Em setembro de 1918, durante a Primeira Guerra
Mundial, em uma batalha na cidade de Marcoing, na França, um soldado inglês
destacou-se. Em companhia do seu reduzio pelotão, Henry Tandey demonstrou coragem na luta contra os
inimigos alemães, o que mais tarde seria premiado com uma condecoração. No
mesmo dia, ele também teve diante de si um soldado alemão, ferido. Apontando
sua arma para o inimigo, Tandey decidiu permitir que ele fugisse. Anos depois,
com o mundo envolvido na Segunda Guerra Mundial, ele veio a saber que o soldado
a que tinha poupado a vida era justamente Adolf Hitler, responsável pela morte
de milhões de pessoas e pelos horrores da perseguição aos judeus.
Em 1938, o primeiro-ministro britânico Neville
Chamberlain reuniu-se com Hitler na Alemanha, na tentativa desesperada de
evitar uma guerra, e viu a cópia de um quadro que chamou a sua atenção. Nele,
um soldado inglês carregava um companheiro ferido. Hitler tinha reconhecido no
rosto daquele soldado o homem que teve a oportunidade de matá-lo 20 anos antes
e não o fez. Chamberlain identificou o soldado, herói da Primeira Guerra,
dizendo quem ele era. A partir daí, Henry Tandey passou a ser conhecido como o
homem que deixou de matar Hitler. O quadro era do italiano Fortunino Matania, baseado em uma foto em que
Tandey aparecia carregando um ferido, publicada nos jornais de Londres durante
a Primeira Guerra Mundial. Apesar de nunca ter sido comprovada com 100% de
certeza, esta curiosidade envolvendo um dos
piores ditadores da História mundial desperta bastante interesse. fr
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