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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Dica de livro: "Toda Mafalda: da primeira à última tira"

Este mês li o livro “Toda Mafalda: da primeira à última tira”, Quino, São Paulo, Livraria Martins Fontes Editora, 1991, 421 páginas. São 1930 tirinhas, da primeira, publicada no dia 29 de setembro de 1964, na revista argentina semanal de política “Primera Plana”, até a última, divulgada em 1973. O criador dessa menina de seis anos, com um humor crítico, contestador e reflexivo, é o argentino Joaquín Salvador Lavado Tejón, o Quino. Mafalda fez muito sucesso em plena época de ditaduras na América Latina, foi traduzida em vários países pelo mundo, e até hoje é muito querida. Em suas tirinhas, ela criticava o individualismo do ser humano; procurava entender a guerra do Vietnã, com perguntas que nenhum adulto conseguia responder; preocupava-se com o planeta; e odiava sopa. Era época de Guerra Fria, em que o mundo estava dividido entre o capitalismo e o comunismo; Estados Unidos e a então União Soviética, com o fortalecimento político da China. Em 1973, Quino alegou não conseguir colocar nas tirinhas os assuntos de forma atual, preferindo deixar de fazer novas tirinhas, para a tristeza de seus leitores. Eventualmente, desde então, desenhou Mafalda algumas vezes, como em 1976, a convite da Unicef, ilustrando a Declaração dos Direitos da Criança. Pela temática adulta das tirinhas, Mafalda é um personagem mais voltado para o público adulto do que infantil. E é triste perceber, após ler todo o livro, que, excetuando algumas questões pontuais da época, os temas tratados ainda permanecem bastante atuais. Abaixo, separei algumas das tirinhas do livro, a começar pela primeira e pelas duas últimas, de acordo com a publicação. fr
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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