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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Peças históricas são furtadas de museu... na Alemanha! 😲 😲 😲


Ontem, ladrões furtaram três peças do século 18, com diamante e rubis, do Museu Grünes Gewölbe, que fica em um castelo em Dresden, no leste da Alemanha. O valor delas é incalculável, de acordo com as agências de notícias internacionais, além do seu valor histórico, mas estimativas giram em torno de um bilhão de euros. Essas peças são consideradas patrimônio cultural mundial. O sistema de alarme não funcionou, por conta de um transformador elétrico que estaria pegando fogo no momento, mas não foi informado o que teria causado o incêndio. Pelo menos dois ladrões entraram bem cedo, pouco antes das cinco horas da manhã, e conseguiram escapar. Até o momento ninguém foi preso.
O Museu foi fundado em 1723, e tem uma das mais importantes coleções de tesouros na Europa. Esse lamentável roubo só confirma a minha opinião. Se isso tivesse acontecido no Brasil, ou em outro país latino-americano, por exemplo, diriam que nossos países não têm condições de proteger peças históricas importantes para a humanidade. E, por isso, elas só podem ficar em instituições localizadas nos países mais desenvolvidos do mundo. Como se vê, não é bem assim. Não é primeira vez que peças históricas importantes são furtadas, roubadas ou destruídas justamente nesses países. Infelizmente, pode acontecer em qualquer lugar do mundo. fr

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Em café no Centro do Rio, é o cliente que se serve e faz o pagamento

No Centro do Rio de Janeiro, tem um espaço destinado a lanches em que é o próprio consumidor que se serve e faz o pagamento. É o Curto Café, um espaço que reúne algumas lojas de aluguel no Terminal Menezes Côrtes. A primeira vez que eu fui lá, não sabia que era assim e pedi a um dos funcionários para receber o meu pagamento, e foi ele quem me explicou. Os proprietários dizem que o consumidor paga de acordo com o valor que considera justo, tendo como referência um preço marcado no produto. É uma prática incomum no Brasil, e a maioria dos consumidores deve estar pagando corretamente, já que o local já existe há uns cinco anos, e até ampliou o espaço. O pão artesanal de lá é muito gostoso. fr 

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

"Admirável mundo novo"

“Admirável mundo novo”, Aldous Huxley; tradução de Lino Vallandro e Vidal Serrano; 22ª edição, São Paulo, ed. Globo, 2014, 307 páginas.
 
O livro mostra um mundo mantido sob controle, em que não há relações interpessoais. As pessoas são geradas em laboratórios, previamente determinadas para exercerem um papel social específico; são predestinadas. A sociedade é dividida em categorias, liderada pelos alfas e com os ípsilons sendo os menos privilegiados, estúpidos mesmos, cada qual com roupa de uma cor determinada, distinguindo-as. Muitas pessoas são produzidas com as mesmas feições e características físicas. E é feito um condicionamento para que cada um aceite e goste do que irá fazer e das regras, sem discussão.
As classes mais baixas são estúpidas, e, dependendo do trabalho a que forem predestinadas, até mesmo com o seu físico decidido; uniformização física. Por exemplo, os deltas, gamas e ípsilons são gerados com a altura ideal e resistência para exercerem trabalhos braçais, inclusive podendo ser anões, se necessário. Não existe, portanto, livre inciativa, e, como compensação, a promiscuidade é estimulada, sem envolvimento emocional, casamentos, ou qualquer tipo de parentesco. Não existem “pais”, “mães” ou “irmãos”. Portanto, as mulheres não deveriam engravidar, porque o nascimento de novos seres é determinado pela administração da sociedade.
A morte é vista como algo trivial, havendo um condicionamento desce crianças para que a vejam como uma consequência natural, sem motivos de tristeza. Atividades individuais são proibidas, e o coletivo deveria sempre prevalecer. “Cada um pertence a todos”. O grande líder, o “Administrador”, era conhecido como “Sua Fordeza Mustafá Mond”, e os anos passaram a ser conhecidos como antes e depois de Ford, suprimindo-se todas as religiões. E para manter o ânimo das pessoas, a fim de se aceitar mais facilmente a realidade, e evitar abatimentos emocionais, é dado às pessoas comprimidos de “soma”, substância que proporciona uma fuga momentânea, um alívio.
A preocupação é manter o mundo estável, previsível, fisicamente bonito e jovem,  em que as pessoas sejam condicionadas a estarem satisfeitas com suas vidas. Aqueles que questionassem as regras eram tratados como ameaças à manutenção da estabilidade, e eram banidas para ilhas distantes. Copio um trecho do livro, em que o Administrador justifica a importância da estabilidade, pouco antes de punir alguns que se rebelaram contra ela: 

