sábado, 2 de março de 2024

Convento do Carmo, Lisboa 1

O Convento do Carmo fica no Largo do Carmo nº 27. Fundado em 1389 por D. Nuno Álvares Pereira, que doou os seus bens para o Convento em 1423 e nele ingressou como residente, tendo sido enterrado na Igreja do Convento em 1431 e canonizado em 2009 pelo papa Bento 16 como São Nuno de Santa Maria. Na manhã do dia 1º de novembro de 1755, um terremoto estimado de magnitude entre 8,7 e 9 na Escala de Richter, seguido por um tsunami e incêndios, destruiu parte considerável da cidade de Lisboa. Devido a estar localizado em uma COLINA, a Igreja do Convento de Santa Maria do Carmo, construída no século 14, e o Convento foram poupados do tsunami. Mas a Igreja foi destruída e o Convento teve o seu interior quase todo dizimado. A Igreja era considerada um dos mais bonitos templos góticos de Lisboa. No ano seguinte, foi iniciada a reconstrução, em estilo neogótico, mas foi interrompida em 1834 devido à extinção das Ordens Religiosas em Portugal. Anos depois, foi decidido não retomar a reconstrução e manter as ruínas como um testemunho da grandeza do terremoto. As naves da igreja estão a céu aberto, cercadas pelas suas paredes. No local funciona o Museu Arqueológico do Carmo, instalado em 1864, com a finalidade de guarda e exposição de importantes esculturas dos antigos edifícios arruinados, com destaque para as casas monásticas extintas em 1834, além de peças descobertas entre os escombros da Igreja e do Convento. O acervo é composto, também, por itens de valor histórico, arqueológico e artístico desde o período pré-histórico e adquiridos ao longo do tempo. Eu visitei, hoje, o antigo Convento do Carmo, onde está, atualmente, o Museu Arqueológico do Carmo. E levei a minha mãe, que, apesar de portuguesa e ter morado em Lisboa, nunca tinha ido lá. Ela gostou muito de conhecer tudo! Eu paguei 7 euros para entrar e 5 para minha mãe, pela idade. Havia muita gente, mas a fila andou rápido, e muitos turistas de vários países diferentes. Alguns reparos a lamentar. Não havia visita guiada disponível hoje, parece que devido ao tempo chuvoso ( felizmente só choveu depois que saímos). Também não havia fila exclusiva para idosos, grávidas e pessoas portadoras de deficiências, como é comum no Brasil. Por mais que a fila tenha andado rápido é um direito a essas pessoas ter uma atenção especial. E o despreparo do segurança que estava à entrada, visivelmente sem condições para lidar com o público: antipático e sem nenhuma vontade de falar com os visitantes, muita má vontade. Mas, para quem gosta de História, como eu, vale o passeio. fr

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