirmou
desconhecer a traição do marido e o nascimento e morte da criança, dizendo ter
sido punida com a revelação. E que a punição deveria ser completa, passando a concordar
com o casamento. Mesmo com tudo esclarecido e sem o impedimento ao casamento
com Félix, Lalau, no entanto, não quis mais casar-se com ele. Alegou que
continuava amando a mãe, mas “não poderia casar-me com o filho do mesmo homem
que envergonhou minha família”.
O padre pediu que Lalau
refletisse e mudasse sua decisão; a tia Mafalda, Dona Antônia e o próprio Félix
também, mas ela não quis. E, mais tarde, acabou casando com Vitorino, filho de
um “segeiro”, que consertava as carruagens da Casa Velha. E Félix casou-se com Sinhazinha,
neta de uma baronesa amiga da mãe dele. O padre finalizou a estória: "Se ele e Lalau foram
felizes, não sei; mas foram honestos, e basta".
“Casa Velha” foi
publicado em partes, de janeiro de 1885 a fevereiro de 1886, na revista feminina
“A Estação”, do Rio de Janeiro. Porém somente saiu em livro muitos anos depois,
em 1943, através da crítica literária Lúcia Miguel Pereira, quando Machado de
Assis já não era mais vivo. A edição do livro que eu li, de 1968, tem uma
extensa introdução de Lúcia Pereira. Segundo ela, o livro não é dos melhores de
Machado de Assis:
“Afirmar que não é das melhores obras de Machado de Assis não equivale
a dizer que é de todo ruim. Ao contrário, o pior Machado ainda é superior a
muito romancista que anda por aí reeditado e admirado; nada do que escreveu foi
vulgar; em nenhum trabalho, por mais ligeiro que fosse, deixou de por a marca
da sua finura, da sua sobriedade, da sua natural e comedida graça de espírito e
de forma.”
Lúcia Pereira acreditava que, apesar de ter
sido publicado em uma revista já na fase realista, ou de maturidade do autor, entre
1885 e 1886, o texto pertence à sua fase romântica. O texto seria anterior a
1880, quando se iniciou a fase da maturidade, e deveria estar pronto e
guardado, mas, como Machado de Assis tinha que apresentar algo para a revista
anos depois, recorreu a ele.
Após o final do livro, tem ainda o conto “Uma
por outra”. Josino é um estudante de “matemáticas”, que morava em um pobre
sótão na Rua da Misericórdia, que dava para o antigo Morro do Castelo, no Rio
de Janeiro. Em uma ida ao teatro, ele se encantou com uma mulher no camarote, a
quem nomeou de “Silvia”. E da janela do seu sótão, via em uma das casas do
morro uma outra mulher, por quem se apaixonou, e deu o nome de “Pia”. Quando
sua mãe morreu, viajou para a província para o enterro e para passar algum
tempo com o pai. Quando retornou, conheceu um negociante e sua família no “vapor”
que o trazia para a Corte, e se interessou pela filha, Estela.
No Rio, ficou sabendo que o amigo Fernandes,
a quem pediu que localizasse a “moça do Castelo”, iria casar com ela. Sem
ressentimentos, disse que iria casar também, só faltava pedir a mão ao pai de
Estela. Dias depois, acompanhando-a em um casamento, reconheceu a noiva como
sendo a moça por quem se encantara no camarote do teatro, seu nome era
Margarida. O pai de Estela, porém, resolveu fazer uma viagem de emergência para
São Paulo, levando a família. Meses depois, Josino ficou sabendo que Estela
casara-se com outro rapaz, em Sorocaba. Sem as mulheres que despertaram seu
interesse, acabou, no entanto, encontrando alguém:
“Assim pois, uma por outra, vim trocando as
mulheres possíveis e perdendo-as sucessivamente. Aquela com que afinal me casei
é que não substituiu nenhuma Sílvia, Margarida ou Estela; é uma senhora do
Crato, meiga e amiga, robusta apesar de magra, mãe de dois filhos que vou
mandar para o Recife, um dia destes.” fr
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
Adeptos da candidatura do PT tentam conseguir votos entre os indecisos
Passando, ontem, pela Praça 15, vi algumas pessoas simpatizantes da
candidatura do PT oferecendo-se para conversar com aqueles que ainda estão
indecisos em quem votar no domingo. E lendo na internet, vi que esta mobilização está sendo
feita em outros pontos da cidade. Hoje, eu também vi uma moça abordando as pessoas na
entrada do metrô do Largo da Carioca para conversar sobre a eleição. Vamos ver se
esse esforço vai conseguir reverter a grande diferença que o candidato Jair
Bolsonaro tem sobre o Haddad. fr
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Sensacional promoção de... um centavo!
