SEJA ÉTICO

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quarta-feira, 31 de março de 2021

Boxeadora vence, mas termina com rosto deformado

O esporte é para desenvolver e aprimorar o físico e a mente, pelo menos em minha opinião. Não gosto de esportes que, ao contrário, colocam em risco o físico e a mente de seus praticantes. Domingo, dia 28, a boxeadora alemã Cheyenne Hanson, de 23 anos, venceu a ucraniana Alina Zaitseva na disputa pelo cinturão da categoria superpena do Campeonato Internacional. A luta teve que ser interrompida após o choque de cabeças entre as duas, e a alemã venceu por pontos. Mas, olhem como ficou o rosto da vencedora, totalmente deformado, assustador! Eu sei que as lutas têm admiradores, mas eu não curto. Desejo que ela se recupere! fr

terça-feira, 30 de março de 2021

Dica de livro: "O primo Basílio"

“O primo Basílio”, Eça de Queirós, São Paulo, editora Klick, 1997, 466 páginas (Coleção Livros O Globo, vol. 8).
       Lançado em 1878, o livro expõe as relações de aparência da época, em Lisboa, e os relacionamentos fora do casamento das mulheres de classe média. O engenheiro Jorge precisa viajar para o Alentejo, região mais ao Sul de Portugal, a trabalho, e ausentar-se por alguns meses. A esposa, Luísa, recebe a visita do primo Basílio, seu primeiro namorado, quando tinha 18 anos. Ele fez fortuna no Brasil, através de negócios no ramo da borracha no vizinho Paraguai.
       Agora, vindo de Paris, elegante e viajado, despertou em Luísa, com 25 anos, o desejo de viver a aventura de um relacionamento fora do casamento. Ela apaixonou-se por ele. Mas, a empregada, Juliana, descobriu o relacionamento entre os dois, encontrando primeiro uma carta de Luísa para o amante, e, depois, roubando outras. Mulher considerada feia e sempre explorada pelos patrões, ela desenvolveu forte rancor por Luísa.
       Com as cartas, exigiu dinheiro para não contar a Jorge, e, assim, garantir uma vida mais segura durante a velhice. Desesperada, Luísa propõe ao primo fugirem para Paris, mas não era o que Basílio queria para sua vida. Ele viaja sozinho para a capital francesa, deixando Luísa nas mãos da empregada. Juliana passa a tratá-la como criada, conseguindo tudo o que queria, desde mudar para um quarto mais confortável na casa, até presentes caros.
       Era Luísa quem fazia a limpeza da casa, lavava a roupa, emagrecendo e ficando fraca, enquanto Juliana passeava e se divertia. “Os desleixos de Juliana iam-se tornando graves. Para sair mais cedo fazia apenas o ‘essencial’. Era Luísa que acabava de encher os jarros, que levantava muitas vezes a mesa do almoço, que levava para o sótão roupa suja que ficava pelos cantos...”
       Com o retorno do marido, ela não tinha como explicar a situação, sofrendo com as humilhações. Cada vez mais pressionada, ela adoecia. Apesar de desconfiado do comportamento de Luísa, ele preocupava-se pela sua saúde debilitada. Até que uma carta do primo Basílio, vindo de Paris, chega em casa, e ele não resiste em abri-la, precipitando um desfecho trágico.
       José Maria de Eça de Queiroz (1845-1900) é considerado um dos principais escritores portugueses. Com o tempo, o seu nome passou a ser usado com ‘s’, e acento, devido às regras de ortografia. Filho de um brasileiro com uma portuguesa, ele também exerceu a advocia, o jornalismo e a diplomacia. Morreu aos 54 anos em Paris, onde era cônsul de Portugal. Os livros de Eça de Queirós foram traduzidos para diversos idiomas, e “O primo Basílio” foi adaptado para o cinema e televisão, inclusive no Brasil. fr

domingo, 28 de março de 2021

Dica de filme: "Hotel Ruanda"

