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sexta-feira, 16 de março de 2018

Vereadora é executada no Rio de Janeiro

          A violência no Brasil está cada vez mais assustando a todos, principalmente no estado do Rio de janeiro, e em sua capital. Quarta-feira à noite, a vereadora Marielle Franco (PSOL), de 38 anos, foi, ao que tudo indica, executada com quatro tiros na cabeça, no bairro do Estácio. Ela estava voltando de um compromisso no Centro, acompanhada do motorista, que também morreu, e de uma assessora, que sobreviveu, com ferimentos leves provocados pelos estilhaços do vidro do veículo.

O carro em que a vereadora estava teria sido seguido por quatro quilômetros por um outro, que emparelhou a ele, e de onde saíram os assassinos, que dispararam 13 vezes, atingindo nove tiros na lataria e quatro no vidro. A violência parece aumentar, mesmo o estado sob intervenção federal, e a sensação é que está fora de controle. Mata-se por qualquer motivo. Se a vítima não tem o que roubar, os bandidos atiram; se tem, eles atiram do mesmo jeito. E fazem isso sem medo ou muita preocupação com a ação da polícia. Parece que o Brasil está caminhando a passos rápidos para viver a situação pela qual a Colômbia passou na época dos poderosos narcotraficantes, ou o México passa atualmente. Os bandidos não temem nem matar políticos ou autoridades.
A vereadora em questão, pelo que a imprensa divulgou, tem uma atuação na defesa dos direitos civis, principalmente as mulheres e os negros, mas não teria recebido ameaças de morte, e não estaria denunciando a ação de bandidos ou policiais especificamente. Vivemos momentos de medo, em que as pessoas se assustam facilmente com qualquer barulho mais forte e que se assemelhe a tiros. Os responsáveis pela Segurança pública precisam tomar medidas urgentes, e combater de maneira eficiente e forte a ação da criminalidade no Rio de Janeiro e no país como um todo. E também atuar no sentido de vigiar as nossas fronteiras, por onde entram livremente drogas e armamentos pesados, que armam e financiam os exércitos do crime. fr

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