Ontem, encontrei esta sensacional promoção no
Carrefour: o quilo do abacate sendo vendido de R$ 4,99 por... R$ 4,98!!!! UM CENTAVO de
desconto! O patrão ficou maluco! kkkkkkkk fr
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Já é Natal no comércio carioca...
Hoje, dia 22 de outubro, fazendo compras no supermercado de um shopping carioca, vi os
primeiros sinais de que o Natal começa a se aproximar, pelo menos no comércio. fr
domingo, 21 de outubro de 2018
Promoções de supermercado causam confusão e até morte
Todo ano é essa confusão por
conta das promoções oferecidas no aniversário do supermercado Guanabara, com
descontos de até 60%. Cenas de empurra-empurra, gritos, pessoas sendo
pisoteadas e brigas. Este ano, um senhor de 61 anos morreu na sexta-feira
passada, dia 19, após passar mal na unidade de Campo Grande, na zona Oeste da
cidade. Ele chegou a ser levado pelo Corpo dos Bombeiros para o Hospital Rocha
Faria, no bairro, mas não resistiu. Mesmo assim, com tumultos acontecendo todos
os anos, tanto que os próprios funcionários se preparam com celulares para
filmar a abertura das lojas, o supermercado insiste nessa estratégia. Será que
os lucros que a rede obtém justificam os riscos de pessoas machucadas e, como
ocorreu este ano, mortas? Assista ao vídeo abaixo da abertura de uma das lojas
sexta-feira. fr
sábado, 20 de outubro de 2018
Ator Fred Gwynne fez série clássica de TV e filme de Stephen King
O ator Fred Gwynne (1926-1993), que interpretava o personagem Herman
Monstro, na série de comédia p&b de TV “Os Monstros” da década de 1960, e
reexibida atualmente pelo canal Rede Brasil, já participou de alguns filmes que
eu vi. Eu me lembro dele no filme “Cemitério Maldito”, de 1989, já postado aqui
no blog, em que ele foi o vizinho que conhecia a maldição do cemitério. A
propósito, esse filme, adaptado do livro homônimo de Stephen King,
terá uma refilmagem em 2019. E pesquisando na internet, fiquei
sabendo que Fred Gwynne participou também de “Atração Fatal”, de
1988, mas eu não lembro bem do personagem que ele fez. fr
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Crânio de Luzia é resgatado dos escombros do Museu Nacional
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
As redes sociais estão cheias de anúncios ilegais, basta ir atrás
As redes sociais estão tomadas de anúncios vendendo de tudo,
até mesmo produtos roubados ou ilegais, como dinheiro falso. Os anunciantes
postam seus nomes, mesmo que falsos, e telefones, o que falta para a polícia identifica-los
e prendê-los? E por que as redes sociais não impedem a postagem desses anúncios?
