Mais um assalto a uma equipe de televisão ocorreu ontem. Uma
repórter da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo na Baixada Santista, em São
Paulo, estava entrevistando ao vivo o diretor de Vigilância em Saúde do município,
no estacionamento do Paço Municipal. Por trás, chegou um rapaz de bicicleta e
apontou uma arma para o cinegrafista (à direita, na reprodução da imagem da TV, acima) e a equipe, derrubando a câmera e roubando
celulares, relógios e correntes dos profissionais da TV e do entrevistado. Com
a queda da câmera, a entrevista foi cortada. Mais tarde, o bandido foi
identificado pela Delegacia Sede de Guarujá como sendo Luan do Nascimento da
Silva, de 21 anos, graças às imagens das câmeras de segurança do estacionamento.
Mas até a divulgação de sua identidade, ele ainda não tinha sido preso. É a
total certeza de impunidade que estimula ações ousadas como esta e outras já
ocorridas. Pelo menos este foi identificado, espero que seja preso logo. fr
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quarta-feira, 29 de abril de 2015
terça-feira, 28 de abril de 2015
Confundido e constrangido
Hoje, passando pela Praça da República, no Centro do Rio de
Janeiro, fui abordado por um camelô que me cumprimentou como se já me
conhecesse. "Oi, rapaz! Como vai? Pô, tu já ia passando e nem falava
comigo... Agora eu tô aqui, saí de lá
[como se eu fizesse alguma ideia de onde ele ficava antes!]" E apertou
minha mão. Eu tentei dizer que ele estava me confundindo com outra pessoa, mas
ele não deixava, e seguia falando, apontando para mim aos outros camelôs e
dizendo que eu era da sua "área". Para minha surpresa me deu um
perfume dos que ele vendia, e eu só queria seguir meu caminho e ir para o
trabalho, mas logo em seguida pediu para "deixar algum" só para
ajudar. Eu, já constrangido e só querendo me afastar, dei a ele 10 reais, sem
nem olhar que perfume podia ser, até porque ele colocou rápido dentro de um
saco plástico preto. Ele apertou a minha mão mais uma vez, e mandou um abraço
para o pessoal "da área". Depois, no trabalho, pensei que aquilo
podia ser uma estratégia para abordar as pessoas e vender o tal perfume, mas
conversando com colegas eles viram na internet que o perfume (na realidade, uma
colônia desodorante masculina Jequiti
Portiolli Classic Blue, 100ml) custa R$ 79,90. E por mais que possa ser uma
falsificação, claro, na mão de um camelô deve estar sendo vendido a uns R$
40,00, imagino. Não é a primeira vez que alguém me cumprimenta na rua como se
me conhecesse, mas nunca dei muita importância porque ficava por isso mesmo. Agora,
acabei recebendo uma colônia por apenas 10 reais, sem ter pedido, e sem mesmo
querer. Não vou usar, e vou acabar dando a alguém conhecido. Lamento não ter
conseguido esclarecer a situação, mas o rapaz era muito decidido, e acabou por
fazer chegar a um ponto que eu não conseguia mesmo sequer falar. Torço para não
passar por isso de novo, até porque não faço questão nenhuma de ganhar nada de
quem não conheço. fr
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Dica de livro: "O Quinze"
O livro foi a estreia de Rachel de Queiroz como escritora,
em 1930, com apenas 20 anos. A estória se passa no Ceará, mostrando os
sofrimentos de uma família por conta da terrível seca de 1915. Sem emprego,
Chico Bento se vê sem condições de sustentar a família: esposa, cinco filhos e
a cunhada. Passando fome, sede, cansaço, procuram uma vida melhor na capital,
mas no difícil caminho sofrem a humilhação de terem que se sujeitar à caridade,
além de verem a família se separar. Até se encontrarem com Conceição, jovem
professora de 22 anos e figura central do livro. fr
domingo, 26 de abril de 2015
Catadores não têm consideração, e sujam ainda mais a cidade
A cidade do Rio
de Janeiro é suja. E é suja mais pela ação de maus cidadãos, que não se
incomodam em jogar lixo nas ruas, do que necessariamente pela falta de limpeza