             “O mundo agora é estável. As pessoas são felizes, têm o que desejam e nunca desejam o que não podem ter. Sentem-se bem, estão em segurança; nunca adoecem; não têm medo da morte; vivem na ditosa ignorância da paixão e da velhice; não se acham sobrecarregadas de pais e mães; não têm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoções violentas; são condicionadas de tal modo que praticamente não podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, há o soma.”  fr

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Frases interessantes da internet

Frases interessantes da internet, sem autoria informada:
56. “Vamos deixar claro. O que você ‘sabe’ por terceiros, você não sabe. O que você ‘sabe’ porque supôs, você não sabe. O que você ‘sabe’ porque ouviu falar, você não sabe.”
57. “A sinceridade não precisa ser maior do que a educação.”
58. “As pessoas notam quando você muda com elas, mas não notam que a mudança foi causada justamente pelo próprio comportamento delas.”
59. “Aprenda a não sentar à mesa onde se fala mal dos outros... pois quando você se levanta, é você quem vira o assunto.”
60. “Educar não é cortar as asas, e sim orientar o voo.”

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Brasil vence o México, de virada, e é campeão mundial sub-17

 
Mais um título mundial para o esporte brasileiro. Ontem à noite, no Estádio Bezerrão, na cidade do Gama, no Distrito Federal, o Brasil venceu o México de virada, por 2x1, e conquistou o título mundial sub-17. É a quarta conquista na competição (2019, 2003, 1999 e 1997). Todos os gols aconteceram no segundo tempo. O México saiu na frente, aos 20 minutos, com González, e o Brasil virou com gols de Kaio Jorge, de pênalti, aos 38 minutos, e Lázaro, aos 47. O troféu foi entregue pelos campeões mundiais Cafu e Ronaldo ao capitão, Henri. Foi uma campanha invicta, com sete vitórias em sete jogos: 4x1 Canadá. 3x0 Nova Zelândia, 2x0 Angola, 3x2 Chile, 2x0 Itália, 3x2 França e 2x1 México. O time que jogou ontem: Matheus Donelli; Yan Couto (Garcia), Henri, Luan Patrick e Patryck; Daniel Cabral, Diego Rosa e João Peglow (Lázaro); Gabriel Veron, Kaio Jorge e Pedro Lucas (Matheus Araújo); treinador: Guilherme Dalla Déa. Vamos torcer que essa geração brilhe e continue dando alegrias para o Brasil. fr

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Presidente acaba com DPVAT, e manda população pagar seguro particular


O presidente Jair Bolsonaro decidiu, por medida provisória, acabar com a obrigatoriedade dos condutores de veículos como automóveis e motos, por exemplo, de pagarem o DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), a partir de janeiro de 2020. O DPVAT foi criado em 1974, e tem por finalidade indenizar vítimas de acidentes de trânsito em todo o país, sejam elas motoristas, passageiras ou pedestres.
A imprensa noticiou que a medida de Bolsonaro foi uma retaliação contra o deputado federal Luciano Bivar, presidente do seu partido, o PSL (Partido Social Liberal), com quem se desentendeu e troca acusações. Bivar é o controlador e presidente do Conselho de Administração da seguradora Excelsor, que é uma das credenciadas pelo governo federal para cobertura do DPVAT, e intermediou o pagamento, somente no primeiro semestre deste ano, de R$ 168 milhões em indenizações.  