HOTEL RUANDA (“Hotel Rwanda”)
EUA, Inglaterra, Itália, África do Sul; 2004, Drama
Direção: Terry George
Com: Don Cheadle, Sophie Okonedo, Nick Nolte
Aborda os acontecimentos reais do que ficou conhecido como ‘genocídio de Ruanda’, ocorrido em 1994. Após o assassinato do então presidente, em abril, o grupo étnico Hutu passou a perseguir e assassinar pessoas de etnia Tutsi, a quem chamavam de “baratas”. Estima-se que o massacre provocou a morte de 500 mil a um milhão de pessoas, em apenas pouco mais de três meses. As principais potências mundiais preferiram não se envolver. Mesmo pertencentes à atnia dominante, alguns Hutus fizeram o possível para defender aqueles que eram Tutsis. É o caso de Paul Rusesabagina, gerente do principal hotel de Quigali, capital de Ruanda, que abrigou e salvou a vida de 1.268 pessoas. Em julho, a Frente Patriótica de Ruanda assumiu o poder. Em novembro, o Conselho de Segurança da ONU criou o Tribunal Internacional para Ruanda, julgando as lideranças políticas do genocídio, e várias foram presas, incluindo o primeiro-ministro do governo interino durante a matança. Paul Rusesabagina passou a viver na Bélgica, país que colonizou Ruanda após a Primeira Guerra Mundial, e é um forte opositor do presidente Paul Kagame, no poder desde 2000. Rusesabagina criou o Movimento Ruandês para a Mudança Democrática, acusando Kagame de reprimir a oposição, recorrendo à repressão, através de prisões ilegais, execuções e prática de tortura. Em agosto de 2020, a polícia de Kigali prendeu Paul Rusesabagina, acusando-o de financiamento de atividades terroristas no país durante o ano de 2018, e será julgado, podendo pegar uma pena de 25 anos à prisão perpétua. A sua família denuncia que ele foi raptado edurante uma viagem a Dubai, e levado à força à Ruanda, onde voltava há mais de 20 anos. “Hotel Ruanda” teve três indicações ao Oscar, em 2005: Melhor Ator (Don Cheadle), Melhor Atriz Coadjuvante (Sophie Okonedo), e Melhor Roteiro Original. O filme é emocionante! fr

"Hotel Ruanda" (trailer)

 

sábado, 27 de março de 2021

O revólver do senador

O REVÓLVER DO SENADOR
Fernando Sabino

O Senador ainda estava na cama, lendo calmamente os jornais, e eram dez horas da manhã. Súbito ouve a voz do netinho de quatro anos de idade por detrás da folha aberta, bem junto de sua cabeça:
– Vovô, eu vou te matar.
Abaixou o jornal e viu, aterrorizado, que o menino empunhava com as duas mãos o revólver apanhado na gaveta da cabeceira. Sempre tivera a arma ali ao seu alcance, para qualquer eventualidade, carregada e com uma bala na agulha. Nunca essa eventualidade se dera na longa sequência de riscos e tropeços que a política lhe proporcionara. No entanto, ali estava, agora, apanhado de surpresa, sob a mira de um revólver. O menino começou a rir de sua cara de espanto.
– Eu vou te matar – repetiu, dedinho já no gatilho.
O menor gesto precipitado e a arma dispararia.
Pensou em estender o braço e ao menos afastar o cano de sua testa, que já começava a porejar suor. Mas temeu o susto da criança, o dedo se contraindo no gatilho… Tentou falar e de seus lábios saíram apenas sons roufenhos e mal articulados.
– Não me mata não – gaguejou, afinal: – você é tão bonzinho…
– Pum! Pum! – e o demônio do menino sempre a rir, só fez dar um passo para trás; que o colocou fora de seu alcance. Agora estava perdido.
– Cuidado, tem bala… – deixou escapar, e a voz de novo lhe faltou. Toda uma vida que terminava ali, estupidamente nas mãos de uma criança – de que adiantara? Tudo aflição de espírito e esforço vão. Se alguém entrasse no quarto de repente, a mãe, a avó do menino… Que é isso, menino! Você mata seu avô! Com o susto… Senti o pijama já empapado de suor. Era preciso fazer alguma coisa, terminar logo com aquela agonia. Estendeu mansamente o braço trêmulo:
– Me dá isso aqui…
– Mãos ao alto! – berrou o menino, ameaçador, dando passo para trás, e as mãos pequeninas se firmaram ainda mais no cabo da arma. O Senador não teve outra coisa a fazer senão obedecer.
E assim se compôs o quadro grotesco: o velho com os braços erguidos, o guri a dominá-lo com o revólver. De repente, porém, o telefone tocou.
– Atende aí ­– pediu o Senador, num sopro.
Estava salvo: o menino tomou do fone, descobrindo brinquedo novo, e abaixou o revólver. O Senador aproveitou a trégua para apoderar-se da arma. Então pôs-se a tremer, descontrolado, enquanto retirava as balas com os dedos aflitos. O menino começou a chorar:
– Me dá! Me dá!
A mulher do senador vinha entrando:
– O que foi que você fez com ele? Está com uma cara esquisita… Que aconteceu?
– Acabo de nascer de novo – explicou simplesmente.