pública. Um dos exemplos é o que fazem os catadores de papelão e latinhas que
rasgam os sacos colocados nas ruas para serem coletados pela Comlurb e espalham
o lixo na rua. Não têm a menor preocupação com a sujeira que fazem, nem com os
riscos de entupir os bueiros e depois provocarem enchentes que podem causar a
morte de pessoas. Na foto, registrei os sacos colocados na rua pelo funcionário
do meu prédio ontem, sábado, e, depois de apenas duas horas, como um catador
deixou a rua, com o lixo espalhado. Uma vergonha! Uma opção seria a instalação
de coletores de resíduos subterrâneos, já uma realidade em vários países
europeus e que começa a aparecer em algumas cidades brasileiras. O lixo é
colocado em um recipiente de latão que leva para baixo do nível do chão,
evitando que o lixo seja espalhado e mau cheiro. O custo parece ser alto, mas
pode ser uma alternativa para o futuro. Alguma coisa tem que ser feita! fr
sábado, 25 de abril de 2015
Jornal Nacional homenageia Cid Moreira e Sergio Chapelin
Ontem, o Jornal Nacional
foi especial. Por conta das comemorações pelos 50 anos que a Rede Globo completa amanhã, dia 26 de
abril, o telejornal de maior audiência da televisão brasileira homenageou os
dois apresentadores que por mais tempo estiveram sentados na sua bancada: Cid Moreira
e Sergio Chapelin. Uma homenagem muito bacana! O Jornal Nacional foi ao ar pela
primeira vez em 1º de setembro de 1969, com a apresentação de Cid Moreira e Hilton
Gomes. Sergio Chapelin passou a apresentar o JN em 1972, e ficou na bancada duas
décadas. Cid Moreira foi o apresentador do noticiário por quase 30 anos. Outros
apresentadores do Jornal Nacional foram lembrados, inclusive alguns que estão
atualmente em emissoras concorrentes.
À época de Cid Moreira e Sergio Chapelin, os dois eram somente apresentadores, somente liam e davam a devida interpretação ao texto, redigido por outros. Os apresentadores atuais têm maior participação no programa. William Bonner, apresentador desde 1996, é também o editor-chefe. Renata Vasconcellos, que divide a atual bancada do JN desde 2013, é também editora-executiva. O tradicional "boa noite" de ontem, foi dado pelos quatro. Nos últimos anos, é inegável que o Jornal Nacional passou por várias mudanças, tornando-o mais ágil, dinâmico e melhorando muito sua isenção. É óbvio que imaginar um telejornal 100% independente e desvinculado dos interesses dos proprietários da emissora onde é exibido, é muita ingenuidade. Isso vale para todos os outros. No Brasil ou em qualquer outro país. Mas, que bom que o JN melhorou. E prestou uma bela homenagem. Parabéns! fr
À época de Cid Moreira e Sergio Chapelin, os dois eram somente apresentadores, somente liam e davam a devida interpretação ao texto, redigido por outros. Os apresentadores atuais têm maior participação no programa. William Bonner, apresentador desde 1996, é também o editor-chefe. Renata Vasconcellos, que divide a atual bancada do JN desde 2013, é também editora-executiva. O tradicional "boa noite" de ontem, foi dado pelos quatro. Nos últimos anos, é inegável que o Jornal Nacional passou por várias mudanças, tornando-o mais ágil, dinâmico e melhorando muito sua isenção. É óbvio que imaginar um telejornal 100% independente e desvinculado dos interesses dos proprietários da emissora onde é exibido, é muita ingenuidade. Isso vale para todos os outros. No Brasil ou em qualquer outro país. Mas, que bom que o JN melhorou. E prestou uma bela homenagem. Parabéns! fr
terça-feira, 21 de abril de 2015
O caminho que Tiradentes percorreu da prisão à forca

segunda-feira, 20 de abril de 2015
domingo, 19 de abril de 2015
Frases: Paulo Cézar Lima
"Eu vendi a minha medalha da FIFA e a miniatura em ouro da Taça Jules Rimet, do título mundial de 1970, para comprar cocaína." Paulo Cézar Lima, ex-jogador do Botafogo, e atacante reserva da seleção brasileira campeã mundial no México.
