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sexta-feira, 9 de março de 2018

Delfim Netto, ministro da ditadura militar, é investigado pela Lava Jato


O ex-deputado Delfim Netto, de 89 anos, está sendo investigado pelo Ministério Público Federal por suspeita de receber 10% das propinas dadas por empreiteiras ao MDB e ao PT referente às obras da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. É a 49ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada hoje, dia 9, batizada de “Buona Fortuna”. O juiz federal Sergio Moro determinou o bloqueio de 4,4 milhões em dinheiro e bens do político, cuja defesa alega que os valores que ele recebeu foi por conta de “consultoria prestada” às empresas. Delfim Netto e outros investigados na operação tiveram os seus sigilos bancário e telefônico quebrados. Ele foi uma das figuras mais influentes na época da ditadura militar, tendo exercido, entre outros, as funções de ministro da Fazenda, de 1967 a 1974; da Agricultura, em 1979 e do Planejamento, de 1979 a 1985; além de embaixador da França, de 1974 a 1978. Foi um dos ministros que assinou e ratificou o AI-5, em 1968, Ato Institucional que endureceu a ditadura. Delfim Netto exerceu também o cargo de deputado federal por São Paulo de 1987 (constituinte) a 2006, portanto, em cinco mandatos. E passou por seis partidos políticos: PDS, PPR, PPB, PP e MDB. Eu fico contente em ver que as investigações chegaram a mais um dos “medalhões” da política brasileira. É uma pena que a Justiça não retroceda e investigue tudo o que fizeram durante a época da ditadura militar (1964-1985), seja a roubalheira, seja a tortura; teria muito o que descobrir! fr

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