A China, país mais populoso do mundo, anunciou ontem, dia
29, uma alteração histórica em sua política de limitar sua população, a chamada
"política de filho único", instituída em 1979 com o objetivo de
evitar a superpopulação do país. O limite permitido de filhos passará a ser de
dois filhos. De acordo com estimativas, a política chinesa do filho único
evitou o nascimento de 400 milhões de crianças, o que teria elevado a população
atual de 1.3 para 1.7 bilhão de habitantes. Os casais que tivessem mais de um filho eram punidos com multas muito altas, o
mesmo que deverá ocorrer a partir de agora com aqueles que tiverem mais de dois
filhos. O envelhecimento da população praticamente obrigou o governo a
adotar este medida. Na China, não existe uma previdência nacional, somente uns
poucos programas regionais de aposentadoria, portanto, é a família que arca com
as despesas dos idosos que param de trabalhar. Especialistas no assunto, no
entanto, têm dito que os resultados esperados pela China levarão algumas
décadas para ocorrer.
A política do filho único permitia, como exceção, que a lei não fosse seguida por casais de zonas rurais em que a primeira criança fosse uma menina, e a maioria das 55 minorias étnicas do país. Nessas últimas décadas, algumas distorções acabaram ocorrendo por conta da limitação do número de filhos devido a preferência por filhos homens. Muitos casais abandonavam as crianças do sexo feminino ou recorriam a abortos clandestinos, alguns até mesmo tiravam a vida das meninas depois de nascidas. Em 2013, o governo já tinha afrouxado a lei, permitindo em determinadas regiões do país que casais em que pelo menos um fosse filho único tivessem dois filhos. Hoje, autoridades chinesas informaram que o governo chinês permitirá às províncias decidir quais os critérios a serem adotados pela nova lei em sua região. fr
A política do filho único permitia, como exceção, que a lei não fosse seguida por casais de zonas rurais em que a primeira criança fosse uma menina, e a maioria das 55 minorias étnicas do país. Nessas últimas décadas, algumas distorções acabaram ocorrendo por conta da limitação do número de filhos devido a preferência por filhos homens. Muitos casais abandonavam as crianças do sexo feminino ou recorriam a abortos clandestinos, alguns até mesmo tiravam a vida das meninas depois de nascidas. Em 2013, o governo já tinha afrouxado a lei, permitindo em determinadas regiões do país que casais em que pelo menos um fosse filho único tivessem dois filhos. Hoje, autoridades chinesas informaram que o governo chinês permitirá às províncias decidir quais os critérios a serem adotados pela nova lei em sua região. fr
Nenhum comentário:
Postar um comentário