Hoje, dia 15 de abril, na
volta para casa, às 19 horas, vi mais uma vez a ação de ladrões na Av. Presidente
Vargas, uma das mais importantes e movimentadas do Rio de Janeiro. Um rapaz
mulato, alto, com aproximadamente 1.80 de altura e 25 anos, bem magro, vestindo
calça e pulôver preto agia livremente em uma das pistas da avenida. A certeza da
impunidade era tão grande que ele andava no meio da pista, entre os carros e ônibus,
aproveitando-se da lentidão por conta do horário, procurando suas vítimas: pessoas falando ao celular junto às janelas dos ônibus, distraídas. E ele nem se
preocupava em correr para fugir, continuava na pista procurando outras vítimas,
em sequência, um roubo após o outro. Um absurdo! Algumas pessoas notavam a sua presença andando no meio do trânsito dos veículos e rapidamente fechavam as janelas. Mas, com certeza, nem todos foram rápidos o bastante. A ação de
bandidos naquele local já é bastante conhecida, tanto que a imprensa tem feito várias
reportagens a respeito, inclusive as emissoras de televisão, mostrando imagens
dos roubos. Parece que só a polícia não dá muita importância ao assunto. Basta
fazer como a TV e se instalar em prédios próximos para registrar a ação desses
ladrões: crianças, adolescentes, adultos, homens e mulheres. Depois identificá-los
e detê-los. Ou seja, uma questão de inteligência policial. Mas nada é feito
porque o local está infestado de bandidos e a impunidade e a ausência da
polícia os manterão por lá indefinidamente. Será que a polícia se fará presente
apenas durante a Jornada Mundial da Juventude, a Copa do Mundo e as Olimpíadas,
buscando passar uma falsa imagem de segurança para o mundo? Hipocrisia e letargia.
Lamentável! fr
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