
A estátua em homenagem a Dom Hélder Câmara fica na Avenida
que leva o seu nome, em frente à Igreja de São Benedito, em Pilares, Rio de
Janeiro. Inaugurada no dia 13 de novembro de 2010, a estátua de bronze tem 1.80
metro de altura, cerca de 250 quilos e foi feita pelo escultor Otto Dumovich. A
homenagem se deu ainda por conta das comemorações do seu centenário (7/02/1909 –
27/8/1999). Dom Hélder Câmara destacou-se pela defesa dos
direitos humanos e em especial dos pobres. Criticava o que considerava “excesso
de pompa” e o luxo nas vestimentas dos religiosos, inclusive do próprio Papa.
Pessoa simples abriu mão de residir no Palácio da Arquidiocese de Olinda e
Recife, preferindo morar em uma casa humilde nos fundos da Igreja das
Fronteiras, nos arredores do centro de Recife. Não usava o carro colocado à sua
disposição pela Igreja, e andava a pé ou de ônibus, ou de carona que os moradores
de Recife faziam questão de lhe dar quando o encontravam pelas ruas da cidade. Durante
a ditadura militar, a imprensa foi impedida de sequer mencionar o nome de Dom
Hélder Câmara. Para denegri-lo, o governo costumava acusá-lo de ser
‘comunista’. Conhecido como o “Dom da Paz” e “o Arcebispo das Favelas”, foi
indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz. Foi homenageado com diversos
títulos ‘honoris causa’. Foi o 11º de 13 filhos de pais de vida modesta. Oito
de seus irmãos faleceram devido a uma gripe que atingiu a região onde morava,
no Ceará. Em 1936, foi transferido para o Rio de Janeiro, onde ficou 28 anos.
Eleito bispo em 1952. Em 1964, foi nomeado pelo Papa Paulo VI arcebispo de Olinda e Recife. fr


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