Objetos pessoais de Pelé foram, de fato, leiloados. Foram
dois mil itens, colocados à venda pela casa Julien's, em Londres, nos dias 7 a
9 deste mês. Tudo foi vendido, e a quantia arrecadada foi de US$ 5 milhões
(mais de R$ 17 milhões), sendo a de maior valor a cópia da Taça Jules Rimes,
vendida por US$ 570 mil. Pelé divulgou que parte da coleção ele doou para a
cidade de Santos, e que doará um percentual do valor arrecadado com o leilão a
um hospital pediátrico de Curitiba (PR), mas não disse qual. Eu não critico o
Pelé, afinal os objetos são dele e ele os conseguiu por mérito próprio, mas
como brasileiro apenas lamento que uma coleção histórica como esta tenha sido
desfeita, com os objetos tendo sido vendidos para diferentes partes do mundo. Essa
coleção deveria estar em um museu aqui no Brasil. Mas a verdade é que muitos
atletas brasileiros importantes acabaram morrendo doentes e com dificuldades
financeiras, muitas vezes esquecidos pela mídia. Pelé tem o direito de fazer o
que quiser com o que é seu. Outros itens vendidos: as medalhas do mundiais da FIFA; a bola do seu 1000º gol,
marcado em 1969, no Maracanã, contra o Vasco da Gama; camisas da seleção
brasileira, do Santos e do Cosmos, pelos quais jogou; o troféu de Atleta do Século;
boletins escolares; passaportes; título eleitoral; e até mesmo exames de ressonância magnética da
cabeça de Pelé; e presentes recebidos de atletas e políticos. fr
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