sábado, 18 de abril de 2015
Botafogo derrota o Fluminense e garante vaga na final
Em uma vitória de superação, o Botafogo derrotou hoje, no
Estádio Nilton Santos, o Fluminense por 2x1. Logo nos primeiros segundos do
primeiro tempo, Elvis se contundiu, saindo do jogo, e outros jogadores
terminaram o jogo sentindo cãibras. Como no sábado passado, o Fluminense
vencera também pelo mesmo placar, a decisão foi na marca dos pênaltis. E o Fogão
levou a melhor, vencendo por 9x8. Os goleiros bateram as últimas cobranças. O
goleiro do tricolor, Diego Cavalieri, chutou por cima do travessão. E Renan,
substituto do titular do Botafogo e da seleção brasileira, Jefferson, cobrou e
fez o gol que levou o Glorioso a mais uma final, que será disputada contra o
vencedor da outra semifinal, de amanhã, Flamengo ou Vasco da Gama. O Fluminense
não contou com o seu principal jogador, Fred, punido por declarações em que
levantou suspeitas contra a Federação do Estado do Rio de Janeiro. Como o
futebol é um esporte coletivo, se o Fluminense depende tanto assim de um único
jogador não merece mesmo o título. E apesar de ser o campeão da Taça Guanabara,
o Botafogo teve apenas a vantagem de dois empates, não a de dois resultados
iguais, contra o quarto colocado. Eu prefiro a forma de disputa de antes,
quando havia dois turnos (a Taça Guanabara e a Taça Rio), e depois os dois
campeões jogavam entre si para decidir o campeão do estadual. Ou, então, que se
reduza o número de clubes, e todos se enfrentem duas vezes nos dois turnos,
para depois haver a decisão entre os dois vencedores. Esta é ainda melhor. Seja
como for, o Fogão está na final! fr
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Dica de filme: "36"
França, 2004, Ação
Direção: Olivier Marchal
Com: Daniel Auteuil, Gerard Depardide
Uma gangue comete seguidos roubos em Paris, executando-os com
muita violência. Pressionada pela imprensa, a polícia precisa dar uma resposta
rápida e eficiente. Dois policiais, chefes de divisões de segurança diversas,
estão à frente do caso, cada qual com os seus métodos e interesses. Aquele que
conseguir prender os bandidos conseguirá também o cargo de diretor geral. O
filme mostra que a polícia de um país como a França também tem a sua “banda
podre”: corrupção, violência e práticas justiceiras. fr
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Bracher: Pintura e Permanência
Ontem, fui à exposição "Bracher: Pintura &
Permanência", no primeiro andar do Centro Cultural Banco do Brasil, em seu
primeiro dia. São 86 obras desse artista mineiro, Carlos Bernardo Bracher, de
74 anos, além de exibição de vídeos-documentários sobre sua vida e obra. fr
- No dia, estavam gravando um vídeo com o artista, sentado, na sala de entrada de sua casa em Juiz de Fora, reconstruída com as peças, os quadros e móveis originais.
- Reprodução do ateliê do pintor Carlos Bracher, em Ouro Preto, Minas Gerais, no térreo do CCBB.
- "Tríptico das Montanhas de Minas", óleo sobre tela, 1976 (coleção do artista, Ouro Preto).
- "Duplo Autorretrato Cubista", óleo sobre tela, 1970 (coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro).
- Uma das salas da exposição no CCBB, com os quadros expostos.
- "Autorretrato Dourado", óleo sobre tela, 1983 (coleção do artista, Ouro Preto).
- O interior do ateliê do artista, reproduzido no térreo do CCBB.
- "Igreja São Francisco de Assis, São João del Rei", óleo sobre tela, 2014 (coleção do artista, Ouro Preto).
