No Brasil, os
produtos anunciam qualidades que não têm, e a fiscalização, que deveria coibir
essa propaganda enganosa, não o faz. Os azeites extravirgens são um exemplo. O
azeite extravirgem tem menor acidez que o virgem. De acordo com teste de
qualidade feito pela Proteste, ONG de defesa dos direitos do consumidor, de 20
produtos, oito foram reprovados por fraude contra o consumidor ou classificação
diversa da informada no rótulo, tendo sido solicitada a sua retirada do
mercado.
As marcas
FIGUEIRA DA FOZ, TRADIÇÃO, QUINTA D'ALDEIA e PRAMESA tiveram comprovada,
através de análise em laboratório, a prática de adulteração, com a adição de
outros óleos vegetais, o que a lei proíbe.
As marcas
QUALITÁ, BEIRÃO, CARREFOUR DISCOUNT e FILIPPO BERIO informam no rótulo serem
extravirgens, quando, na realidade, são apenas virgens, que são mais baratos.
Ou seja, o consumidor está pagando mais caro.
O teste considerou
como efetivamente azeites extravirgens as marcas LA ESPAÑOLA, CARBONELL,
SERRATA, GALLO e BORGES.
A pesquisa da
Proteste apontou a marca COCINERO
como a mais bem avaliada, com a melhor relação custo-benefício. Seus pontos
fracos são a embalagem ser de plástico, já que as de vidro escuro conservam
melhor o alimento; e o seu rótulo, que não traz a informação da data de envase
(a colocação do azeite na embalagem). Mas ela apresentou os melhores resultados
e os melhores preços, em média.
Essas pesquisas
são de enorme importância para a orientação do consumidor. Na realidade, os
produtos que não estão adequados, nem deveriam ter sido autorizados para venda.
Eu, ontem, já pude comprar o azeite extravirgem sabendo qual o melhor, e paguei
R$ 16,58 no Walmart, de fato um preço bem razoável diante das outras marcas que
estavam no mercado. fr
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