Concluindo mais uma viagem a Portugal

Esta foi a terceira vez que eu fui a Portugal, posso até dizer que conheço Portugal melhor do que a maioria dos portugueses, principalmente Lisboa e o Algarve, já que estive nos principais pontos históricos e turísticos de lá, onde muitos portugueses nunca foram. Eu levei a minha mãe, para que ela pudesse rever lugares por onde ela andava quando jovem, conhecer vários outros onde ela nunca foi e ver a família. Ela gostou muito, passou ótimos dias passeando, e eu fiquei muito feliz em poder ter dado essa alegria a ela. Desta vez, nós fomos no final do Inverno europeu, mas pegamos muitos dias ótimos, com sol, o que acontecia é que fazia sempre um vento frio, o que obrigava todo mundo a andar com casaco, mesmo fazendo sol, mas nada demais. Nesse período, choveu pouco, e quando choveu foi por alguns minutos e logo vinha o sol. Apenas nos últimos dias é que choveu mais, até mesmo no Algarve, que estava passando por dias de seca. No final da viagem, minha mãe escorregou na calçada, saindo do hotel para irmos jantar, caiu e torceu o pé, que inchou e ficou escuro no local. Mas, felizmente, não foi nada mais grave e ela disse que não precisava ir ao médico porque melhorou aos poucos. No dia seguinte, voltando do mercado, um senhor também caiu praticamente no mesmo lugar. Eu fui ajudá-lo, mas outras pessoas chegaram e ficaram com ele. Algumas pedras das calçadas portuguesas são muito lisas, um perigo. Eu registrei a minha viagem em muitas fotos, vídeos e muitos comentários, que podem ser lidos aqui no meu blog. Deixe os seus comentários, que eu vou gostar muito de ler. fr

Ascensor da Bica, em Lisboa

O Ascensor da Bica é uma das principais atrações turísticas de Portugal. Inaugurado em 28 de junho de 1892, é classificado como Monumento Nacional português desde fevereiro de 2002. Fica localizado na Rua da Bica de Duarte Belo, na Bica, em Lisboa. O Ascensor faz a ligação entre a Rua de São Paulo e o Largo do Calhariz, através de um caminho curto, mas bastante inclinado. Eu fui até lá no meu último dia em Portugal, andei pelas ruas próximas e vi que as ladeiras são bastante inclinadas, inviáveis para pessoas idosas, como pode ser visto nas fotos que eu fiz. fr

Ascensor da Bica, Lisboa (vídeo)

Estátua de D. Pedro IV, com o Elevador de Santa Justa ao fundo, em Lisboa

 

Enfim, o retorno ao Rio, em uma viagem cansativa de quase 10 horas

 

Monumento ao Calceteiro, Lisboa

A calçada em pedra portuguesa é associada a Portugal, apesar de a técnica de fazer mosaicos no chão ter sido implantada durante a presença romana em território português, séculos antes. Os mosaicos estão presentes em vários países do mundo, incluindo o Brasil, que tem um dos mais famosos, na Praia de Copacabana. Próximo ao Rossio e ao Monumento aos Restauradores, em Lisboa, eu vi o Monumento ao Calceteiro, em que estão representados um desses profissionais a cortar uma pedra, e o seu ajudante, que está fixando outra. A figura representada na calçada é a barca de São Vicente, símbolo da cidade de Lisboa. O Monumento ao Calceteiro é de autoria de Sérgio Stichini, e havia sido inaugurado na Rua da Vitória, em dezembro de 2006, mas foi transferido para o local atual em junho de 2017. fr

Morar em Lisboa é muito caro

Portugal é muito barato para os investidores estrangeiros. Leio na imprensa daqui que 30% dos imóveis no Algarve já pertencem a estrangeiros. Em Lisboa, não é tanto, mas os estrangeiros pagam o dobro do que os portugueses podem pagar, o que faz com que os preços, inclusive dos aluguéis, estejam subindo bastante. Morar em Lisboa está muito caro. Muitas pessoas, em especial os imigrantes que vão para Portugal, acabam indo para a periferia, e procuram dividir as despesas para conseguir ter onde morar. Por isso, muitas residências ficam cheias de pessoas.

