Inaugurada em 1979, a Catedral
Metropolitana, ou Catedral São Sebastião do Rio de Janeiro, tem a forma de um
cone, em um estilo moderno, com 75 metros de altura, e capacidade para 20 mil
pessoas em pé, 5 mil sentadas, o que deixa claro as grandezas de suas dimensões.
No interior, não há muitas imagens, o que a diferencia da maioria das igrejas
católicas. Há um altar principal, e um menor, na lateral, para a celebração das
missas diárias, em que não há grande presença de pessoas. Acima do altar
principal, paira uma enorme cruz, sustentada por seis cabos de aço. Em julho
deste ano, o papa Francisco celebrou missa na Catedral, o que já tinha sido
feito pelo papa João Paulo II em 1980 e 1997. Apesar de sua localização, bem no
Centro da cidade, e enorme maioria dos cariocas, mesmo os católicos, não a
conhecem, e nunca entraram nela. No subsolo da Catedral, há também o Museu
Arquidiocesano de Arte Sacra, cujo acervo é formado por milhares de imagens
doadas por particulares e instituições religiosas, e outras vindas de igrejas destruídas
no início do século passado. Há também a Capela das Almas, onde são realizadas
missas, e há um ossuário, em que os interessados podem comprar uma gaveta para
a guarda dos restos mortais de seus familiares. No exterior da Catedral, está a estátua em homenagem ao papa João
Paulo II, do artista plástico peruano Mário Agostinelli. Com 2.5 metros de
altura, 450 quilos, a estátua de bronze teve suas placas roubadas, e até hoje a
Arquidiocesse não as repôs, mesmo quando da recente visita do papa Francisco.
Eu conheci tudo em duas idas à Catedral em maio e agosto deste ano, e assisti a
uma missa no seu altar lateral às 11 horas de um dia de semana. É mais um dos
lugares do Rio que a maioria dos cariocas não conhece. Mas, quem quer conhecer
bem a cidade tem que visitar. fr
Ao centro, o altar principal, com a cruz
acima, sustentada por seis cabos de aço; à direita, o altar menor.
O Museu Arquidiocesano de Arte Sacra fica localizado no subsolo da Catedral.
Um comentário:
Muito bom você compartilhar estas suas visitas e tornara mais conhecido algo que é parte de todos nós, cariocas ou não. A arquitetura circular do altar e da própria igreja nos lembra também de como deve ser a Igreja (pessoas: comunhão, vivendo numa relação fraterna, circular e não piramidal. Obrigada e abraços, querido amigo!
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