Gostava muito da série Two
And a Half Men (Dois Homens e Meio), série exibida no Brasil pelo
SBT e pela Warner. Charlie Sheen interpretava Charlie Harper, um solteirão
muito bem de vida, com uma casa na praia de Malibu, e que se dava muito bem com a
mulherada, além de ser um cliente assíduo de prostitutas, beber muito e adorar
jogar. Muitas características em comum entre o personagem e o ator, que também
costuma consumir drogas. A vida tranquila
de Harper é alterada quando o irmão mais novo, Alan (Jon Cryer), se separa
da esposa e vai morar na sua casa, tendo também a companhia do sobrinho, Jake
(Augus T. Jones), nos finais de semana, daí o nome da série: “Dois Homens e
Meio”. A série é muito engraçada, tanto que comprei as cinco primeiras temporadas completas
para ver e rever quando quiser. O problema é que no início de 2011, Charlie
Sheen, o maior salário entre os atores nos EUA, brigou com os produtores. Sheen
foi demitido e a série interrompida na oitava temporada. Em setembro do ano
passado, a série foi reiniciada, na sua nona temporada. A “solução” encontrada
foi que Charlie tinha casado com Rose, vizinha obcecada por ele, mas na lua de
mel em Paris, caiu nos trilhos do metrô, sendo atropelado por uma composição!
Para substituir Charlie Sheen, a grande atração, contrataram o ator Ashton
Kutcher, ex-marido da lindíssima Demi Moore. Assisti recentemente a dois
episódios da 10ª temporada e achei muito fraca. Estão insistindo em dar
sobrevida à série, que já não tem mais o encanto de antes. Não tem Charlie
Sheen. E o menino que justifica o nome da série, Jake, cresceu e não é mais uma
criança engraçadinha, e sim um jovem de 18/19 anos. Sem contar que Alan, com o
irmão, era um azarado, pão-duro, mas que ainda fazia que tentava dar a volta
por cima. Agora, é assumidamente um parasita, vivendo às custas de um
milionário jovem (Kutcher). Pretendo até comprar as três temporadas com Sheen
para guardar e poder assistir sempre que quiser (quando o preço cair, claro!),
mas não tenho mais interesse em acompanhar a série, que já deu o que tinha que
dar! fr
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