A Volta ao Mundo em
Oitenta Dias, Júlio Verne, São Paulo, editora Nova Cultural, 2003, 318
páginas.
Já li e reli esse clássico da literatura mundial. Phileas
Fogg é um inglês extremamente preso a hábitos e horários, rico, e morando
sozinho com um único empregado. Conversando com conhecidos em um clube sobre um
assalto a banco, de onde foi roubada uma fortuna de 55 mil libras, e para onde
o assaltante poderia fugir, a discussão evoluiu para a rapidez dos modernos
meios de transporte, que diminuíram as distâncias no mundo do final do século
19. Defendendo seu ponto de vista, Fogg propôs uma aposta de que seria capaz de
dar a volta ao mundo em 80 dias, apostando 20 mil libras, o que correspondia à
metade de sua fortuna. O itinerário planejado previa a saída de Londres,
passando por Paris (França), Brindisi (Itália), Suez (Egito), Bombaim e Calcutá
(Índia), Cingapura (à época, possessão britânica), Hong Kong, Yokohama (Japão),
São Francisco e Nova Iorque (EUA), Liverpool (Inglaterra) e o retorno a
Londres. A aposta não era motivada pelo dinheiro, mas pela aposta em si (coisa
de rico excêntrico!). A saída do país acabou por torná-lo suspeito do assalto
ao banco, e Phileas Fogg acabou por ser perseguido por um agente da polícia
inglesa. O livro relata as aventuras que o milionário inglês e seu empregado, o
francês Jean Passepartout, passaram tentando dar a volta ao mundo em 80 dias. Além,
de "A Volta ao Mundo em Oitenta Dias", de 1873, Júlio Verne é autor
também de outros clássicos, como "Vinte Mil Léguas Submarinas", de
1870; e "Viagem ao Centro da Terra", de 1864, todos já adaptados para
o cinema e para os quadrinhos várias vezes. fr
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