sexta-feira, 26 de março de 2021

Brasil e o mundo, de novo, enfrentando pandemia de vírus

       O Brasil e o mundo estão sendo atingidos pelo coronavírus há mais de um ano. Cerca de três milhões de pessoas já morreram vítimas da Covid-2019 no mundo, e o Brasil, lamentavelmente, é o segundo país mais atingido, com pouco mais de 300 mil mortes, atrás somente dos Estados Unidos, com cerca de 544 mil mortes. Em 1918, o mundo enfrentou a chamada Gripe Espanhola, que matou, até 1920, 50 milhões de pessoas.
     O mundo, à época, era bem diferente, claro, as comunicações muito mais difíceis, os transportes menos desenvolvidos, e as condições de higiene e saneamento muito piores. Mas, no início do século passado, as autoridades brasileiras também demoraram a tomar as medidas corretas, como o distanciamento social, por exemplo. O Rio de Janeiro era a capital do país, e o então presidente Rodrigues Alves morreu, vítima da Gripe Espanhola, após ter sido reeleito. Em seu lugar, assumiu o vice, Delfim Moreira.
       A chamada ‘Gripe Espanhola’ foi uma pandemia do vírus influenza, e, apesar do nome pelo qual ficou conhecida, não teve início na Espanha, mas, provavelmente, em campos de treinamento nos Estados Unidos. À época, o mundo estava envolvido na Primeira Guerra Mundial. As imprensas dos países envolvidos mais diretamente foram censuradas, e a da Espanha, como era um país neutro, foi a que noticiou com mais destaque o assunto, daí, a associação.
       No Brasil, estima-se que a Gripe Espanhola provocou a morte de 35 mil pessoas. E, de acordo com os historiadores, o vírus chegou ao país através de um navio inglês, que partiu da Inglaterra, passou por Lisboa, em Portugal, Recife, Salvador, e, por último, Rio de Janeiro. Atualmente, com a facilidade do deslocamento das pessoas pelo mundo, o coronavírus teve condições de se espalhar mais fácil e rapidamente pelos países. fr

quarta-feira, 24 de março de 2021

Brasil alcança a triste marca de 300 mil mortes pela Covid-2019

      O Brasil alcançou, hoje, a triste marca de 300 MIL mortos devido à Covid-2019, em pouco mais de um ano desde o registro da primeira morte no país. O Brasil e o mundo vêm sofrendo com a disseminação do coronavírus, que nos tem obrigado a ficar o máximo de tempo em nossas residências. E nos fazendo sair, quando necessário, com medo. Eu somente tenho saído para fazer as compras de supermercado e farmácia, e para trabalhar presencialmente, quando é a minha semana, pelo revezamento que foi feito no meu trabalho.
     E quando eu saio, vejo, ainda, muitas pessoas sem máscaras, ou as usando erradamente, no queixo, uma vergonha a falta de consciência dessa gente. Recentemente, o síndico do prédio onde eu moro faleceu por causa da Covid, após uma semana internado. Ele devia ter por volta de 60 anos, portanto, ainda era jovem, e perdeu a vida devido à essa pandemia. Fiquei muito triste com a notícia.
     No Brasil, não temos uma liderança política para a população, que a oriente, que a conforte, e que transmita força e coragem neste momento tão difícil. Desde o início da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro desfez da gravidade do vírus, dizendo que seria apenas mais uma “gripezinha”, e que morreriam apenas “uns cinco mil”. Sempre saiu sem usar máscara, criando aglomerações, e dizendo que as pessoas deveriam fazer uso de remédios sem comprovação científica.
     O presidente não importou as vacinas logo quando elas surgiram e foram aprovadas pelos organismos internacionais. Somente agora, um ano depois e 300 mil mortes, vem dizendo que “sempre” apoiou a vacinação e o uso de máscaras. Mentira! E já está no quarto ministro da Saúde em um ano! Parece preocupado apenas com a eleição de 2022, e se manter no cargo. A situação do Brasil poderia ser bem menos grave se o governo tivesse atuado mais rapidamente, e seriamente, no combate às aglomerações, dando o exemplo à população. Triste!  fr

