O ex-piloto de automobilismo Rubens Barrichello é mais uma
celebridade a se render aos altos cachês
pagos pelos anunciantes para que façam propagandas mesmo à custa de se
depreciarem. Barrichello está participando de uma campanha publicitária da Vivo, ao lado do ator João Cortez,
conhecido mais pelas suas participações publicitárias do que no teatro ou na
TV. Os comerciais procuram mostrar que a conexão da operadora de telefone é
veloz, ao contrário do ex-piloto. Ou seja, a fim de ganhar um bom dinheiro, ele
se presta ao papel de aceitar ser chamado publicamente de lento, fama que lhe
foi colocada pelos humoristas, em tom de deboche. Entre as várias outras
celebridades que resolveram ganhar algum por conta das piadas que muitos fazem
deles é o treinador Joel Santana, recentemente demitido do Vasco da Gama. Ele
vem fazendo propaganda de refrigerante e xampu anti-caspa, falando um sofrível
inglês, que ele usou quando estava à frente da seleção da África do Sul. O Joel
Santana esteve bastante tempo sem treinar nenhum time, daí é fácil entender. Já
o Rubens Barrichello aceitar fazer esse tipo de propaganda aceitando a fama de
lerdo, para mim foi uma surpresa. Mas, com certeza, as agências e os
anunciantes devem estar satisfeitos com a repercussão das suas campanhas publicitárias,
que são engraçadas e despertam o interesse. fr
Em um
comercial, Rubens Barrichello é o convidado de um programa de entrevistas fictício:
Apresentador:
Rubinho, você se lembra quando foi a sua primeira vitória no automobilismo?
Barrichello:
Primeira vitória? Deixa eu ver... (pensando)
Da plateia (João
Cortez): Foi em 89.
Apresentador:
Opa! Temos um grande fã do Rubinho na plateia, hein!
Rubinho dá
um grande sorriso de satisfação.
Plateia: Não
é fã, não; não é fã não... é que eu olhei aqui na internet. Na Vivo, é tudo;
ligação, sms, internet é 4G, mas essa aqui é rápido!
Apresentador:
Rápido como nosso convidado?
Plateia: Não.
Rápido mesmo!
Rubinho faz
cara de desapontado.
* Como em toda propaganda, a Vivo só fala o que quer. Não sou
cliente, portanto, não assino embaixo em relação às suas pretensas qualidades.
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