E depois que são postados, por que não os denunciam à polícia? fr
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Presidente Temer é indiciado pela Polícia Federal
Em maio do ano passado, o presidente assinou
decreto que favoreceria empresas do setor portuário, e pelo qual teria recebido
propinas. O relatório da Polícia Federal
foi entregue ao ministro Luís Roberto Barroso, que será o relator no STF
(Supremo Tribunal Federal). Agora, o documento será encaminhado ao MPF
(Ministério Público Federal), que terá 15 dias para se pronunciar por meio de
parecer no sentido de oferecer ou não denúncia contra o presidente. Caso isto
ocorra, por ele ter foro privilegiado, o relator deverá encaminhar a denúncia
ao presidente do STF, Dias Toffoli, que a remeterá à Câmara dos
Deputados, onde seguirá para análise na Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania e no plenário.
Os deputados federais, então,
podem dar o aval para abertura de ação penal contra o presidente pelo STF, ou
decidir pelo seu arquivamento. Em 2017, Temer teve duas denúncias contra ele
arquivadas na Câmara Federal. Com o fim de seu mandato, no próximo dia 31 de dezembro,
ele passará a responder a quaisquer processos na Justiça comum, não tendo mais
o foro privilegiado. É aguardar para ver no que vai dar. fr
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Dica de livro: "O Caso dos Dez Negrinhos"
O Caso dos Dez Negrinhos, Agatha Christie, tradução de Leonel
Vallandro, São Paulo, Abril Cultural, 1981, 202 páginas.
Li e gostei muito do livro. Dez pessoas que
não se conhecem são convencidas a ir para uma mansão localizada na Ilha do
Negro, recentemente vendida para um misterioso milionário. Algumas recebem um
convite para se hospedarem no local imaginando ser de uma pessoa conhecida, a
quem não veem há anos; outras são contratadas através de uma excelente proposta
de trabalho. Todas têm em comum um acontecimento nebuloso em seu passado: um
juiz aposentado; uma secretária, contratada para um serviço de férias; e um
capitão, pago por uma semana de trabalho, no máximo. Além destes, uma senhora,
de 65 anos; um general; um médico, contratado para examinar a esposa do
proprietário; um ex-inspetor da Scotland Yard; um jovem playboy; e o casal
contratado para atender aos convidados.
Ao chegarem, são surpreendidos pela ausência
dos anfitriões, e por uma mensagem gravada que acusa a todos de terem cometido
crimes pelos quais não foram punidos. E o pior: seriam julgados naquela ilha.
Isolados e sem terem como se comunicar com o continente ou sair do local, o
medo e a desconfiança começam a dominá-los quando passam a ser mortos, um a um.
A partir daí, todos são suspeitos e desconfiam uns dos outros, mas o verdadeiro
assassino somente é revelado nas últimas páginas do livro. Uma das hóspedes
encontrou em seu quarto uma estória infantil que lhe fez lembrar dos tempos de
criança, mas que escondia, na realidade, uma antecipação trágica do que estava
para acontecer:
“Dez negrinhos vão jantar enquanto não chove;
Um deles se engasgou e então ficaram nove.Nove negrinhos sem dormir: não é biscoito!
Um deles cai no sono, e então ficaram oito.
Oito negrinhos vão a Devon de charrete:
Um não quis mais voltar, e então ficaram sete.
Sete negrinhos vão rachar lenha, mas eis
Que um deles se corta, e então ficaram seis.
Seis negrinhos de uma colmeia fazem brinco;
A um pica uma abelha, e então ficaram cinco.
Cinco negrinhos no foro, a tomar os ares;
Um ali foi julgado, e então ficaram dois pares.
Quatro negrinhos no mar; a um tragou de vez
O arenque defumado, e então ficaram três.
Três negrinhos passeando no Zoo. E depois?
O urso abraçou um, e então ficaram dois.
Dois negrinhos brincando ao sol, sem medo algum.
Um deles se queimou, e então ficou só um.
Um negrinho aqui está a sós, apenas um;
Ele então se enforcou, e não ficou nenhum."
O título do livro acabou sendo alterado nas
edições mais recentes devido a críticas por conta de racismo. Ele pode ser
encontrado também com o título “E Não Sobrou Nenhum”, péssima escolha, porque
acaba induzindo os leitores para o final da estória. Esta obra de Agatha
Christie tem sido adaptada para o cinema, TV e o teatro no mundo todo. Boa
leitura! fr
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Dica de livro: "Frankenstein"
Este mês, eu li um dos mais conhecidos
clássicos do terror, “Frankenstein”.
