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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

China passa a permitir 2 filhos por casal

A China, país mais populoso do mundo, anunciou ontem, dia 29, uma alteração histórica em sua política de limitar sua população, a chamada "política de filho único", instituída em 1979 com o objetivo de evitar a superpopulação do país. O limite permitido de filhos passará a ser de dois filhos. De acordo com estimativas, a política chinesa do filho único evitou o nascimento de 400 milhões de crianças, o que teria elevado a população atual de 1.3 para 1.7 bilhão de habitantes. Os casais que tivessem mais de um filho eram punidos com multas muito altas, o mesmo que deverá ocorrer a partir de agora com aqueles que tiverem mais de dois filhos. O envelhecimento da população praticamente obrigou o governo a adotar este medida. Na China, não existe uma previdência nacional, somente uns poucos programas regionais de aposentadoria, portanto, é a família que arca com as despesas dos idosos que param de trabalhar. Especialistas no assunto, no entanto, têm dito que os resultados esperados pela China levarão algumas décadas para ocorrer.
A política do filho único permitia, como exceção, que a lei não fosse seguida por casais de zonas rurais em que a primeira criança fosse uma menina, e a maioria das 55 minorias étnicas do país. Nessas últimas décadas, algumas distorções acabaram ocorrendo por conta da limitação do número de filhos devido a preferência por filhos homens. Muitos casais abandonavam as crianças do sexo feminino ou recorriam a abortos clandestinos, alguns até mesmo tiravam a vida das meninas depois de nascidas. Em 2013, o governo já tinha afrouxado a lei, permitindo em determinadas regiões do país que casais em que pelo menos um fosse filho único tivessem dois filhos. Hoje, autoridades chinesas informaram que o governo chinês permitirá às províncias decidir quais os critérios a serem adotados pela nova lei em sua região. fr

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