Opinião
Hoje,
tem votação na Câmara dos Deputados para decidir se o processo de impeachment contra a presidente Dilma
Rousseff prossegue ou não.
O
vice-presidente Michel Temer e Dilma não se dão, brigam publicamente, o que
deixa claro que a aliança PT-PMDB para a reeleição em 2014 foi puramente fisiológica.
Os partidos políticos no Brasil se interessam apenas por uma coisa: cargos públicos,
poder e dinheiro.
Não
me entusiasmo pelo impeachment da presidente porque não ficou claro e
incontestável que ela tenha cometido crime que o justifique. Não porque eu
considere que ela tenha feito um bom governo, porque não vem fazendo.
Eu
estou desanimado com a política.
O
grande problema do Brasil não é a permanência ou a saída da presidente. A
verdade é que a corrupção não surgiu nos governos do PT, já existia nos
anteriores, sempre existiu.
Nos
anos dos dois governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), foram
realizadas as privatizações, que, na época, eram defendidas sob a justificativa
de que o Estado deveria ser enxugado e atuar diretamente nas áreas de sua
responsabilidade, notadamente Saúde, Educação, Segurança e Transportes. Foram
bilhões e bilhões de dólares arrecadados com as privatizações, que supostamente
deveriam ser aplicados justamente nessas áreas. E onde foi parar todo esse
dinheiro?
Dilma
Rousseff, Michel Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Aécio Neves, família
Sarney, e tantos e tantos outros, são parte do problema, estão longe de ser a
solução.
Eu
continuo torcendo para que novas lideranças surjam no país, porque essas que
estão há anos se perpetuando no poder não vão nunca querer levar à frente as
mudanças que o Brasil necessita. Renovação já!
fr
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