No final do livro, é informado que a autora o escreveu em 1816, quando tinha 19
anos, e publicado dois anos depois. A ideia de escrever um livro surgiu em uma
noite de inverno nos Alpes suíços, quando a inglesa Mary Shelley (1797-1851); o
marido, Percy Bysshe Shelley; e o amigo, Lord Byron, ambos poetas, estavam juntos. Byron
propôs um pacto entre os três para que todos escrevessem um livro de terror;
somente Mary o cumpriu. E o livro acabou por se tornar um sucesso mundial.
Victor Frankenstein, suíço, estudante de química, biologia, anatomia e filosofia natural, 19 anos, vai estudar na Alemanha. Influenciado por um professor, que diz terem os cientistas poderes quase ilimitados, ele passa a se dedicar obstinadamente a criar um ser humano. “E o resultado seria glorioso: uma nova espécie de homens me abençoando como o seu Criador. (...) Devolveria a vida a mortos queridos, que se foram cedo demais, seria ‘o anjo da sua ressurreição’.”
Roubou corpos de cemitérios, e estudou o corpo humano, fazendo autópsias no necrotério da universidade, até descobrir como a vida é gerada e ser capaz de dar vida à matéria inanimada, de “transformar a morte em vida”. A fim de contornar a “extrema minúcia das partes do organismo”, decidiu construir (este é o termo usado no livro) uma criatura gigante, de 2,5 metros de altura, com todos os órgãos proporcionalmente grandes.
Durante dois anos, isolou-se em sua casa,
sozinho, afastando-se de sua família em Genebra. Em “uma noite chuvosa de
novembro”, aproveitou-se dos raios e trovões para ter a eletricidade necessária
para o seu experimento. O resultado, porém, foi horrível, pior do que podia
prever. Sua criação era um ser horroroso, fétido, o que fez com que ele se
arrependesse e o renegasse. Rejeitada, a criatura, inicialmente propensa ao bem
e disposta a ser boa, decidiu vingar-se de seu criador, matando o seu irmão pequeno.Victor Frankenstein, suíço, estudante de química, biologia, anatomia e filosofia natural, 19 anos, vai estudar na Alemanha. Influenciado por um professor, que diz terem os cientistas poderes quase ilimitados, ele passa a se dedicar obstinadamente a criar um ser humano. “E o resultado seria glorioso: uma nova espécie de homens me abençoando como o seu Criador. (...) Devolveria a vida a mortos queridos, que se foram cedo demais, seria ‘o anjo da sua ressurreição’.”
Roubou corpos de cemitérios, e estudou o corpo humano, fazendo autópsias no necrotério da universidade, até descobrir como a vida é gerada e ser capaz de dar vida à matéria inanimada, de “transformar a morte em vida”. A fim de contornar a “extrema minúcia das partes do organismo”, decidiu construir (este é o termo usado no livro) uma criatura gigante, de 2,5 metros de altura, com todos os órgãos proporcionalmente grandes.
Ao contrário de Adão, “criado à semelhança de
Deus”, ela conscientizou-se de ter sido feita à semelhança de pedaços de corpos
sem vida e do quanto era repulsiva e diferente dos seres humanos. Condenada à
solidão, sem uma família que o aceitasse como é, e a ser repelida por todos,
que a agrediam e a expulsavam sempre que a viam, pediu a Victor a criação de
uma companheira, “com os mesmos defeitos e deformações” que as dela. E prometeu
afastar-se com ela “para as selvas desabitadas da América do Sul” e nunca mais
fazer o mau.