- "Violino, Partitura e Flores", 2000 (coleção do artista, Ouro Preto).
- "Retrato de Milton Nascimento", óleo sobre tela, 2000 (coleção Milton Nascimento, Rio de Janeiro).
- O cavalete e o material de pintura do artista.
- "Retrato de Chico Buarque", óleo sobre tela, 1999 (coleção Chico Buarque de Holanda).
- "Pão de Açúcar", óleo sobre tela, 2008 (coleção Paulo Chaves de Resende Martins, Brasília).
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Igreja Universal não aceita homenagem a Dom Hélder Câmara
É lamentável que em pleno século 21, e no Brasil, tenhamos
que conviver com práticas preconceituosas, atrasadas e ignorantes. A Igreja
Universal ainda se recusa a dizer o nome da Av. Dom Hélder Câmara, no Rio de
Janeiro, onde ela tem dois dos seus templos. Prefere se referir a ela em seus
programas exibidos na TV Record como "antiga Av. Suburbana", apesar
do nome ter mudado há mais de 15 anos! As demais denominações evangélicas que
têm igrejas na avenida usam o nome correto sem problema nenhum. A Universal
não. Triste! Nada justifica essa atitude agressiva e desnecessária. Até porque
as pessoas iriam se acostumar muito mais rápido se ninguém mais usasse o nome
antigo. Dom Hélder Câmara é um nome respeitado não apenas pelos católicos, mas
por todas as religiões. Ele combateu a ditadura militar e lutou contra a
pobreza e a miséria no Brasil. A homenagem prestada a ele no Rio de Janeiro é
merecida e todos devem aceitá-la com satisfação, sabendo que o homenageado fez
por merecê-la. fr
terça-feira, 14 de abril de 2015
A tradicional Rua do Ouvidor
Nas fotos, o início da tradicional Rua do Ouvidor, no Rio de
Janeiro. Uma das mais antigas ruas da cidade, ela existe desde 1574, quando era
chamada de Rua Desvio do Mar. É uma rua estreita, com sobrados antigos, e
exclusiva para pedestres. Ao fundo das fotos, vê-se a Igreja de Nossa senhora
da Lapa dos Mercadores, no número 35 (à esquerda), e a Igreja da Irmandade da
Santa Cruz dos Militares, na esquina com a Rua Primeiro de Março nº 36 (à
direita). Atrás, também nessa rua, um enorme edifício moderno, que contrasta
com os antigos prédios desse trecho da Rua do Ouvidor. A Rua passou a ter o
nome atual já no século 18, quando o Ouvidor Francisco Berquó da Silva Pereira
passou a morar lá. Foi a primeira grande rua comercial do Rio de Janeiro; a rua
onde foi instalada a primeira iluminação a gás e a primeira iluminação elétrica
da cidade. Nesse tempo, chegou a ser a mais importante rua carioca, onde se
instalavam os comerciantes europeus vendendo as grandes novidades da moda, e onde
também estavam as sedes da maioria dos jornais. No trecho das fotos, estão
localizados vários restaurantes. À noite, principalmente às sextas-feiras, ele
fica tomado de mesas e cadeiras, aonde as pessoas vão para conversar e beber um
pouco. No restante da rua, estão localizados prédios maiores e mais recentes. fr
segunda-feira, 13 de abril de 2015
domingo, 12 de abril de 2015
Os políticos são o reflexo da sociedade
Hoje,
milhares de pessoas foram às ruas, em várias cidades do Brasil, protestar
contra o governo da presidente Dilma Rousseff e a corrupção em seu governo. Eu
sou favorável a essas manifestações, é sempre bom ver o povo se organizando de
forma pacífica para exercer o seu direito de expressar sua opinião nas ruas. Eu
não estou satisfeito com esse governo, assim como não fiquei satisfeito com as
administrações anteriores, seja do PT, seja do PSDB. Foram governos que
deixaram a desejar.
