Domingo, dia 24, fomos conhecer a Igreja da Ordem Terceira de Nossa
Senhora do Monte do Carmo, ou simplesmente Igreja do Carmo, no Largo do Carmo,
aqui em Faro. A igreja foi fundada em 1713, e em 1747 teve a fachada e parte do
prédio original demolidas, e um prédio maior foi construído. A igreja foi sendo
concluída ao longo dos anos. Em 1755, o piso foi terminado; em 1878, foi a vez
da torre que fica onde o sol se põe, e no início do século 19, a torre onde o
sol aparece. No interior da igreja foi utilizado nas imagens ouro trazido do
Brasil, que também financiou boa parte de sua construção.
Nos fundos, tem a Capela dos Ossos, que acaba
sendo a maior atração, principalmente para os turistas. Ela foi construída em
1816, utilizando as ossadas de mais de mil monges que estavam enterrados em um
antigo cemitério da Ordem Terceira. Os ossos decoram a entrada e o interior da
capela, inclusive o teto. Uma curiosidade: em determinado momento eu ouvi
algumas vozes, e fui até uma porta no fundo da capela e vi que vinham de
crianças em uma creche. É cobrada uma taxa de um euro por pessoa, mas eu só
fiquei sabendo disso depois, porque quando entramos ninguém nos cobrou. Acho
que o senhor que fica responsável pela cobrança devia estar muito ocupado
conversando com uma senhora, e nem deu importância para quem passava por ele.
A decoração
de uma capela de ossos tem muito de macabro, mas era um costume em alguns
países na Europa no século 19, e tinha o objetivo de mostrar como a vida é
transitória. No piso da capela de Faro, estão os restos mortais de algumas
pessoas. E há também um altar decorado com ossos, no lado externo da capela. Há
outras capelas de ossos em Portugal, por exemplo: a de Évora, a mais antiga e
mais conhecida; as de Alcantarilha e Lagos, também no Algarve; a de Campo
Maior, no Alentejo; e a de Monforte, a menor de todas, que fica também em
Évora. Informações
históricas são da Wikipédia. fr
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