O livro completou em 2018, 200 anos de seu lançamento e tem dado origem a uma série de adaptações para o cinema, teatro, quadrinhos e televisão no mundo inteiro. Algumas diferenças já popularizadas por essas adaptações do personagem do livro:
. A criatura não recebeu nome; Frankenstein é o nome de família do criador;
Para proteger a sua família e ter paz, Victor
aceitou dar à criatura a esposa que ele pediu, chegou a quase finalizá-la, mas,
de última hora, destruiu a nova criação. Percebeu que estaria criando uma
segunda criatura, com vontade própria, que poderia não aceitar o acordo feito
com a primeira, e passar a matar e a espalhar o medo entre as pessoas. Enfurecido,
o monstro prometeu vingar-se do seu criador, tirando dele o que ele não poderia
ter, ou seja, uma companheira, estuprando e matando sua esposa em plena lua de
mel. Depois disso, criador e criatura
acabam por marcar um encontro, decididos a finalizar uma relação de ódio e
ressentimentos, do qual somente um deveria sobreviver.
O livro completou em 2018, 200 anos de seu lançamento e tem dado origem a uma série de adaptações para o cinema, teatro, quadrinhos e televisão no mundo inteiro. Algumas diferenças já popularizadas por essas adaptações do personagem do livro:
. A criatura não recebeu nome; Frankenstein é o nome de família do criador;
. Ela é mostrada como um ser com dificuldade de falar e se locomover;
porém no livro ela é dotada de inteligência e sentimentos; aprendeu a ler, a falar
e a compreender, adquirindo conhecimentos;
. É forte e ágil, percorrendo grandes distâncias em pouco tempo, além de
ser resistente ao frio e ao calor. fr
quinta-feira, 11 de outubro de 2018
Frases: Martin Luther King Jr.
"Aqueles que amam a paz precisam aprender a se organizar de maneira tão eficiente quanto aqueles que amam a guerra."
MARTIN LUTHER KING JR.
terça-feira, 9 de outubro de 2018
Plebiscito decide pelo fim das charretes em Petrópolis
Domingo passado, junto com a eleição dos cargos executivos e
legislativos, a população de Petrópolis participou de um plebiscito. E dos
170.781 votos válidos, 117.113 decidiram pelo fim da utilização da tração
animal nas charretes, mais do que o dobro dos 53.668 que se disseram
favoráveis. Houve, ainda, 8.155 votos ‘branco’ e 5.732 anulados.
O plebiscito foi
convocado pela Câmara dos Vereadores da cidade, atendendo a reivindicações de
defensores dos direitos dos animais, que criticam a exploração e os maus tratos
decorrentes do serviço de charretes, conhecidas como ‘vitórias’. Os defensores
alegavam que a atividade é uma tradição de Petrópolis, e atrai muitos turistas.
A pergunta feita aos eleitores foi: “Você é a favor ou contra
o uso de tração animal nos passeios turísticos realizados pelas charretes no
município de Petrópolis?”. Havia duas opções: sim ou não. Agora, a Câmara
Municipal deve publicar o Decreto Legislativo determinando o cumprimento da
decisão pela prefeitura, que deverá regulamentar como o serviço será encerrado.
Eu acredito que, se é
para acabar com a exploração dos animais sendo usados como tração, o plebiscito
acabou ficando muito restrito, já que a pergunta se refere apenas a “passeios
turísticos”. O plebiscito deveria ser muito mais amplo, propondo acabar com
qualquer uso da tração animal, não apenas nesses passeios. Afinal, os animais
também são usados para outras finalidades, como, por exemplo, transporte de
carga. fr
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
domingo, 7 de outubro de 2018
Hoje, o Brasil foi às urnas no 1º turno
Hoje, dia 7 de outubro, o
Brasil foi às urnas escolher os seus representantes. Em minha seção eleitoral,
eu enfrentei uma pequena fila, coisa rara. Normalmente, tem no máximo três ou
quatro pessoas à minha frente para votar. Mas já houve eleição em que teve até
menos. Desta vez, eu fiquei em uma fila que ia pela escada do colégio onde eu
voto, mas até que não demorou tanto, devo ter aguardado uns 15 minutos. Pelo
que eu soube, houve lugares em que a demora foi muito maior, passando de duas
ou três horas.