Mas,
sou de opinião que a falta de honestidade de nossos políticos, homens e
mulheres, em Brasília, nos estados e nos municípios, é um reflexo da atitude
das pessoas em seu dia a dia. Hoje, presenciei, na prática, o que estou
escrevendo. No ônibus, paguei a passagem com uma nota de R$ 20,00, e fui
sentar. Como acontece com certa frequência, a trocadora deu o troco a menos,
acreditando que eu não iria conferir, e guardaria o dinheiro. Mas, eu conferi.
E ela deu o troco como se eu tivesse pago duas passagens de R$ 3,40. Quando
reclamei, ela deu a desculpa esfarrapada que pensava que uma moça tinha entrado
comigo. Se fosse verdade, é óbvio que ela iria procurar receber o dinheiro
dessa tal moça, afinal ela tem que pagar do seu bolso a diferença no final do
seu dia de trabalho. Mas, não o fez.
Mais
à frente, outro exemplo. Uma moça entrou com o filho, junto com várias outras,
em um ponto em frente a uma igreja evangélica. Até aí nada demais, se não fosse
o fato dessa moça ter pago com cartão de estudante. A trocadora, agora
resolvendo criticar as atitudes amorais, reclamou (bem alto) que a moça estava
errada. Segundo ela, para usar o cartão de estudante, a moça teria que estar
uniformizada, e, pior, não em um domingo, quando todo mundo sabe que não tem
aula. Apesar de estar com razão, a trocadora liberou o pagamento com o cartão
de estudante. Em pleno domingo! A moça, provavelmente saindo da igreja,
reclamou, "alegando" que a trocadora não era a "dona do ônibus",
ou seja, de acordo com sua lógica torta, não devia estar tão atenta para essa
prática errada que ela disse estar acostumada a fazer, e nenhum outro trocador
reclamou.
A
triste conclusão é que as pessoas no Brasil reclamam dos políticos, mas cometem
os seus erros, os seus "jeitinhos", e são também desonestos, assim
como os nossos "representantes" em Brasília, nos estados e nos municípios.
Que moral, então, muitos dos que reclamam têm para criticar os políticos? É uma
vergonha, mas os políticos são o reflexo da maioria dos cidadãos que no dia a
dia desrespeitam a lei e procuram se beneficiar através de atitudes desonestas
e antiéticas. Lamentável! fr
sábado, 11 de abril de 2015
"A Turma do Lambe-Lambe", Daniel Azulay
Uma das lembranças de minha infância, o programa "A
Turma do Lambe-Lambe", era apresentado por Daniel Azulay, na TVE, apenas
para o Rio de Janeiro, e depois em rede nacional na TV Bandeirantes. Ele
ensinava a desenhar brincando, e mostrava como transformar objetos simples e
fáceis de conseguir - como embalagens de isopor de ovos, caixas de fósforos e
de sapatos - em brinquedos. Entre os quadros do programa, havia o "Pincel
Mágico", em que as crianças procuravam adivinhar qual o desenho que estava
na tela em branco, à medida que Daniel Azulay pincelava por cima; o desenho
aparecia aos poucos. Em geral, ele se vestia com uma gravata borboleta e
suspensórios, e sempre se despedia dizendo "Algodão doce pra vocês!".
E se auto-definia como sendo "o irmãozinho mais velho, que não era nem
senhor, nem professor". Como eu gostava de desenhar, gostava muito do
programa.