terça-feira, 23 de março de 2021

As monarquias são uma tradição que já não se justifica mais, em pleno século 21

      Estamos em pleno século 21, e ainda convivemos com monarquias, formas de governo em que o chefe de Estado é um monarca. Por mais que digam que nas democracias, a sua função é “decorativa”, não é bem assim. O ou a monarca ainda tem grande influência. E o que me provoca maior surpresa é o fato do povo de um país onde exista esta forma de governo ter que sustentar uma família real, com rei, rainha, príncipes, princesas, condes etc.
      Já não basta ter que sustentar muitas vezes os políticos, o povo ainda tem que manter os privilégios de uma família, que não tem preocupações mortais, tais como procurar emprego, usar transporte público, procurar residência para morar ou colégio para os filhos. Existem algumas tradições que já não se sustentam mais. A foto abaixo reforça a minha opinião.
      Enquanto a então princesa Elizabeth inspecionava a Guarda de Honra das Forças Armadas Reais, uma das mulheres que estavam perfiladas não aguentou o forte calor e desmaiou. Ela ficou caída no chão, como se não fosse nada, como se não tivesse nenhum valor como ser humano. A inspeção da princesa não podia ser “interrompida”, nem mesmo para prestar o auxílio à moça. Um absurdo! É muita falta de humanidade.
      A princesa deveria ter sido a primeira a demonstrar compaixão pela mulher caída no chão, e ter ido até ela, é o que se espera de qualquer pessoa, de qualquer ser humano. Tenho certeza de que as pessoas iriam gostar de saber que a princesa se importa com o povo. Mas, existe essa noção de que a vida de um membro da família real vale mais do que a vida dos “plebeus”.
      E ainda tem outra coisa, os escândalos nas famílias reais europeias são muito comuns e frequentes, a começar pela britânica e a espanhola. Nas famílias reais dos países onde não existe democracia, então, pior ainda. Já passou da hora de se acabar com essas tradições anacrônicas. Todas as famílias devem receber a mesma atenção, serem tratadas da mesma forma, e terem acesso aos mesmos direitos e deveres. A foto é de 6 de julho de 1949, e foi tirada na cidade de Shrewsbury, na Inglaterra. fr

domingo, 21 de março de 2021

Frases: Roberto Kalil Filho

"A única arma contra o vírus é a vacinação. Há uma queda de internação e gravidade dos casos entre as pessoas vacinadas. Mas, por enquanto, o número de vacinados no país é ínfimo, pífio, muito longe do que desejávamos. O que precisa é vacina. Isso não vai parar, isso não vai ter fim e essa tragédia vai continuar diuturnamente. Milhares de pessoas vão continuar morrendo por dia. Estamos atingindo o pico do pico do pico de uma tragédia nunca vista. Os hospitais estão colapsando, os profissionais da Saúde entrando em fadiga, nunca vivemos uma situação dessa. Estamos no pior momento da pandemia neste país. A população tem que colaborar evitando aglomerações, todas as medidas protetivas, mas muita gente não está colaborando, e isso está contribuindo para quase três mil mortos por dia.”