O
atraso foi pelo fato de este ano ter iniciado na capital a identificação pela
impressão digital do eleitor, o que foi uma novidade e causou atraso. Como
ainda não é obrigatório na capital, eu não fiz o meu cadastro das digitais,
votando com o meu título eleitoral e identidade. Em algumas zonas eleitorais
também ocorreram outras situações que aumentaram o tempo de espera nas filas,
como, por exemplo, problemas nas urnas ou o fato de o TRE ter agrupado algumas
seções em uma única. Além disso, o primeiro turno teve eleições para vários
cargos: presidente, governador, dois senadores, deputado federal e deputado
estadual.
Os resultados saíram rápido, e à noite o Brasil já sabia
que a eleição para presidente será decidida no segundo turno, entre os
candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), mesmo ainda não tendo
sido apuradas 100% das urnas. No estado do Rio de Janeiro, uma enorme surpresa.
Contrariando as pesquisas de intenção de voto, que indicavam que Eduardo Paes
(DEM) iria para o segundo turno, somente faltando decidir se contra o Romário
(Podemos) ou o ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC), houve uma reviravolta.
Wilson Witzel ficou em primeiro lugar, com o dobro de votos do segundo
colocado, o ex-prefeito Eduardo Paes; e Romário ficou apenas em quarto lugar,
com menos de um milhão de votos. Isto só reforça que essas pesquisas acabam por
interferir no voto de muita gente.
Para o Senado, representando o Rio de Janeiro, os dois
eleitos são ligados ao candidato Jair Bolsonaro, um deles o próprio filho,
Flávio Bolsonaro. Para a Câmara dos Deputados, o outro filho, Eduardo
Bolsonaro, em São Paulo tornou-se o deputado federal mais votado da história do
Brasil. O candidato a presidente Jair Bolsonaro beneficiou muitos candidatos. E
o partido dele, o PSL (Partido Social Liberal), foi o que mais cresceu no país
e no Rio de Janeiro.
Veja
abaixo os números oficiais, divulgados pelo jornal ‘Gazeta do Povo’, de
Curitiba. Amanhã, quando a apuração para presidente tiver sido concluída, eu
publico o resultado final também para este cargo. Esta eleição foi marcada pelo
voto direcionado a quem pudesse tirar o candidato que o eleitor não quer ver
eleito, infelizmente. Pouco se prestou atenção às propostas, ou mesmo se os
candidatos as tinham. O resultado de tudo isso nos aguarda nos próximos quatro
anos, é aguardar para ver. fr
sábado, 6 de outubro de 2018
É melhor que as pessoas não confundam...
Achei muito interessante a primeira página de hoje do jornal ‘Meia
Hora’, nas bancas, e fotografei. fr
Dica de livro: "Não fale com estranhos"
Não fale com estranhos, Harlan Coben; tradução de Marcelo Mendes.
São Paulo: ed. Arqueiro, 2016, 304 páginas.
