Primeira fase, grupo
3:
03/6/1978: Brasil 1x1
Suécia – Estádio Jose Maria Minella, Mar Del Plata

Não foi um bom jogo, o segundo
tempo foi mesmo muito ruim. Rivellino correu muito, e passava por ele a maioria
das jogadas brasileiras. A Suécia abriu o placar aos 37 minutos do primeiro tempo,
com Sjoberg, após Zico perder a bola no campo de ataque e dar origem a um
contra-ataque, e a defesa brasileira bobear. Menos de um minuto depois, Toninho
Cerezo deu um passe lateral no meio-campo, que lembrou muito a besteira que ele
viria fazer quatro anos depois no jogo com a Itália, que nos eliminou do
Mundial da Espanha. Para sorte brasileira, em 1978, Sjoberg não conseguiu
interceptar o passe. Aos 45 minutos, o mesmo Cerezo fez um lançamento da
direita para Reinaldo, que venceu o marcador e fez o gol de empate e comemorou
com o braço direito erguido e o punho fechado, um gesto, segundo ele mesmo
disse anos depois, "revolucionário e socialista". Nesse jogo
aconteceu um dos maiores erros da arbitragem em Mundiais. Aos 45 minutos do
segundo tempo, após cobrança de escanteio cobrada por Nelinho, Zico marcou de
cabeça o gol de desempate, mas o árbitro galês Clive Thomas não o validou, alegando
ter encerrado o jogo enquanto a bola estava no ar. Um absurdo! Apesar de não
ter feito uma boa estreia, o Brasil merecia
mais a vitória do que a Suécia. fr
Escalação (em ordem numérica da camisa): Leão, Toninho,
Oscar, Amaral, Toninho Cerezo (Dirceu), Edinho, Zico, Reinaldo, Rivellino,
Batista e Gil (Nelinho).
07/6/1978: Brasil 0x0 Espanha – Estádio Jose Maria Minella, Mar Del
Plata
O jogo foi ruim – principalmente
o primeiro tempo – , com muitos passes errados, de ambos os lados. Rivellino
não jogou, devido a uma contusão, e o goleiro Leão passou a capitão. Aos 11
minutos do segundo tempo, após lançamento de Dirceu em profundidade do
meio-campo para Toninho Cerezo, dois jogadores espanhóis esperaram que o
goleiro fizesse a defesa, a bola sobrou livre para Reinaldo, que chutou em cima
do goleiro. Uma excelente oportunidade desperdiçada. Nesse jogo, no segundo tempo,
Jorge Mendonça começou a aquecer aos 21 minutos, mas somente entrou no lugar de
Zico aos 39; foram 18 minutos aquecendo. Aos 29 minutos do segundo tempo, após
péssima saída de Leão, a bola sobrou limpa para o espanhol, mas Amaral salvou o
gol duas vezes (veja o vídeo abaixo). Foi a melhor oportunidade do jogo. No
outro jogo da rodada, a Áustria garantiu sua classificação para a segunda fase,
ao vencer o seu segundo jogo. O Brasil, com apenas dois empates, ainda tinha
que vencer o próximo jogo para garantir sua classificação. fr
Escalação: Leão, Nelinho (Gil), Oscar, Amaral, Edinho,
Toninho Cerezo (Chicão), Batista, Dirceu, Toninho, Reinaldo e Zico (Jorge
Mendonça).
11/6/1978: Brasil 1x0
Áustria – Estádio Jose Maria Minella, Mar Del Plata
O Brasil jogou sem Reinaldo e
Rivellino, precisando da vitória para garantir a classificação. Zico somente
entrou aos 38 minutos do segundo tempo. E o gol somente saiu aos 40 minutos do
primeiro tempo, após cruzamento de Jorge Mendonça nos pés de Roberto Dinamite, que
chutou no ângulo direito do gol austríaco; a bola ainda desviou em um
adversário. O goleiro Leão não foi exigido no primeiro tempo. O segundo tempo
foi bem melhor, e foi equilibrado. Apesar da derrota, a Áustria acabou em
primeiro no grupo, com o Brasil em segundo. Ambos terminaram com quatro pontos,
mas os austríacos tiveram duas vitórias, e o Brasil somente uma. fr
Escalação: Leão, Toninho, Oscar, Amaral, Rodrigues Neto,
Toninho Cerezo (Chicão), Batista, Jorge Mendonça (Zico), Roberto Dinamite,
Dirceu e Gil.
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