O Cemitério – Stephen King, São Paulo, Círculo do Livro, 1983, 381 páginas.
Jovem casal, Louis e Rachel, muda-se com os dois filhos pequenos para
uma casa, à beira de uma movimentada estrada. Médico, Louis fora contratado
para trabalhar em uma universidade e a casa foi considerada uma boa escolha.
Fazem amizade com Judson Crandall, o vizinho de frente, um senhor de 83 anos,
que morava na mesma casa a vida inteira. Crandall mostra aos novos vizinhos o
cemitério de bichos, aonde se chega por uma trilha nos fundos da casa de Louis por
dois quilômetros por um bosque. Acontecimentos trágicos se sucedem, a partir de
então. No primeiro dia de trabalho, Louis atende um estudante que sofreu grave
acidente de moto, e, antes de morrer, faz uma advertência sobre o local que
fica atrás de sua casa. Mais à frente, o gato da filha aparece morto, e Louis
fica preocupado como a menina, de apenas cinco anos, reagiria. Crandall, então,
o leva pelo bosque até um cemitério indígena, que fica depois do de animais, e
diz para o médico enterrar o animal. No dia seguinte, o gato aparece em casa,
sujo e cheirando mal, para surpresa de Louis. Com o tempo, a família percebe
que o gato, até então, tranquilo e carinhoso, mostra-se muito diferente. Uma
outra tragédia ainda pior aconteceria, quando seu filho, o pequeno Gage, é
atropelado em frente à casa. Perturbado, Louis decide fazer o mesmo com o
filho, apesar dos apelos de Crandall. Stephen King é considerado um dos mais
destacados autores do gênero de terror. O livro deu
origem a um filme, "O Cemitério
Maldito" ("Pet Sematary", EUA, 1989, Terror,
Direção: Mary Lambert; Com: Dale Midkiff, Fred Gwynne, Denise Crosby). A palavra
'cemitério' em inglês é escrita errado, com 's', por conta da placa colocada no
local, assim redigida pelos moradores, na estória. Assisti ao filme
logo depois de ler o livro. O filme também é bom, também mantendo o suspense.
Mas há algumas alterações do filme para a estória original do livro. No filme,
a esposa de Judson Crandall não aparece, e, em seu lugar, aparece uma empregada
que acaba se matando. As constantes conversas na varanda de Crandall também
não. E o final, que no livro deixa por conta da imaginação dos leitores, no
filme mostra de maneira clara o que acontece com Louis. Seja como for, indico o
livro e o filme! fr
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