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sábado, 9 de junho de 2018

Arco do Triunfo da Rua Augusta

 
Continuando o passeio, passamos pela Praça D. Pedro IV, da qual eu escreverei mais à frente, e seguimos pela Rua Augusta até a Praça do Comércio, para visitarmos o Arco do Triunfo. A Rua Augusta é uma tradicional rua de Lisboa, fechada ao trânsito de automóveis, com várias lojas, pequenas e também de marcas famosas. Ao longo dela têm vários artistas de ruas se apresentando, artesãos e vendedores ambulantes. O nome é em homenagem à “Augusta figura do rei D. José I”. No seu início, na Praça do Comércio, tem o Arco do Triunfo e o seu término é na Praça D. Pedro IV.
A construção do Arco foi decidida em 1759, inserida no projeto do Marquês de Pombal de reconstrução da cidade de Lisboa, destruída por um terremoto quatro anos antes. As obras foram desenvolvidas e interrompidas algumas vezes nas décadas seguintes, e a sua conclusão ocorreu somente em 1873.
            De acordo com o wikipedia:

Na parte superior do arco, é possível observar esculturas de Célestin Anatole Calmels, enquanto num plano inferior se encontram esculturas de Vítor Bastos. As esculturas de Calmels representam a Glória, coroando o Génio e o Valor. As esculturas de Vítor Bastos representam Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal. Na lateral esquerda, o rio Tejo, e na direita o rio Douro, da autoria também do escultor Vítor Bastos. Os rios Tejo e Douro delimitam a região onde alegadamente viviam os Lusitanos.”

            Em uma das minhas fotos abaixo dá para ler a inscrição no alto do Arco, em latim, que, ainda segundo o wikepdia, significa: “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”.
            Passando pelo Arco do Triunfo chegamos à Praça do Comércio, que se estende até as margens do rio Tejo (veja foto abaixo) e é considerada uma das maiores praças europeias. A página “www.dicasdelisboa.com.br” detalha a importância histórica da praça:
Foi utilizada como residência do rei Manuel I a partir de 1511, juntamente com a sua biblioteca com mais de 70.000 volumes. No entanto, o terremoto de 1755 de Lisboa destruiu a residência do rei D. Manuel I, assim como sua enorme biblioteca, e foi a partir da reconstrução da praça pelo plano de Marquês de Pombal, que ela se tornou um dos pontos mais importantes de Lisboa. Atualmente os edifícios que ficam na Praça do Terreiro do Paço estão ocupados por ministérios portugueses, departamentos governamentais e também hotéis e restaurantes.” 
            Foram vários os acontecimentos relevantes ocorridos na Praça do Comércio, entre eles o assassinato do rei D. Carlos e de seu filho, o príncipe real D. Luís Filipe, em 1908; alguns dos discursos feitos por Salazar durante o Estado Novo português; e uma missa celebrada pelo papa Bento 16 em 2010.
A região da praça foi utilizada como estacionamento até a década de 1990, quando, felizmente, passou a ser ocupada por eventos culturais e espetáculos públicos. No centro da Praça do Comércio está a estátua equestre do rei D. José I, construída em 1775, de autoria de Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português do século 18.
            D. José I (1714-1777), rei de Portugal e Algarves de 1750 até morrer, aos 62 anos, é conhecido como “o Reformador”, e foi durante o seu reinado que o seu secretário de Estado, Marquês de Pombal, empreendeu uma revolucionária reforma que mudou o país. fr











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