Meu comentário: Segundo o raciocínio do presidente, quem quiser educação pague um colégio particular; quem quiser atendimento médico pague plano de saúde; quem quiser ir e vir pague um carro; quem quiser segurança pague uma particular, e por aí vai. É melhor, então, acabar com todos os impostos públicos, para que pagamos eles também? fr

"Entendidos" falam muita coisa errada para os turistas

Segunda-feira passada, dia 11, foi um dia muito chuvoso no Rio de Janeiro. Choveu muito e, pior, fez muito vento. Nesse dia, eu entrei no Paço Imperial para dar um tempo e esperar a chuva diminuir. Enquanto isso, entraram alguns grupos de turistas, cada um conduzido por um guia turístico. Um desses guias, falando em espanhol, explicou alguns dados históricos a respeito da região. Eu estava ouvindo quando ele falou ao grupo que em frente ao Paço havia sido proclamada a República brasileira. Deu vontade de interromper e dar uma ajuda, explicar que não foi nada disso. A proclamação da República aconteceu na Praça da República, onde fica o Campo de Santana, um quilômetro e meio distante. Tem muita gente falando do que não sabe bem. E as agências de viagem preferem contratar os “entendidos”, porque sai mais barato, diminui os custos. O resultado é esse... A propósito, hoje, 15 de novembro, comemora-se justamente a proclamação da República. fr

Estelionatária é condenada por acusar falsamente padre Marcelo Rossi de plágio

Escritora que acusou padre Marcelo Rossi de plágio é condenada

A 1ª Vara Empresarial do Rio condenou a escritora Izaura Garcia de Carvalho Mendes, que acusava padre Marcelo Rossi de plágio, a indenizar o religioso e a editora Globo em R$ 50 mil para cada um. Izaura afirmou que um trecho do livro “Ágape”, de padre Marcelo, fora copiado de uma obra dela e entrou na Justiça pedindo indenização de mais de R$ 50 milhões. Só que se descobriu que o documento apresentado por ela era falso. E a mulher chegou a ser presa em maio por estelionato.

Ao julgar a ação, o juiz Alexandre de Carvalho Mesquita revogou a liminar que havia suspendido a publicação, distribuição e venda de "Ágape". E condenou a escritora a pagar um valor, ainda a ser calculado, correspondente ao montante que a editora Globo deixou de lucrar pela suspensão de venda do livro.

Izaura também foi condenada a devolver um total de R$ 154.614,04. A quantia corresponde à soma dos valores recebidos pela escritora, no acordo extrajudicial firmado com a editora em 2013, para utilização do texto "Perguntas e Respostas - Felicidade! Qual é?" no livro "Ágape" e também para a publicação do livro “Diabetes.com.saude”, escrito por ela.

“Ocorre que o negócio foi celebrado com base em erro, pois a autora não conseguiu provar ser a titular do direito autoral. Nos termos do art. 171 do CC são anuláveis os negócios jurídicos resultantes de erro ou dolo”, escreveu o magistrado.

Processo 0207577-13.2019.8.19.0001 


Fonte: Notícia publicada por Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em 11/11/2019.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Assembleia Geral da ONU condena bloqueio dos EUA a Cuba, e Brasil muda seu voto

            A Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou na quinta-feira, dia 7, resolução que condena o bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba, desde 1962. A condenação foi aprovada mais uma vez de forma maciça, pela maioria esmagadora dos países membros da ONU, o que vem se repetindo desde 1992. A resolução não tem poder coercitivo, ou seja, não pode impor sanções, nem obrigar uma mudança de postura por parte dos Estados Unidos. Foram 187 países contrários ao bloqueio, duas abstenções (Ucrânia e Colômbia) e somente três países contra. A Moldávia não votou. Os votos contrários à resolução foram os já esperados dos Estados Unidos, claro, e de Israel. O terceiro voto contra foi do Brasil, que sempre vinha votando a favor.
A mudança de entendimento explica-se pela postura de alinhamento automático do governo Bolsonaro, que busca obter alguma contrapartida do presidente Donald Trump, o que, até o momento, não aconteceu. O governo estadunidense de Barack Obama iniciou um processo de reaproximação com Cuba, com a reabertura das embaixadas reciprocamente nos dois países, e o anúncio da intenção de acabar com o bloqueio. Com a posse do seu sucessor, Donald Trump, em janeiro de 2017, houve um retrocesso. No meio dos interesses políticos dos países, quem sofre é a população cubana. Se fosse sincera a justificativa do bloqueio, ou seja, forçar a redemocratização de Cuba comunista, por que não fazer o mesmo com a China, por exemplo? É porque o dinheiro fala mais alto do que os direitos humanos, a democracia e a liberdade de imprensa. fr

