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sábado, 29 de março de 2014

Meu carro foi mais uma vez arrombado


Ontem, logo pela manhã bem cedo, um vizinho me avisou pelo celular que "algo tinha acontecido" no meu carro. Desci para a garagem e vi o que era: entraram de madrugada levantando o portão da garagem e arrombaram o meu carro, uma Fiat Uno, pelo vidro lateral traseiro. Não levaram nada, até porque não deixo nada no carro, mas, pelo jeito, tentaram fazer ligação direta porque mexeram no painel ao lado do volante, mas não conseguiram. Para minha sorte, o carro estava sem bateria porque eu não vinha usando ele há algum tempo. Vendo, com o zelador, as imagens de uma das câmeras do prédio, que fica atrás do meu carro, dá para ver o sujeito. Um rapaz mulato, calça jeans, casaco, boné, óculos e uma mochila, e muito calmo, com certeza já acostumado a fazer o que faz. Ele ficou na garagem do prédio uns 20 minutos (de 3:46 até 4 e pouco), olhando de carro em carro. O único que ele arrombou foi o meu, provavelmente porque era o único sem alarme. Além de ladrão, é burro. Mexeu em duas câmeras, com uma barra de ferro, mas não se deu conta de outras três na garagem. O síndico registrou a ocorrência na polícia, que foi ao prédio, fotografou o local e fez exame datiloscópico. O resultado sai em uns 20 dias. Como o meu carro estava parado, não tinha seguro, mas meu prejuízo não foi tão grande: uma borracha de vedação nova, o serviço do mecânico para recolocar o vidro no lugar e mais um tanto para o zelador pela presteza: R$ 116,00. O pior é a sensação da vulnerabilidade, da insegurança. Ter o seu prédio invadido e o seu carro arrombado. Felizmente, não houve nada de pior, além do prejuízo material. É a quarta vez que invadem o meu prédio. Uma vez, há muito tempo, um carro teve o vidro quebrado, mas como não havia câmeras à época, não se sabe quem pode ter feito. Em maio de 2011, um cara escalou o prédio e quase invadiu o meu apartamento de madrugada, mas fugiu quando eu o vi. Em outubro do mesmo ano, dois moleques invadiram a garagem e quebraram o vidro de um táxi, que ficava ao lado do meu carro, levando um GPS. Antes, em agosto de 2000, quando eu morava em outro bairro, e deixava o carro em um estacionamento, também o arrombaram de madrugada, daquela vez retirando o vidro dianteiro.
É a realidade do Rio de Janeiro e do país de uma maneira geral. Não se tem segurança, não se pode estar tranquilo, nem dentro, nem fora de nossas residências. Até mesmo condomínios mais caros, com segurança 24 horas, estão sujeitos a isso, imaginem nós. Fico feliz de não ter acontecido nada mais grave, é isso!  fr

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