A violência no Brasil está cada vez mais
assustando a todos, principalmente no estado do Rio de janeiro, e em sua
capital. Quarta-feira à noite, a vereadora Marielle Franco (PSOL), de 38 anos,
foi, ao que tudo indica, executada com quatro tiros na cabeça, no bairro do
Estácio. Ela estava voltando de um compromisso no Centro, acompanhada do
motorista, que também morreu, e de uma assessora, que sobreviveu, com
ferimentos leves provocados pelos estilhaços do vidro do veículo.
O carro em que a vereadora estava teria sido
seguido por quatro quilômetros por um outro, que emparelhou a ele, e de onde
saíram os assassinos, que dispararam 13 vezes, atingindo nove tiros na lataria
e quatro no vidro. A violência parece aumentar, mesmo o estado sob intervenção federal,
e a sensação é que está fora de controle. Mata-se por qualquer motivo. Se a
vítima não tem o que roubar, os bandidos atiram; se tem, eles atiram do mesmo
jeito. E fazem isso sem medo ou muita preocupação com a ação da polícia. Parece
que o Brasil está caminhando a passos rápidos para viver a situação pela qual a
Colômbia passou na época dos poderosos narcotraficantes, ou o México passa
atualmente. Os bandidos não temem nem matar políticos ou autoridades.
A vereadora em questão, pelo que a imprensa divulgou,
tem uma atuação na defesa dos direitos civis, principalmente as mulheres e os
negros, mas não teria recebido ameaças de morte, e não estaria denunciando a
ação de bandidos ou policiais especificamente. Vivemos momentos de medo, em que
as pessoas se assustam facilmente com qualquer barulho mais forte e que se
assemelhe a tiros. Os responsáveis pela Segurança pública precisam tomar
medidas urgentes, e combater de maneira eficiente e forte a ação da
criminalidade no Rio de Janeiro e no país como um todo. E também atuar no
sentido de vigiar as nossas fronteiras, por onde entram livremente drogas e
armamentos pesados, que armam e financiam os exércitos do crime. fr

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