Interesses políticos e ideológicos mantêm há quase seis décadas um bloqueio que penaliza o povo de Cuba

domingo, 10 de novembro de 2019

Novela "O meu pé de laranja-lima", de 1980, na TV Bandeirantes

           Eu nunca fui de assistir novelas na televisão, basicamente por não ter tempo, e paciência, para acompanhar a sua estória por meses e meses, tendo o compromisso de assistir cada capítulo naquele horário determinado. Mas lembro de uma novela que passou quando eu era adolescente que era muito boa: “O meu pé de laranja-lima”. Era baseada no livro homônimo de José Mauro de Vasconcelos, do qual eu já escrevi aqui no meu blog (ver em “Livros”).         
           A novela passou de setembro de 1980 a 25 de abril 1981, na TV Bandeirantes. É, naquela época a Bandeirantes fazia novelas, e boas, bem diferente de hoje, que aluga grande parte de sua programação para jogos de azar, farmácias e igrejas evangélicas. A adaptação foi de Ivani Ribeiro, e a direção da novela era de Edison Braga, Antonino Seabra e Waldemar de Moraes.

 
           A estória é divertida e, ao mesmo tempo, emocionante. Zezé, um menino de cinco para seis anos, era muito esperto, e vivia se metendo em confusão por conta de suas travessuras. Ao mesmo tempo, e justamente por tudo isso, as pessoas não tinham nenhuma paciência com ele, e ele apanhava de todo mundo. A única que o protegia era a irmã Glória (Cristina Mullins). O ator que interpretou o personagem Zezé foi Alexandre Raymundo, que ainda chegou a fazer outros trabalhos na televisão, mas quando adulto seguiu a carreira de professor.
           A família era muito pobre, e precisou mudar-se para uma casa mais modesta, no bairro de Bangu, no Rio de Janeiro, quando o pai, Paulo (Rogério Márcico) perdeu o emprego. A casa tinha um quintal, e os irmãos escolheram cada um a sua árvore de preferência; para Zezé sobrou apenas um pé de laranja-lima pequeno. Como ele era muito sozinho, e a única companhia era o irmãozinho Luís, de três anos, o menino passou a ter nessa árvore seu maior amigo, passando a conversar com ela. Zezé a chamava de Minguinho. Ele costumava também pegar carona agarrado na traseira do carro do português Manuel Valadares, o “Portuga” (Dionísio Azevedo), até ser pego por ele e levar uma descompostura, passando a considerá-lo seu maior inimigo. Com o tempo, porém, os dois passaram a se dar bem, e tornaram-se grandes amigos.
           O pai de Zezé estava desempregado, e com vergonha por ver a esposa, Estefânia (Lucélia Machiavelli), sustentando a casa. Paulo começou a beber, e muitas vezes descontava em Zezé as suas frustrações. A irmã mais velha, Jandira (Baby Garroux), também batia muito nele. Anos depois, a atriz Lucélia Machiavelli passou a gravar o quadro do Silvio Santos “Topa tudo por dinheiro”,  participando das “pegadinhas”. A novela, assim como o livro também, mescla passagens divertidas e emocionantes, mostrando a realidade vista por uma criança, e foi uma das raras que eu acompanhei. Ela ficou em minha memória afetiva. fr

sábado, 9 de novembro de 2019

Após 580 dias preso, Lula é solto, mas pode voltar à prisão

          O ex-presidente Lula foi solto ontem, após 580 dias preso na sede da Polícia Federal de Curitiba. Ele foi um dos beneficiados pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou inconstitucional a prisão de condenados em segunda instância. Por 6 votos a 5, os ministros entenderam que a prisão só deve ocorrer após o trânsito em julgado, ou seja, após o julgamento de todos os recursos. 
          
           Lula, porém, pode ter que voltar à prisão. Ele ainda está respondendo a outros processos nas Justiças do Paraná, Brasília e São Paulo. O processo do tríplex, em que ele já cumpriu um ano e sete meses em Curitiba, ou seja, um sexto da pena de oito anos e dez meses a que foi condenado, dá a ele o direito de sair em regime semiaberto, o que ele já disse não querer. Outro processo na capital paranaense é o do sítio de Atibaia, em São Paulo, em que ele foi condenado a 12 anos e onze meses. Em outro processo na Justiça de Curitiba, o ex-presidente é acusado de receber da empreiteira Odebrecht um terreno para o Instituto Lula.
Em Brasília, Lula ainda está às voltas com cinco processos, mas nenhum deles ainda teve julgamento: Operação Zelotes; “Quadrilhão” do PT; MP da indústria automobilística; delação de Delcídio do Amaral, ex-senador do PT; e pela compra irregular de caças suecos Gripen. Lula ainda é réu em processo por lavagem de dinheiro na Justiça paulista, em que é acusado de ter recebido propina para favorecer o grupo ARG nas negociações com o governo de Guiné Equatorial para a sua instalação naquele país. A ação ainda não foi julgada. fr

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

A miséria no Brasil bate recorde: vergonha nacional!

