Há casos de pessoas
que escapam da morte por uma mudança de rotina, um atraso ou uma decisão de
última hora. Um exemplo é o ciclista holandês Maarten de Jonge, que ano passado
escapou duas vezes de estar em aviões da Malaysia Airlines envolvidos em
destinos trágicos. Em março, deixou de embarcar no avião da companhia de
prefixo MH370 que saiu de Kuala Lumpur, capital da Malásia, com destino a
Pequim, mas que desapareceu quando sobrevoava o Golfo da Tailândia. Ao invés
disso, decidiu-se por outro voo, sem escalas, para Taiwan, onde participaria de
uma competição. A bordo estavam 227 passageiros e 12 tripulantes. Até hoje, não
foram localizados os corpos, nem o avião, mas o governo da Malásia, com base na
análise de dados fornecidos por satélites, confirmou a queda do avião no Oceano
Índico, considerando oficialmente todos os seus ocupantes mortos. Em julho, Maarten
de Jonge novamente deixou de comprar uma passagem de um vôo da Malaysia
Airlines, desta vez o de prefixo MH17, com rota Amsterdã-Kuala Lumpur, abatido
por um míssil terra-ar sobre o espaço aéreo da Ucrânia. Este país está
envolvido em um conflito com a Rússia por conta da luta interna pró e contra a
aproximação do governo ucraniano à União Europeia. Maarten de Jonge deixou de
comprar a passagem para esse voo por encontrar outro 300 euros mais barato, e
justamente o único assento disponível à venda. Morreram 283 passageiros e 15
tripulantes. A maioria dos mortos eram de holandeses, seus compatriotas. Outras
pessoas escaparam da morte em um ou outro caso, mas Maarten escapou duas vezes
em poucos meses de morrer em aviões da mesma companhia aérea. E ainda declarou
à imprensa que não tem medo de embarcar outra vez em voos da mesma Malaysia
Airlines. Muitos interpretariam tudo como sinais para justamente evitá-la. E
você, o que acha? (Baseado em informações do noticiário da época,
na internet.) fr
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