ROBERTO KALIL FILHO, cardiologista, presidente do InCor (Instituto do Coração), em São Paulo.  

sábado, 20 de março de 2021

Frases interessantes da internet

Frases interessantes da internet, sem autoria informada:

66. “Quando a dor do outro não te comove, quem precisa de ajuda é você!”

67. “Você perceberá que as únicas pessoas que você precisa em sua vida são aquelas que estão presentes na sua, mesmo quando você não tem nada para oferecer, além de você mesmo!”

68. “Ao se sentir evitado por alguém, não o incomode mais!”

69. “Muita gente falando em amor; pouca gente sabendo amar!”

70. Saia do caminho ou faça parte da viagem.

sexta-feira, 19 de março de 2021

“Brás, Bexiga e Barra Funda & Laranja da China”


“Brás, Bexiga e Barra Funda & Laranja da China”, Alcântara Machado, São Paulo, editora Klick, 1997, 171 páginas (Coleção Livros O Globo, vol. 20).

O autor se baseou em acontecimentos do dia a dia e em notícias de jornais para escrever os contos e crônicas deste livro, principalmente usando os imigrantes italianos de São Paulo como seus personagens. Na realidade, esta publicação reúne dois de seus livros: “Brás, Bexiga e Barra Funda: Notícias de São Paulo”, de 1927, e “Laranja da China”, de 1928. fr

terça-feira, 16 de março de 2021

Minha mãe está vacinada! 🙏🙏🙏

        
Hoje, eu levei a minha mãe para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-2019! Fiquei feliz em ver a minha mãe ser vacinada. A vacina é a CoronaVac, da empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butatan. As notícias que eu estava vendo no noticiário era que muitos postos e clínicas de saúde na cidade do Rio de Janeiro estavam sendo obrigados a interromper a vacinação porque as vacinas tinham acabado. Muitos idosos não estavam conseguindo ser vacinados, e foram obrigados a retornar para casa.
       Em municípios vizinhos, como Belford Roxo, idosos madrugaram na rua aguardando a abertura dos postos, e filas foram formadas durante até 18 horas, provocando aglomerações. Mesmo assim, muitos não conseguiram ser vacinados. Não havia vacinas nem mesmos para aqueles que precisavam tomar a segunda dose. E essa é uma realidade em outros estados, também sem vacinas para continuar os seus calendários de vacinação.
      Eu cheguei a ficar preocupado. Sem a segunda dose, a primeira apenas não é suficiente. Eu telefonei ontem à tarde para a clínica para me informar, e a funcionária disse que tinham aberto o último lote, e não tinha como dizer se ainda teriam vacinas hoje. Por isso, resolvi ir bem cedo, chegamos pouco antes do início da vacinação, que é às oito horas. Tinha apenas quatro idosos na nossa frente. Nós vimos uma funcionária chegar com uma caixa térmica com mais um lote de vacinas quando ainda estávamos na fila, aguardando entrar.
        Tudo foi bem organizado, sem aglomeração, a fila estava pequena (pelo menos quando chegamos, foi bom ter ido bem cedo), e, felizmente, correu tudo bem. Quando a minha mãe tomou a primeira dose, também, foi assim, tranquilo; aliás, nem fila teve, entramos direto. Mas, um mês atrás fomos um pouco mais tarde, por volta das dez horas. Agora, é aguardar a retomada da vacinação no Rio e que chegue o dia de eu tomar a minha.
        Infelizmente, pelo jeito, vai demorar muito, já que a vacinação no Rio de Janeiro já foi interrompida duas vezes, por falta de vacinas, o que vai atrasando ainda mais o que já está atrasado. Até chegar à minha idade, ainda vai demorar muito. Eu desejo que todos consigam ser vacinados! No Brasil e no mundo. Enquanto isso não acontece, o importante é continuar nos protegendo, evitando aglomerações, usando máscara e lavando as mãos constantemente, com sabão e álcool 70%. fr

segunda-feira, 15 de março de 2021

É preciso rir!... 😊😊😊😊😊

😊😊😊😊😊

Na manhã de seu aniversário, uma mulher disse ao marido:

- Sonhei que você me dava um colar de diamantes. O que acha que isso significa?

- Talvez você descubra hoje à noite - respondeu ele.

