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sábado, 9 de junho de 2018

Praça dos Restauradores


Estivemos hoje na Praça dos Restauradores, que leva este nome em homenagem à restauração da independência de Portugal e o fim da União Ibérica, em 1640. Ela fica na chamada “baixa Lisboa”. Com o desaparecimento do rei Dom Sebastião durante a batalha de Alcácer-Quibir, em Marrocos, em 1578, Portugal passou por um vazio no poder, já que o monarca não tinha herdeiros, o que possibilitou que a Espanha reivindicasse e forçasse assumir o comando do trono português.
A chamada União Ibérica, em que Portugal ficou sob o comando espanhol, durou de 1580 até 1º de dezembro de 1640, quando os portugueses conseguiram recuperar o comando do trono. A partir de então, assumiu a Dinastia de Bragança, a quarta e última que reinou em Portugal, de 1640 até o fim da monarquia portuguesa, com a proclamação da República em 1910.
No centro da Praça está o Monumento aos Restauradores, um obelisco de 30 metros de altura inaugurado no ano de 1886. O projeto é do arquiteto Antônio Tomás da Fonseca, que ficou em segundo lugar para a escolha de outro monumento, o D. Pedro IV, nosso D. Pedro I; e a construção ficou sob a responsabilidade de Sérgio Augusto de Barros.
            De acordo com a página da Câmara Municipal de Lisboa na internet, o Monumento aos Restauradores tem a seguinte distribuição, que dá para ser vista nas fotos que eu fiz (abaixo):
“Ao nível do pedestal encontramos 2 estátuas alegóricas de bronze: a Sul, obra de Alberto Nunes, temos o Génio da Independência, figura masculina alada, que exibe as correntes partidas do domínio estrangeiro; a Norte, da autoria de Simões de Almeida (tio), temos o Génio da Vitória, figura feminina, que empunha na mão esquerda uma palma e na direita, erguida ao alto, uma coroa de louros. Nas faces do pedestal e do obelisco são visíveis os nomes e as datas das principais batalhas da Restauração.”
            Segundo o wikipedia, esse monumento “foi custeado por subscrição pública, aberta em Portugal e no Brasil, gerida por uma comissão sob a presidência do Marquês de Sá da Bandeira impulsionado pela Comissão Central do 1º de Dezembro de 1640 do qual fazia parte”. A página da Câmara Municipal de Lisboa informa que esta comissão foi criada em agosto de 1861 com o propósito de organizar os festejos da Restauração. E foi essa comissão que decidiu pela construção do obelisco e qual sua localização.
O chão da praça é constituído por mosaico português. Seguindo a Praça dos Restauradores pelo início da Av. da Liberdade, vai-se até a Praça Marquês do Pombal, um caminho de 1.9 km segundo o Google Maps, que dá para ser feito a pé se a pessoa estiver razoavelmente em forma. Como eu estou com minha mãe, preferi ir de autocarro (ônibus). Indo pelo outro extremo vai-se à Praça do Rossio, ou Praça D. Pedro IV, mas esta é bem mais próximo, em poucos minutos se chega lá. Mais à frente vou mostrar nossos passeios por esses dois lugares. fr
 
 
 
 
 
 

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