O Parque dos
Dinossauros – Michael Crichton, São Paulo, Best Seller, Círculo do Livro,
1991, 473 páginas.
O milionário John Hammond financia pesquisas de estudiosos
de dinossauros e compra uma ilha na Costa Rica, onde construiu um enorme
parque. Nele, os seus cientistas desenvolvem clonagem de dinossauros a partir
do seu sangue extraído por insetos, encontrados em árvores pré-históricas
fossilizadas. O projeto prevê a clonagem apenas de fêmeas, a fim de evitar a
procriação descontrolada. O parque iria render milhões de dólares em lucros por
conta da venda de ingressos, produtos relacionados e até mesmo de pequenos
dinossauros domésticos, que se alimentariam de ração própria. Em uma visita de
inspeção, exigência dos seus sócios, à qual se juntaram dois palentólogos e um
matemático, convidados por Hammond na esperança que se posicionem a favor da
liberação do parque, além de duas crianças, suas netas, as coisas fogem de
controle. Um dos membros da equipe do parque é subornado por concorrentes para
roubar embriões de dinossauros, e para conseguir passá-los a um contato, que os
levaria para fora da ilha sem que percebessem, planeja o que seria uma rápida
saída do escritório, de carro, desligando as cercas eletrificadas. Mas acaba se
perdendo no caminho, por conta de uma forte chuva e da escuridão da noite, o
que faz com que os dinossauros escapem. Além disso, ao contrário do planejado,
os animais estavam se multiplicando, pois foi utilizado o DNA de sapos
africanos para o preenchimento de espaços no mapeamento genético dos
dinossauros, animais que têm a possibilidade de mudar de sexo espontaneamente.
A partir daí, quem estava no controle do parque eram os dinossauros, e as
pessoas nele passaram a ter que lutar para sobreviver. Após terminar de ler o
livro, quis rever o filme: "Jurassic Park: O Parque dos
Dinossauros" (Jurassic Park), EUA, 1993, ficção
científica, direção de Steven Spielberg, com Sam Neill, Laura Dern, Jeff
Goldblum, Richard Attenborough e Samuel L. Jackson, em um pequeno papel, como
um dos membros da equipe do parque. O filme tem algumas mudanças em relação ao
livro, algumas "adaptações", como dizem. No livro, os palentólogos
Alan Grant e Ellie Sattler não são um casal, ela inclusive é noiva de outro,
mas o filme dá a entender que sejam. O milionário John Hammond, no livro, acaba
sendo atacado por vários procompsognatos, pequenos, mas ferozes dinossauros,
dando a entender que teria sido devorado vivo. No filme, ele caminha junto com
os demais sobreviventes, para dentro do helicóptero. É até compreensível,
afinal ele viria a fazer parte da continuação, quatro anos depois. No livro, é
o seu neto que consegue descobrir como trancar os portões do parque, através do
computador. No filme, é a neta. Eu indico o livro e o filme. fr
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