Naquela noite, o homem chegou em casa com um pequeno pacote e o entregou à mulher. Ela rasgou o papel de embrulho, ansiosa, e encontrou um livro: “O significado dos sonhos”.

😊😊😊😊😊

Um rapaz vai à padaria e pergunta se o salgado era de hoje.

- Não, é de ontem.

- E como faço pra comer o de hoje?

- Volte amanhã!

😊😊😊😊😊

Dois amigos se encontraram depois de muitos anos sem se verem.

- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.

- E as crianças.

- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.

- Então, ficaram com a mãe?

- Não, ficaram com o advogado.

😊😊😊😊😊

Dois sapos estavam voando, de repente um deles falou: - Porque nós estamos voando? Sapo não voa! E os dois começaram a cair. O outro respondeu a tempo: - Mas sapo também não fala! E então os dois voltaram a voar...

😊😊😊😊😊

sábado, 13 de março de 2021

Inglês deixou de jogar os mesmos números que repetia durante 2 anos, e deixou de ganhar mais de 11 milhões de reais

Eu mesmo já pensei em jogar sempre os mesmos números na Megasena, mas têm vezes que as lotéricas estão lotadas, por conta do prêmio estar acumulado, e acabei desestimulado. Agora, imagina passar pelo que o inglês Mike Boyd, um bombeiro de 39 anos, passou ano passado... Ele jogava os mesmos números há dois anos inteiros, repetindo-os todas as semanas. Um dia estava atendendo a um chamado em um vilarejo distante e sem sinal de telefone celular, e ele não conseguiu fazer o jogo. E não é que, justamente naquele sorteio, os números que ele sempre repetia foram sorteados? Ele deixou de receber um prêmio de cerca de 1,5 milhão de libras equivalente a mais de 11,5 milhões de reais, em valores atualizados de acordo com a cotação de hoje, 13/3. Alguns vão dizer que é falta de sorte, azar, ou vão dizer que “não tinha que ser”, seja o que for, ele deve ter se sentindo muito mal. A propósito, os números que ele sempre repetia são: 6, 9, 13, 24 e 41, fica a dica. Se você um dia ganhar jogando esses números, lembre-se onde você os viu! 😉😉😉  fr

sexta-feira, 12 de março de 2021

60 anos depois, cartum de 'amigo da onça' permanece atual, infelizmente!

‘O amigo da onça’ é o personagem criado pelo cartunista Péricles de Andrade Maranhão, e que teve suas histórias publicadas na antiga revista ‘O Cruzeiro’, de 1943 a 1962, em que ele sempre colocava os outros em situações constrangedoras e difíceis. Esta reprodução, abaixo, é de 2 de maio de 1959, e mostra que o Brasil já passava à época por uma situação nada animadora. O pior é vermos que, passados mais de 60 anos, o cartum está bastante atual, com o nosso país sofrendo com as disputas mesquinhas dos políticos, e a incompetência daqueles que deveriam liderar o combate ao coronavírus. São mais de dois mil mortes diárias. Tristemente, o Brasil se encaminha rapidamente para a marca dos 300 mil mortos. Lamentável! fr

quinta-feira, 11 de março de 2021

Botafogo vence bem e passa à 2ª fase da Copa do Brasil

FICHA TÉCNICA
MOTO CLUB 0 x 5 BOTAFOGO
Data e horário: 10/03/2021, às 21h30
Local: Castelão, em São Luís (MA)
Árbitro: José Mendonça da Silva Junior (PR)
Assistentes: Rafael Trombeta (PR) e Sidmar dos Santos Meurer (PR)
Gramado: Bom
Cartões amarelos: Wanderson e Raí (MOT); Sousa (BOT)
Cartões vermelhos: Gleydisson (MOT)
Gols: Pedro Castro (0-1, 2'/1ºT), Matheus Babi (0-2, 30'/1ºT); Ênio (0-3, 9'/2ºT); Warley (0-4, 30'/2ºT); Matheus Frizzo (0-5, 37'/2ºT)
MOTO CLUB: Antônio; Diego Renan, Alisson, Wanderson, Carequinha; Recife, Vitão, Cleitinho (Lenílson 11'/2ºT); Luiz Guilherme (Felipinho 31'/1ºT), Jerinha (Gleydisson 11'/2ºT), Raí (Matheuzinho/Intervalo). Técnico: Marcinho Guerreiro.
BOTAFOGO: Douglas Borges; Jonathan, Marcelo Benevenuto, Kanu, Sousa; Luiz Otávio, Pedro Castro (Matheus Frizzo 16'/2ºT); Warley (Zé Welison 32'/2T), Marcinho (Rickson 32'/2ºT), Ronald (Ênio 16'/1ºT); Matheus Babi (Matheus Nascimento 16'/2ºT). Técnico: Marcelo Chamusca.
(Fonte: Lance!)

