Hoje, mais um ministro do governo Michel Temer pede demissão.
Dessa vez, foi o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima,
pivô de mais uma crise por conta de um prédio de luxo em Salvador, não liberado
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ele teria
pressionado o ministro da Cultura, Marcelo Calero, que pediu demissão no
dia 18 de novembro, denunciando a interferência, e dizendo que o presidente
também teria intercedido a favor da liberação. Calero chegou a gravar as reuniões
entre ele e Temer. Antes deles, no dia 9 de setembro, o advogado-geral da
União, com status de ministro, Fábio Medina Osório foi afastado após um
desentendimento com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. O ministro do
Turismo, Henrique Eduardo Alves, pediu demissão no dia 16 de junho, depois
de ter o seu nome citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio
Machado, segundo o qual ele teria recebido propinas no valor de um milhão e
meio de reais, entre 2008 e 2014. O ministro da Transparência, Fiscalização
e Controle, Fabiano Silveira, foi afastado no dia 30 de maio, após uma
conversa sua com o presidente do Senado, Renan Calheiros, ter sido divulgada na
imprensa, em que ele criticava a atuação da Procuradoria Geral da República na
Operação Lava Jato. O primeiro ministro a deixar o cargo, no dia 23 de maio,
foi o de Planejamento, Romero Jucá, apenas uma semana e meia após sua
nomeação, também por uma conversa divulgada pela imprensa, dessa vez com Sérgio
Machado, em que ele defende a adoção de medidas a fim de parar a Operação Lava
Jato. Ou seja, foram SEIS MINISTROS
afastados, em apenas cerca de TRÊS MESES de governo Temer. Uma vergonha! fr 😕
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