          A pobreza no Brasil vem aumentando a níveis absurdos no Brasil. Em 2018, o número de miseráveis chegou ao recorde de 13,5 milhões de pessoas, de acordo com dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgados à imprensa quarta-feira, dia 6, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É um quantitativo maior do que a população de alguns países, como Portugal, Noruega, Suíça ou Uruguai. Corresponde a 6,47% da população do país no ano passado, que era de 208.494.900 de brasileiros, de acordo com aquele instituto. É considerada em situação de miséria a pessoa que tem renda inferior a U$ 1,9 por dia, ou R$ 145 mensais, conforme o critério técnico utilizado pelo Banco Mundial.  
O número de pessoas em situação de miséria no Brasil vem aumentando desde o ano de 2015. Cerca de metade do total apurado referente a 2018, ou seja, 47%, concentra-se na região Nordeste, sendo o estado do Maranhão (da família Sarney) com o maior percentual de pessoas miseráveis, 53%. Todos os estados do Norte e do Nordeste estão com índices superiores à média nacional. O Sudeste foi a região onde a pobreza apresentou maior diminuição, com a saída de 714 mil pessoas da condição de miséria. E o estado de São Paulo foi o que apresentou maior redução: 623 mil pessoas. Santa Catarina é estado brasileiro de menor desigualdade, com o menor percentual de miseráveis. É triste, vergonhoso e bastante contraditório saber de tudo isso, já que o Brasil é uma das maiores economias do mundo. Mostra o quanto o país é desigual, e como não existe verdadeira distribuição de renda em nosso país. fr

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Jornalismo: Em editorial, Grupo Globo responde a ataques do presidente

O lugar de cada um
O Grupo Globo, seus jornalistas e o presidente Bolsonaro
Editorial - 05/11/2019 

          Não é novidade. O presidente Jair Bolsonaro não tem apreço pela imprensa independente e profissional. Não tinha durante a campanha e continuou sem ter desde o primeiro dia no cargo. Ele diz que defende uma imprensa livre, mas suas palavras e atos comprovam que ele quer apenas uma imprensa que o bajule e que não busque noticiar os fatos como eles são, mas como ele gostaria que fossem. A essa altura, ele já sabe que jamais terá isso daqueles que praticam com zelo o jornalismo profissional. Certamente não terá isso dos veículos do Grupo Globo. Seus antecessores não tiveram, seus sucessores não terão.
          E o motivo é simples. O jornalismo profissional está calcado em três pilares: isenção, correção e agilidade. Isenção significa ser independente de governos, partidos políticos, igrejas, grupos econômicos e lobbies. Ser correto significa apurar os fatos de tal modo que eles condigam no maior grau possível com a realidade dos fatos. Ser ágil significa informar com rapidez porque a informação jornalística, por definição, sendo uma primeira aproximação com a verdade, só tem valor se for tornada pública em tempo razoável. Sem esses pilares, não há jornalismo, não há veículos com credibilidade, não há público que se interesse por eles.
          Não é sem razão que só exista jornalismo profissional e independente em democracias. Em sociedades sob o império das leis, mas sem dono, ninguém controla o fluxo dos fatos, o que publicar e o que não publicar, o que é conveniente e o que não é conveniente, o que agrada e o que desagrada. O fluxo de informação é livre, absolutamente livre. Em ambientes assim, sobrevivem aqueles que informam com qualidade, acertam bem mais do que erram (e quando erram reconhecem seus erros) e provam ao público que aquilo que noticiam são fatos. O Grupo Globo existe desde 1925 na mídia impressa, desde 1944 no rádio, desde 1965 na televisão (e nenhuma concessão recebida de militares, presidente), desde 1991 na TV por assinatura e desde 1995, na internet. E em cada uma dessas mídias, é líder de audiência e conta com o respeito e a credibilidade do público. Nenhum veículo jornalístico tem um desempenho desses se não for por mérito. O público, que é o mesmo que vota, sabe julgar. E o Grupo Globo fará de tudo para que continue a merecer a confiança e o respaldo do público. Sempre.
          Ao longo desses 94 anos, o Grupo Globo obteve o respeito do público porque sempre se cercou dos melhores talentos, dos mais competentes jornalistas. Profissionais comprometidos com a verdade, íntegros, honestos, que se dedicam, com grande esforço pessoal, hora após hora, dia após dia, semana após semana, ano após ano, a dar o melhor de si em busca da informação de qualidade. A notícia não tem hora, costuma-se dizer nas redações. Muitas vezes, o dever profissional se impõe ao lazer, aos filhos, aos amigos, à família. Tudo na crença de que uma sociedade bem informada vive melhor, decide melhor, constrói um futuro melhor. Não há sociedade que caminhe para o bem-estar sem informação de qualidade, e quem a provê com método são os jornalistas. No Grupo Globo são os jornalistas de todas as redações, de todos os veículos que o compõem.
          Chamá-los de patifes, canalhas e porcos não diz nada deles, mas muito dos valores de quem profere insultos tão indignos. É preciso repudiar tal atitude do presidente da forma mais veemente possível e denunciá-la como a de um homem que, hoje não se tem mais ilusões, não comunga dos valores democráticos mais básicos. Não se esperem, contudo, reações no mesmo nível. Espere-se mais jornalismo. Espere-se a busca pela verdade, de forma destemida, que retrate os fatos como eles são, positivos ou negativos, inclusive sobre o governo. E que denuncie qualquer tentativa de cercear as liberdades de nossa democracia.
          São 94 anos, repita-se. Atos e palavras são o que definem o lugar de homens e instituições na História. O Grupo Globo tem orgulho do seu lugar, obra de gerações de jornalistas que passaram por ele. O tempo dirá o lugar que o presidente reservará para si.