Os portugueses são mais fechados do que os brasileiros

Os portugueses, em geral e com honrosas exceções, são sérios, nada receptivos, fechados, alguns até grossos e agressivos a qualquer momento. Várias vezes eu cumprimentava alguém de forma simpática e com um sorriso,  e a pessoa ficava olhando para mim, séria, sem ser capaz de retribuir o cumprimento. Vi alguns portugueses simpáticos, educados e prestativos durante os dias em que estive em Lisboa. Mas outros demonstraram claramente uma forte antipatia aos estrangeiros, xenofobia mesmo. Eu mesmo fui muito mal atendido na Estação do Rossio uma vez, em Lisboa , quando fui comprar passagens de comboio para Faro, por um sujeito raivoso que começou a levantar a voz comigo. Ele achou que eu queria embarcar naquela estação para Faro, o que não é possível e eu sabia disso. Mas eu apenas queria comprar antecipadamente as passagens para embarcar em outro local, na Estação do Oriente. Gritando, referia-se a mim como "brasileiro". Que diferença faz se eu sou brasileiro, português ou inglês?  A obrigação dele, como funcionário, é atender bem a todos! Nessas horas, é preciso ter autocontrole para que uma discussão não evolua para algo mais grave. Ainda mais porque eu estava com minha mãe, uma senhora de 86 anos. Pessoas como esse atendente demonstram ter ódio, e é melhor procurar evitar que um idiota transtornado como aquele estrague o seu passeio. Eu simplesmente o chamei de estúpido, deixei-o latindo e fui a  outro guiche, onde fui atendido por uma senhora. Um outro dia, saindo do hotel em Lisboa, vimos um motorista de táxi deixando um casal de japoneses. O motorista gritava em inglês com o casal, falando palavrões. E várias vezes vi motoristas buzinando uns para os outros, sem nenhuma paciência. É como eu sempre digo: gente boa e gente ruim têm no mundo todo, é preciso saber quem é quem. E ficar perto de uns e manter distância de outros! 

Portugal depende dos estrangeiros

A presença muito forte de estrangeiros de países africanos, do Leste europeu, da Índia e do Brasil incomoda aos portugueses. Ouvi de várias pessoas com quem conversei que "Lisboa não é mais a mesma, parece outro lugar". E no Algarve, também ouvi comentários semelhantes. Mas quando os estrangeiros são ingleses, alemães, franceses, estadunidenses, por exemplo, é o oposto! Os portugueses são bastante simpáticos com eles, esforçam-se ao máximo para agradá-los, parece que, a qualquer momento, vão até limpar os seus sapatos. Portugal precisa dos estrangeiros. Dos primeiros para trabalhar porque o país tem carência de mão de obra não especializada. E dos últimos porque precisa do dinheiro que eles trazem para Portugal. Mas deveriam tratar bem a todos! Até porque Portugal é um dos maiores exportadores de mão de obra no mundo. Milhares de portugueses deixam o seu país em busca de melhores condições de trabalho, indo para os Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra e outros países. E se os portugueses querem ser bem recebidos para onde vão, também precisam receber bem aqueles que escolhem Portugal para trabalhar e viver!

Em Faro, encontrei uma loja vendendo produtos à base de canabidiol

Andando por Faro, no Algarve, encontrei essa loja vendendo produtos comestíveis feitos à base de CBD (canabidiol), uma das 113 substâncias da erva, porém sem produzir efeitos alucinógenos. É uma loja legalizada, aberta em 2019, é e uma de várias franquias que funcionam na Europa. Com o espírito de jornalista que eu tenho, entrei para conhecer. Comprei uma barra de chocolate para experimentar, mas não gostei. fr

Botafogo goleia e abre vantagem na disputa do titulo da Taça Rio

O Botafogo goleou, ontem, o Boavista por 4x0 e abriu uma grande vantagem na disputa da Taça Rio, podendo perder por diferença de três gols no domingo que vem, no Estádio Nilton Santos, para ser campeão. Com o título, o Fogão garante, também, uma vaga na Copa do Brasil no ano que vem. 

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FICHA TÉCNICA

BOAVISTA 0 X 4 BOTAFOGO

Local: Estádio Elcyr Resende, em Saquarema (RJ)

Data: 27 de março de 2024 (Quarta-feira)

Horário: 19h30(de Brasília)

Árbitro: Alexandre Tavares de Jesus (RJ)

Assistentes: Thiago Soares Pinto (RJ) e Júlio César Gaudêncio (RJ)

VAR: Paulo Renato Silva Coelho (RJ)

Cartões amarelos: Pablo Maldini e Erick Flores (Boavista); Raí, Tiquinho Soares e Alexander Barboza (Botafogo)

GOLS

BOTAFOGO: Tiquinho Soares, aos 11min do primeiro tempo e 24min do segundo tempo; Junior Santos, aos 43min do segundo tempo; Yarlen, aos 45min do segundo tempo

BOAVISTA: André Luiz, Pablo Maldini, Sheldon, Gabriel Almeida e Alysson Vinicius; William Oliveira, Ryan Guilherme, Crystopher e Mateus Ludke (Abner Vinícius); Jeffinho (Erick Flores) e Matheus Lucas (Gabriel Conceição)

Técnico: José Quadros

BOTAFOGO: Gatito Fernández, Damián Suárez (Rafael), Bastos, Lucas Halter e Marçal (Hugo); Gregore, Marlon Freitas e Kauê (Breno); Raí (Yarlen), Junior Santos e Tiquinho Soares (Janderson)

Técnico: Fábio Matias

Fonte: Gazeta Esportiva. 