O Daniel Azulay chegou a mostrar na TV desenhos meus que eu enviei (na época, por carta mesmo, pelos Correios); um deles era o Pita, um dos personagens da Turma do Lambe-Lambe, que eu desenhei com a camisa do Botafogo. Lembro desse dia, fiquei muito contente em ver o Daniel Azulay me mandando um abraço e comentando os meus desenhos no ar. Muitos anos depois, em 1998, eu o conheci pessoalmente quando assisti à gravação de um novo programa que ele passou a fazer na TV Bandeirantes, "Oficina de Desenho Daniel Azulay". Entrevistei ele para uma reportagem que fiz sobre a história dos quadrinhos para a "Revista de Comunicação", uma ótima revista que era publicada no Rio de Janeiro e patrocinada exclusivamente pela Coca-Cola. Artista, desenhista, músico, educador, além de pintar também quadros e comandar a sua "Oficina de Desenhos Daniel Azulay". Uma das boas lembranças da minha infância. fr
sexta-feira, 10 de abril de 2015
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Botafogo é campeão da Taça Guanabara
O Botafogo é campeão da Taça Guanabara! Os torcedores do
Flamengo e a maioria da imprensa esportiva já davam como certa a conquista pelo
Flamengo. Mas o Fogão venceu o Macaé ontem, e o Flamengo somente empatou em 0x0
com o Nova Iguaçu, penúltimo colocado e rebaixado para a Segunda Divisão. Calamos
a boca de muita gente! Foram 15 jogos, 11 vitórias, 31 gols marcados e somente
nove sofridos. Botafogo e Flamengo terminaram empatados em tudo. O critério que
desempatou a favor do Glorioso foi justamente o confronto entre os dois. O Botafogo
venceu o Flamengo por 1x0 na sétima rodada. Não tem melhor maneira de
desempatar. Uma conquista merecida! A partir de agora, o Botafogo, como campeão da Taça Guanabara, tem
a vantagem do empate, tantos nas semifinais, quanto nas finais, se passar pelo
Fluminense, nos próximos sábados (dias 11 e 18). Flamengo e Vasco da Gama fazem
o outro confronto, com a vantagem do empate para o primeiro, como segundo
colocado na Taça Guanabara. Tem muita coisa pela frente, nada de comemorar
antes da hora. Mas foi muito bom ver o Fogão já começar a dar a volta por cima,
e responder as provocações no campo! É campeão!!!! fr
Campanha vitoriosa do campeão da Taça Guanabara de 2015:
1x0 Boavista - 31/01 – São Januário
2x2 Volta Redonda - 04/02 – Estádio da Cidadania
4x0 Bonsucesso – 07/02 – Estádio Nilton Santos
3x0 Bangu – 11/02 - Estádio de Los Larios
3x0 Friburguense – 18/02 - Estádio Eduardo Guinle
2x1 Nova Iguaçu – 21/02 – Estádio Nilton Santos
1x0 Flamengo – 01/3 – Maracanã
1x3 Fluminense – 08/3 – Maracanã
3x0 Tigres – 11/3 – Estádio Nilton Santos
3x0 Resende – 15/3 – Estádio Nilton Santos
1x0 Cabofriense – 22/3 - Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo
1x1 Barra Mansa – 25/3 – Estádio da Cidadania
1x1 Vasco da Gama – 29/3 – Maracanã
4x1 Madureira – 05/4 – Estádio Nilton Santos
1x0 Macaé – 08/4 – Estádio Nilton Santos quarta-feira, 8 de abril de 2015
Dedo de Deus
Estive em Teresópolis, no domingo. Na foto, o 'Dedo de
Deus', um pico com 1.692 metros de altitude, localizado na Serra dos Órgãos. O
curioso é que, apesar de ser símbolo da cidade de Teresópolis, o 'Dedo de Deus'
não fica localizado lá. Durante muito tempo, o município de Magé reclamou do fato
dos teresopolitanos usarem a imagem do pico na divulgação do seu turismo. Em
1990, sem ter conseguido por fim à essa utilização, que julgava indevida, Magé
teve o distrito de Guapimirim, onde fica o pico, emancipado. Assim, o 'Dedo de
Deus", na realidade, fica no município de Guapimirim, mas é melhor visto
de Teresópolis, que continua fazendo uso de sua imagem, a começar na bandeira.
A imagem do 'Dedo de Deus' também está presente na bandeira do estado do Rio de
Janeiro. A região é muito procurada para caminhadas e escaladas. fr
sábado, 4 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Transplante de cabeça começa a deixar de ser ficção
A
ciência e a medicina têm avançado espantosamente nas últimas décadas. No final
de fevereiro, a revista inglesa NewScientist
publicou uma reportagem abordando a possibilidade de em 2017 termos o primeiro
transplante humano de cabeça no mundo. A repercussão, claro, foi mundial. A
pesquisa é desenvolvida pelo médico italiano Sergio Canavero, da Universidade
de Turim, na Itália. Ele a apresentará oficialmente na conferência anual da
Academia Americana de Cirurgiões Neurológicos e Ortopédicos, em Annapolis, Maryland,
em junho, a fim de estimular que outros especialistas se unam à sua pesquisa.