domingo, 3 de novembro de 2019

Não tem horário de verão, mas o meu celular adiantou uma hora assim mesmo!...

O meu celular, e o de muita gente mais no país, adiantou sozinho uma hora. Isso mesmo o presidente Bolsonaro tendo acabado com o horário de verão já há tempos. Duas coisas ruins: a primeira foi justamente o próprio fim do horário de verão; a segunda, as operadoras de telefonia não terem se preparado para evitar esse adiantamento equivocado. fr

Tampinhas com os jogadores da seleção de 1978

Eu já escrevi aqui, no meu blog, sobre a primeira Copa do Mundo que eu acompanhei, que foi a de 1978, na Argentina. E uma das lembranças daquela época são as tampinhas colecionáveis da Coca-Cola e Fanta, com os rostos dos jogadores selecionáveis para vestir a camisa do Brasil naquele Mundial. Olhando, agora, percebo que uma das tampinhas era do Paulo Cesar Carpegiani, que acabou não indo para a Argentina. Eram 35 tampinhas amarelas e outras 35 verdes. Eu me lembro de colecioná-las, sem grande preocupação de guardá-las por um tempo muito grande, claro, afinal era apenas uma criança. Além disso, as tampinhas enferrujavam... Essas tampinhas tinham duas cores justamente para poderem ser usadas em lados opostos no jogo de botão. Pesquisando na internet, encontrei anúncios dessas tampinhas com preços que vão dos R$ 26,90 aos R$ 1.950,00! É bem verdade que pedir é uma coisa, vender é outra bem diferente... kkkkkkk Muito legal relembrar essa época! fr

sábado, 2 de novembro de 2019

Lanche do McDonald's permanece intacto 10 anos depois... 😱 😱 😱

Você gosta de lanches rápidos? Na Islândia, o McDonald’s fechou suas três lojas em 2009, devido à crise econômica naquele país, à época com algo em torno de 300 mil habitantes. Curiosamente, o islandês Hjortur Smarason resolveu comprar o que seria o último combo de cheeseburguer com batatas fritas, e o guardou até hoje. E ainda colocou o lanche dentro de uma redoma de vidro em um hostel no Sul do país, que pode ser visto ao vivo em transmissão digital pela internet. A sua intenção foi confirmar o que se dizia sobre os lanches de fast food, ou seja, que eles nunca se decompõem. E é verdade! rsrsrs DEZ ANOS depois, ele está praticamente intacto. Pense nisso antes de entrar para comer em uma dessas...fr