O Mercado de Loulé é ponto de encontro dos moradores e cartão-postal da cidade

Ontem, fomos ao Mercado de Loulé, no Algarve. Minha mãe queria conhecê-lo; em 2018 não tivemos oportunidade de entrar e visitar por dentro. Percorremos todo o Mercado e vimos todas as suas 26 lojas e 78 bancas. Ela ficou toda feliz porque encontrou favas para comprar, quer levar para o Brasil e semear, pediu até que eu tirasse uma foto dela com as favas. Compramos, também, chícharo, que é um grão, que se come cozido. Fico feliz em poder proporcionar à minha mãe esses momentos de alegria aqui em Portugal e fazer com que ela possa visitar lugares da sua mocidade e conhecer outros, que ela nunca teve oportunidade, ela tem gostado muito da viagem! O Mercado de Loulé foi inaugurado em 27 de junho de 1908, tem um estilo neo-árabe e é um símbolo da cidade, ponto de encontro das pessoas locais e muito visitado pelos turistas estrangeiros. 

Conhecendo o Mercado de Loulé, no Algarve

Conhecendo a cidade de Faro de trenzinho

Hoje, eu e minha mãe fizemos um passeio muito legal, conhecendo a cidade de Faro de trenzinho. O passeio durou 50 minutos e teve início no Jardim Manuel Bivar, passando por vários locais históricos e turísticos, como o Arco da Vila, a Sé da cidade e a Igreja de São Francisco, entre outros. O passeio permite uma visão geral da cidade, vale a pena. 

Passeando pela cidade de Faro de trenzinho 1

 

Passeando pela cidade de Faro de trenzinho 2

Eu trouxe alguns livros de autores brasileiros para deixar em Portugal

Eu trouxe para Portugal alguns dos meus livros que eu já tinha separado para doação, todos de autores brasileiros. Três eu dei a motoristas de Uber, que me atenderam por aqui e com quem eu conversei e foram simpáticos comigo. A uma motorista portuguesa, em Lisboa, eu dei o livro “A Moreninha”, de Joaquim Manuel de Macedo, um clássico brasileiro; ela gostou muito. Outros dois motoristas eram brasileiros, em Faro, e por coincidência os dois são de Goiás.  Um disse que estava querendo encontrar um livro para que o filho copiasse e melhorasse a caligrafia, ficou muito satisfeito. Dei a ele “Brida”, de Paulo Coelho, um dos autores mais lidos no mundo.  O outro motorista disse que trabalhava no Brasil como professor de Língua Portuguesa e Literatura, além de ser escritor. Dei a ele “José de Alencar: Sua Contribuição para a Expressão Literária Brasileira” , tudo a ver com um professor de Literatura. A esposa de um primo, dei “Kairós”, do padre Marcelo Rossi, e ela adorou! Dei “Senhora”, de José de Alencar, para que a minha prima entregasse à filha do irmão dela, já falecido, que se formou em Comunicação, como eu. Alguns livros eu deixei em comboios de Lisboa, com  um bilhete (ver minhas fotos) para que fossem encontrados por pessoas que gostam de ler, como fazem no mundo inteiro. "Ágape", do padre Marcelo Rossi, eu dei ao hotel em que fiquei em Lisboa, lá eles têm vários livros a disposição dos hóspedes. Os outros livros eu deixei na Cabine de Leitura, no Jardim Manuel Bivar, em Faro. Primeiro, “O Diário de um Mago”, de Paulo Coelho, como eu já tinha publicado aqui no meu blog.  Como eu vi que o livro foi pego por alguém, já que não estava mais lá, deixei outros, que também sumiram rápido: “A Primeira Reportagem”, de Sylvio Pereira; “Antologia de Contos Escolares Brasileiros” e “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto, outro clássico brasileiro. 

Domingo 24/3/2024

Segunda-feira 25/3/2024

Praça de Touros de Campo Pequeno, em Lisboa

Eu sou contra a exploração e tortura dos animais. Portugal, infelizmente, ainda é um país que convive e permite a realização de touradas. Em Lisboa, fui conhecer a Praça de Touros de Campo Pequeno, na Avenida da República, inaugurada em 1892. Ela tem capacidade de 6.848 pessoas sentadas. Atualmente, são realizadas quatro touradas anualmente, e o local é utilizado o restante do ano para shows. No dia 31 de maio, o Queen vai apresentar-se lá (veja minhas fotos). No entorno, têm vários restaurantes, e no subsolo existem lojas variadas, cinemas e um mercado, onde vendem peixes. Eu e minha mãe conhecemos o subsolo, e demos uma volta em torno da Praça e, depois, almoçamos lá.  Como eu sou contra as touradas, jamais vou dar um cêntimo do meu dinheiro a esse tipo de prática, não quero assistir a touradas, nem me interessa visitar o museu sobre o assunto. 