Ter muitos conhecidos não é ter muitos amigos

No capítulo 21 do livro “Memórias de um sargento de milícias”, de Manuel Antônio de Almeida, que eu terminei de ler ontem, tem uma passagem muito interessante, que eu fiz questão de destacar. O autor inicia com a frase: “É muito antigo dizer-se que há uma coisa pior do que um inimigo, e é um mau amigo”. E é verdade, faz a gente pensar, refletir a respeito.

Não é todo mundo que tem, pelo menos que saiba, um inimigo, mas maus amigos é mais frequente, eu acredito. Do inimigo, a pessoa não vai esperar nada de bom, mas de um amigo, ou uma amiga, sim. Vai esperar amizade, claro, amizade sincera, companheirismo, poder contar em situações difíceis, não ser julgado, poder ouvir uma palavra de apoio, uma crítica construtiva e atitudes semelhantes.

Mas, muitas vezes aquele “amigo”, ou “amiga”, é apenas uma companhia, alguém com quem eventualmente estar, conversar ou sair, qualquer coisa a mais, nunca irá oferecer. Não estará presente, nem se interessará em dar uma força a quem precise em um momento mais difícil. E muitas vezes é o primeiro fazer comentários, julgamentos, a respeito de quem se esperava ser amigo.

Muitas vezes as pessoas banalizam o sentido da palavra “amizade”, acreditando ter muitos amigos, mas, na realidade, têm, apenas, muitos conhecidos. Interessante passagem  de um livro publicado no final do século 19. fr  

quarta-feira, 10 de março de 2021

"Memórias de um sargento de milícias"

“Memórias de um sargento de milícias”, Manuel Antônio de Almeida, São Paulo, editora Klick, 1997, 178 páginas (Coleção Livros O Globo, vol. 5).

Livro publicado originariamente na forma de folhetins, no suplemento dominical ‘A Pacotilha’, do jornal ‘Correio Mercantil’, do Rio de Janeiro, nos anos de 1852 e 1853, e em livro em 1854, de forma anônima. A história é contada em terceira pessoa, e o narrador dirige-se diretamente ao leitor em diversas ocasiões. Leonardo foi abandonado pela mãe, que fugiu com o capitão de um navio, e, em seguida, também pelo pai. Foi acolhido pelo padrinho, que o tratou como o filho que nunca teve e desejava vê-lo na vida religiosa. Envolvido em travessuras desde criança, Leonardo cresceu sem nenhum interesse e vontade de trabalhar, acostumado apenas a vadiar e se divertir. À época, século 18, as pessoas sem uma ocupação eram detidas por estarem na rua ou mesmo em casa promovendo festas ou “confusão”. E esta era a vida de Leonardo, sempre preocupado em fugir do comandante de polícia. Assim como era o pai, foi volúvel em seus relacionamentos com as mulheres. Este foi o único livro publicado por Manuel Antônio de Almeida (1831-1861), que é o patrono da cadeira nº 28 da ABL (Academia Brasileira de Letras). fr