Adam Price está tranquilamente sentado,
bebendo em um bar, em Nova Jersey, quando foi abordado por um estranho dizendo
ter um segredo sobre sua esposa, Corinne, para lhe contar. E esta revelação
muda completamente a sua vida, com repercussão também na vida de outras pessoas
próximas. O autor, o estadunidense Harlan Cobe, é apontado como um especialista
em livros de suspense. Uma curiosidade: no final do livro, Harlan Coben abre
espaço para seus “agradecimentos”, entre os quais relaciona algumas pessoas e
explica terem solicitado dar seus nomes a personagens. “Essas pessoas, ou seus
responsáveis, fizeram generosas contribuições a entidades filantrópicas de
minha escolha para que seus nomes batizassem os personagens dessa história.” E
convida aos interessados a se informarem em sua página na internet como
proceder para fazerem o mesmo nos seus livros futuros. É a primeira vez que eu
vejo um autor fazer isso, pelo menos que eu me lembre. Eu já li outro livro seu,
“Quando ela se foi”, e o indiquei aqui no meu blog em março deste ano. E
indiquei também o filme francês “Não conte a ninguém”, em agosto de 2015, uma
adaptação de outro livro do autor. fr
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
A atriz Lee Meriwether
Por incrível que pareça foi agora por estes dias que eu descobri (ou me
liguei a isso...) que a cientista gata da série “Túnel do Tempo”, drª Ann MacGregor, e a
Mulher-Gato do filme do Batman de 1966 são a mesma pessoa! E pesquisando um
pouco ainda descobri que, entre outros trabalhos, a atriz Lee Meriwether também
participou de outra série clássica de TV que eu via quando criança. Ela foi a
Losira no episódio “O Sobrevivente” de Jornada nas estrelas, em 1968. Lee Meriwether
foi Miss Estados Unidos de 1955 e foi convidada para substituir a atriz Julie
Newmar, que fazia a Mulher-Gato na série de TV “Batman e Robin”, apenas no
filme. Bacana! fr
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
Botafogo vence, mas perde a vaga na disputa na marca dos pênaltis
Mais uma decepção ontem. O Botafogo precisava apenas
de uma vitória sem tomar gols sobre o Bahia, no estádio Nilton Santos, para se
classificar para as quartas de final da Copa Sul-Americana. Foi para o ataque,
mas sem muita qualidade, perdendo muitos gols, até conseguir finalmente marcar
aos 25 minutos do primeiro tempo, com Rodrigo Pimpão. Ele igualou a marca de
Sinval e passou a ser um dos maiores goleadores do clube em competições
internacionais, com oito gols. O problema é que o Botafogo permitiu o empate
sete minutos depois, o que o obrigaria a fazer pelo menos dois gols para
conseguir a classificação de forma direta, ou um para levar à disputa na marca
dos pênaltis. O empate classificava o Bahia, já que ele venceu o jogo de ida no
dia 20 de setembro, em Salvador. O Botafogo fez o segundo, aos 39 minutos do
primeiro tempo, com Luiz Fernando, mas não conseguiu ir além disso no segundo,
mesmo ficando com um jogador a mais com a expulsão de Léo Pelé aos 30 minutos
da etapa final (não incluída na ficha técnica pelo Estadão, abaixo). Na disputa
na marca dos pênaltis, tanto o Botafogo quanto o Bahia perderam a terceira das
cinco cobranças iniciais, fazendo as demais. Ao começar as cobranças
alternadas, Moisés perdeu, e Flávio definiu para o Bahia, que vai enfrentar o
Atlético-PR nas quartas de final da competição. A torcida fez uma bonita festa,
apoiando o time, mas não deu. fr
Ficha técnica (O Estado de São Paulo):
BOTAFOGO 2 (4) X (5) 1 Bahia
BOTAFOGO - Saulo; Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e
Moisés; Matheus Fernandes (Reanatinho), Rodrigo Lindoso, Gustavo Bochecha
(Marcelo Benevenuto), Luiz Fernando (Aguirre) e Rodrigo Pimpão; Kieza. Técnico:
Zé Ricardo.
Bahia - Douglas Friedrich; Nino Paraíba, Tiago (Jackson),
Douglas Grolli e Flávio; Nilton, Elton, Zé Rafael e Vinicius (Allione); Edigar
Junio e Gilberto. Técnico: Enderson Moreira.
Gols - Rodrigo Pimpão, aos 25, Edigar Junio, aos 32, e
Luiz Fernando, aos 39 minutos do primeiro tempo.
Árbitro - Germán Delfino (Fifa/Argentina).
Cartões amarelos - Matheus Fernandes (Botafogo); Vinicius, Flávio,
Nino Paraíba (Bahia).
Renda - R$ 496.410,00.
Público - 28.256 pagantes (30.234 torcedores).
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