Em Portugal, têm muitos locais com lixeiras subterrâneas

Em Lisboa e em Faro (veja minha foto, abaixo), vi muitas lixeiras subterrâneas, que são divididas pelo tipo de lixo a ser recolhido, se orgânico, plástico, papel, vidro etc. Em algumas cidades brasileiras também é assim. Se no Rio tivessem essas lixeiras quem não ia gostar seriam os catadores de recicláveis. 😄

Os portugueses priorizam o atendimento aos clientes em inglês

Fui em diferentes restaurantes no Centro de Lisboa e vi vários garçons estrangeiros: indianos, brasileiros e uma moça muito simpática do Nepal, que me disse já estar em Portugal há dez anos. Curiosamenente, tirando os brasileiros, alguns desses garçons que me atenderam falavam apenas inglês, pouco compreendiam quando eu falava em português. É para perceber o quanto os portugueses esforçam-se para agradar os estrangeiros, principalmente os da Inglaterra e dos Estados Unidos, mas, também, de outros países como França, Alemanha etc. Os próprios clientes portugueses, os africanos de países lusófonos e os brasileiros não são prioridade para eles!

Deixei um livro na Cabine de Leitura no Jardim Manuel Bivar, em Faro

Passeando pelo Jardim Manuel Bivar, em Faro, vi uma Cabine de Leitura, que tem o objetivo de estimular o hábito de leitura nas pessoas. Eu doei um livro brasileiro: “O Diário de um Mago”, de Paulo Coelho, um dos autores mais traduzidos no mundo. Foi uma iniciativa da Biblioteca Municipal de Faro, utilizando as antigas cabines telefônicas. A cabine do Jardim Manuel Bivar foi inaugurada em 27 de junho de 2019. Os interessados escolhem um dos livros e pode deixar outro em seu lugar, ou ler o livro no Jardim e devolvê-lo à cabine. Pelo que eu vi, todos os livros que estavam na cabine do Jardim eram em inglês. 

Pobreza mostra a sua triste cara em Lisboa

Andando por Lisboa, vi pessoas pedindo esmolas, não é um problema novo, eu já tinha comentado sobre isto em 2018, aqui, no meu blog, quando estive aqui. Evidentemente, não é, nem de perto, igual ao que se vê nas grandes cidades brasileiras, em maior quantidade e mais escancarado. Triste!

Setor de turismo está crescendo bastante em Portugal

O setor do turismo vem crescendo há duas décadas em Portugal. Nos últimos três anos, de acordo com o que eu leio na imprensa portuguesa, foram inaugurados mais de 400 hotéis em todo o país, principalmente em Lisboa e no Porto, e até 2026, existe a previsão de serem abertos mais 100. O Centro de Lisboa está tomado por turistas estrangeiros e, por isso, o que eu mais vi naquela região foram hotéis e restaurantes.  A impressão que dá é que, se, por algum motivo, os turistas deixarem de ir a Lisboa a cidade praticamente para.

Igreja de São Domingos, em Lisboa

A Igreja de São Domingos foi construída no século 13, por determinação do rei D. Sancho II, com a pedra fundamental lançada em 1241, e, nos anos seguintes ela passou por várias transformações, que foram alterando o seu projeto inicial. Anos depois, foi construído também um convento no local. Na Igreja foram celebrados casamentos e batizados da família real. Durante a Inquisição, os condenados à morte por crimes de heresia e bruxaria saíam do Palácio da Inquisição, vizinho à Igreja, para serem executados em praça pública, no Rossio, ali perto. Em 1531, a Igreja foi muito prejudicada por um terremoto, passando por reformas em 1536. E foi parcialmente destruída mais duas vezes. Em 1755, pelo terremoto que atingiu a cidade de Lisboa.  Somente ficaram preservadas a sacristia e a capela-mor, e foi necessário ser reconstruída novamente, sendo reaberta em 1834. E em 1959, a Igreja sofreu um grande incêndio, que destruiu praticamente todo o seu interior. Apenas em 1994 reabriu , mas mantendo os sinais da destruição pelo fogo, como pode-se ver pelas minhas fotos. A Igreja fica localizada no Largo de São Domingos, em Lisboa. 

Igreja de São Domingos, em Lisboa 1

 

Igreja de São Domingos, em Lisboa 2