Segundo Canavero, a intenção é possibilitar que pessoas com doenças
degenerativas ou câncer que tenha se espalhado pelo corpo possam continuar
vivendo em um corpo de um doador que tenha tido morte cerebral. A pesquisa
médica prevê que, após a cirurgia de transplante de cabeça, o paciente
permaneceria de três a quatro semanas em coma, com eletrodos implantados no
corpo a fim de estimular a medula, e, assim, fortalecer as novas conexões
nervosas. Segundo o médico italiano, já existe condições de evitar uma possível
rejeição do corpo à nova cabeça. A medicina já vem tentando o transplante de
cabeças em animais. Os primeiros foram realizados em 1954, por um cirurgião
soviético, em cachorros, mas eles sobreviveram poucos dias. Em 1970, ocorreu um
transplante de cabeça entre macacos, na Universidade Case Western, em
Cleaveland, Ohio, nos Estados Unidos, mas sem tentar reconectar a medula,
mantendo o animal paralisado. O macaco sobreviveu nove dias. De acordo com
Sergio Canavero, aspectos éticos e religiosos serão grandes dificultadores para
o desenvolvimento de sua pesquisa nos Estados Unidos e na Europa, mas, se for
preciso, a levará para outra região do mundo. E acrescenta que muitas pessoas
já demonstraram interesse em se submeter à cirurgia. Eu sou de opinião que tais
procedimentos não são impossíveis de se tornar realidade, deixando de vez de
serem apenas tema de filmes e livros de ficção científica. O mundo daqui a 50
ou 100 anos é uma verdadeira incógnita. Assim como quando estudamos como ele era
há 50 ou 100 anos antes, vemos como mudou comparável ao que passamos a ter à nossa disposição:
transplantes de coração, pulmões, fígado; clonagem de animais, por exemplo.
Desejo, porém, que todos esses avanços científicos e médicos favoreçam a todos
no mundo, não apenas aos mais ricos, e que respeitem sempre aspectos éticos.
Enfim, que sejam para salvar vidas e torná-las menos sofridas. fr
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Uma senhora idosa no banco dos réus
☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺
Uma senhora idosa, com uma expressão
doce e tranquila, estava no banco dos réus.
O juiz inicia a sessão, e
pergunta-lhe a idade.
- Acabei de fazer 89 anos.
- Muito bem, conte-nos o que ocorreu
no primeiro dia do mês de abril do ano passado.
- Eu estava sentada na cadeira de
balanço, na varanda de casa, quando o filho dos meus vizinhos sentou-se ao meu
lado.
- A senhora o conhecia?
- Não muito, só de vista.
- Continue... O que aconteceu
depois?
- Ele começou a acariciar minha
coxa.
- E a senhora, o que fez? O
interrompeu?
- Não!
- Posso saber por que não?
- Porque... porque foi muito
agradável! Ninguém havia feito isso comigo desde que o meu marido faleceu, há
mais de 30 anos.
- Bem, e depois?
- Ele passou a acariciar os meus
seios...
- Bom, nesse momento, a senhora
mandou que ele parasse?
- Não!
- Por que não, minha senhora?
- Porque isso me fez sentir viva e
feliz. Não me sentia assim há muito, muito tempo...
- O que houve depois?
- Bom... Eu já estava pegando fogo,
fora de mim, completamente sem controle... Eu disse: ‘Você é lindo! E eu não
sei o que é sentir um homem há anos... vamos pra cama, quero que você me
possua!’
- Nossa! E ele, ele fez sexo com a
senhora?
- Porra nenhuma! O safado riu, e
gritou: “Primeiro de abril! Primeiro de abril!” Foi aí que eu dei os três tiros
no filho da puta!
☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺☺
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