terça-feira, 9 de março de 2021

A obra de arte mais valorizada do mundo 😱😱😱

Você sabe qual a obra de arte mais valorizada do mundo? É o quadro ‘Salvator Mundi’ (‘Salvador do Mundo’), de Leonardo da Vinci (1452-1519), veja o quadro ao lado. Ele foi vendido em novembro de 2017, através de uma casa de leilões, por 450 MILHÕES DE DÓLARES, correspondente, no câmbio de hoje, 9/3, a 2 BILHÕES, 629 MILHÕES E TREZENTOS E QUARENTA E SEIS MIL REAIS!!! Sério isso? É uma pintura a óleo representando Jesus Cristo, de 66 x 46 centímetros, feita em torno do ano de 1500, e, segundo a imprensa especula, teria sido comprada por um príncipe saudita. Apontada como a única obra de Leonardo da Vinci fora de museus, a pintura tem a sua autenticidade contestada por alguns especialistas. Que coisa!  fr

segunda-feira, 8 de março de 2021

Dica de filme: "Numa escola de Havana"

NUMA ESCOLA DE HAVANA (“Conducta”)
Cuba, 2014, Drama
Direção: Ernesto Daranas
Com: Armando Valdes Freire, Alina Rodriguez, Silvia Aguila, Armando Miguel Gómez
O filme mostra uma realidade bem conhecida dos brasileiros de todos os latino-americanos. Chala (Armando Valdes Freire), um menino de 11 anos procura ajudar em casa, onde mora com a mãe, viciada em álcool e drogas, levando o seu cão para disputar lutais ilegais. Após o afastamento da sua experiente professora, Carmela (Alina Rodriguez) querida por todos os alunos, vítima de um princípio de enfarte, a jovem substituta indica a sua internação em uma instituição destinada a jovens problemáticos. Com o retorno da titular, contrária a medida, as duas educadoras entram em choque sobre quais as decisões devem ser tomadas em relação ao menino. A atriz Alina Rodriguez faleceu poucos meses depois do lançamento do filme, em julho de 2015, aos 63 anos, vítima de câncer. Mais um ótimo filme do cinema cubano. fr

"Numa escola de Havana" (trailer)

sábado, 6 de março de 2021

Para que unhas tão compridas? 😦😦😦

O ser humano é capaz de fazer coisas muito curiosas, e, para muitos, sem sentido. É o caso de Lee Redmond, 80 anos, de Salt Lake City, em Utah, nos Estados Unidos. Ela entrou para o Livro dos Recordes como a mulher com as unhas mais compridas do mundo. Redmond não corta as unhas desde 1979, e somente a do polegar mede 89 centímetros. O comprimento total de suas unhas já ultrapassa os 7,5 metros. Claro, você deve estar se perguntando como ela consegue dormir, ou comer, ou outras coisas mais... 😄😄😄 fr


sexta-feira, 5 de março de 2021

Tigela Ming comprada em venda de garagem nos EUA é avaliada em mais de 2 milhões de reais

     Nos Estados Unidos, é muito comum colocar aquelas coisas que não se quer mais à venda em suas garagens e nos jardins. As pessoas passam, escolhem e compram. A imprensa tem divulgado que, recentemente, um homem se encantou por uma bela tigela de cerâmica em uma dessas vendas de garagem no estado de Connecticut, e a comprou por 35 dólares, que corresponde, hoje (5/3), a 196 reais.
     Impressionado com a riqueza de detalhes da peça, sem saber de sua real origem, o homem consultou uma casa de leilões de Nova Iorque. Testes comprovaram que a tigela foi produzida na China, durante os anos 1400, na Dinastia Ming. A obra é única nos Estados Unidos, e somente se tem conhecimento de outras seis semelhantes, pertencentes a museus em outros países.
     Intacta, a peça foi avaliada de 300 a 500 mil dólares, ou, nos valores de hoje, 1 milhão e 705 mil a 2 milhões e 843 mil reais, e deve ser leiloada no próximo dia 17. As cerâmicas e porcelanas chinesas antigas são reconhecidas pela sua beleza e qualidade, produzidas em diferentes dinastias, e são muito valorizadas no mercado.
     Eu imagino a surpresa do(a) dono(a) da venda de garagem, ao descobrir que tinha uma cerâmica que deve valer mais do que a própria casa, e a vendeu tão barato. Que coisa! Abaixo, a imagem da tigela Ming, divulgada pela Casa de Leilões Sotheby’s. fr 


segunda-feira, 1 de março de 2021