Lembro que, quando criança,
jogava botão e, como a maioria das crianças, gostava de escalar o meu time. O
time que eu tenho na memória não é uma escalação precisa, são os jogadores dos
quais eu lembro dessa época. Provavelmente, eles nunca tenham jogado juntos em
uma partida, pouco importa. Nos anos em que eu jogava botão, meados da década
de 1970 até o início da de 1980, são desses jogadores que eu lembro.
Por exemplo, no gol, eu
“escalei” três jogadores: Borrachinha, Zé Carlos (excelente goleiro que estava
sendo cotado para ser convocado para a seleção brasileira, mas sofreu um sério
acidente de automóvel em 1979, e teve que se afastar por longos dois anos) e
Paulo Sérgio (terceiro goleiro na Copa do Mundo da Espanha, em 1982, e goleiro
titular da seleção brasileira de areia, após encerrar a carreira no futebol de
campo). Perivaldo, não era muito técnico, mas era o que tínhamos. Osmar, Renê,
Rodrigues Neto (titular da seleção brasileira no Mundial da Argentina, em
1978), Luizinho Rangel e Ademir Lobo. Gil, ponta direita, também titular do
Brasil na Argentina, em 1978. Lembro de dois centroavantes: Dé, o folclórico
“Aranha”, e Luizinho Lemos. Renato Sá jogava tanto na ponta esquerda, quanto no
meio de campo.
E deixei para o final o craque
do Botafogo na época da minha infância: Mendonça. Jogou no alvinegro de 1975 a
1982, disputando 342 partidas e fazendo 118 gols. Uma pena que ele pegou
justamente o período negro da história do clube, o período em que o Botafogo
ficou 21 anos sem vencer um título estadual. Pela sua técnica refinada,
Mendonça merecia ter sido campeão com a camisa do glorioso! Seja como for, ele
com certeza está na história do clube, e sempre vai ser lembrado. Eu já fiz a
ele uma homenagem no blog, e coloquei um dos seus gols aqui, o famoso “Baila
Comigo”, feito no Campeonato Brasileiro de 1981, em que o Botafogo eliminou o
Flamengo (basta procurar nos ‘Marcadores’, em “Botafogo”, vale a pena!) fr
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